segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

El Caballero y la Muerte



Nome: El Caballero y la Muerte
Editora: Sequentia Soft
Autores: Fran Kapilla e Ruber Eaglenest
Género: Aventura de texto
Ano de lançamento: 2020
Teclas: Não redefiníveis
Joystick:  NA
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

Da Sequentia Soft, autores de jogos como Peplum ou El Mosquetero de la Reina, chega-nos mais uma aventura de texto ao estilo das Aventuras Fantásticas (ou "choose your own adventure" no original). Já falamos um pouco dela aqui na nossa preview, mas chegou agora a altura de lhe fazer uma verdadeira análise.

Foi criada por ocasião da Global Game Jam 2020 e utiliza o interessante engine MuCho de Jari Komppa. O enredo que nos apresentam é essencialmente uma versão reduzida do argumento d'O Sétimo Selo, a obra-prima cinematográfica de Ingmar Bergman, com um ambiente bem conseguido, mas uma interactividade limitada e pouco entusiasmante.


Se a nível de textos temos uma narrativa bastante fiel à do filme e até com alguns momentos novos que encaixariam totalmente na obra original, infelizmente as opções que nos são dadas não parecem alterar muito o resultado neste nossa "aventura". Se dispuséssemos as várias opções de diálogo num esquema com ligações entre si, veríamos que apenas uma opção nos dará para avançar directamente para a próxima cena, servindo as outras de meras diversões, pequenos momentos, que sendo finalizadas nos levam a retornar ao enredo principal sem que este se altere de qualquer modo.


Também é uma experiência bastante curta, o que compreendemos, pois foi o resultado da GameJam que já referimos, uma competição de criação de jogos em 48 horas. Tendo isto em conta até é um resultado bastante impressionante, já que a parte gráfica foi bem cuidada na maioria dos screens e sabemos que não é possível converter directamente os ecrãs do filme original e manter uma qualidade aceitável sem alguma edição de imagem.


Infelizmente não há muito mais que possamos adiantar, mas assinalamos que gostámos de ver uma aposta em enredos mais complexos, fora das típicas aventuras de texto de fantasia e ficção científica e uma homenagem a um clássico da Sétima Arte. Uma experiência curta, mas bem conseguida que nos aguça a curiosidade para a segunda parte e nos deixa a expectativa de que possamos ter mais opções no futuro que "fujam" um pouco ao que já conhecemos do filme original. Só assim conseguiremos verdadeiramente "entrar" na história e não meramente assistir ao que nos parece uma "projecção de slides".

2 comentários:

  1. Os ecrãs parecem muito pequenos, para um conto fica pouco visível

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