segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Bulbo's Intrepid Adventure


Nome: Bulbo's Intrepid Adventure
Editora: Zenobi Software
Autor: John Wilson
Género: Aventura de texto
Ano de lançamento: 2019
Teclas: NA
Joystick:  NA
Memória: 48 / 128 K
Número de jogadores: 1

A personagem de Bulbo apareceu pela primeira vez para o Spectrum em 1986 na aventura An Everyday Tale of a Seeker of Gold, que deu origem a uma trilogia, posteriormente lançada também na compilação The Balrogian Trilogy. E John Wilson, que tem aproveitado as potencialidades do motor Adventuron para nos últimos meses converter para este computador novos jogos, deu agora lustro à Aventura Intrépida de Bulbo, em tradução literal.

Quem conhece os trabalhos de John Wilson não irá ficar surpreendido com o que vai encontrar em Bulbo's Intrepid Adventure. Já os outros, que apenas recentemente descobriram as aventuras de texto (como é o caso presente), cada novo jogo que aparece, tem sempre algo que o agarra. E é o que aqui se passa, pois apesar de estarmos perante uma aventura que à primeira vista parece bastante imediata, com as várias respostas / acções possíveis listadas, todas mais ou menos óbvias, rapidamente começamos a tropeçar nas armadilhas que o autor deixou. Tanto que neste momento ainda andamos às aranhas para passar precisamente uma aranha gigante que insiste em barrar-nos o caminho. Não levámos assim a aventura até ao fim, mas aquilo que vimos (quase três quarto dos jogo), já nos dá uma ideia muito aproximada do que aqui se encontra.


A história mais uma vez remete para o universo de Tolkien. Assim, Bulbo estava muito descansadinho da sua vida em casa, a fumar o seu cachimbo e a ouvir o barulho da chuva a bater nas janelas, quando batem à porta. Bulbo não ficou nada contente, até porque não esperava visitas. E ainda menos contente fica quando vê a casa invadida por um magote de "Elves", a exigirem a sua presença na busca de um tesouro. Começa então aqui a aventura...

A missão é longa, e após cada acção surge uma descrição bastante detalhada do local e daquilo que se encontra à volta. E é precisamente o que mais gostámos nesta aventura. Os diálogos estão cheios de humor, muito bem escritos, mantendo sempre o interesse. Falta talvez alguma profundidade para aqueles que estão mais habituados a lidar com este género de jogos, mas para os iniciados, parece-nos uma bela forma de se começar a tomar contacto com as aventuras da Zenobi, maioritariamente com longos textos, sem qualquer imagem, apelando continuamente à nossa imaginação.

De referir também que a aventura em si tem três partes, sendo o suplemento com o magnetic scroll (o nome será muito familiar para os que conhecem a Zenobi), o corolário das outras partes. Se por acaso jogarem num emulador e não no Spectrum, então terão que descobrir como se grava e se carrega os "saves". É que as parte 2 e 3 exigem a gravação do final da parte anterior, o que nem sempre é imediato. 

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