quinta-feira, 2 de abril de 2020

Jungle Queen


Nome: Jungle Queen
Editora: NA
Autor: Gabriele Amore
Ano de lançamento: 2020
Género: Acção
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 / 128 K
Número de jogadores: 1

Gabriele Amore volta ao ataque, menos de um mês depois de ter lançado um tributo a Donkey Kong, jogo ao qual até achámos certa piada, embora não estivesse concluído, o que também é habitual nesse autor. E o seu novo jogo até se encontra acabado, tendo para isso a comunidade dado a sua ajuda, no entanto, não se livrando de vários bugs em cada um dos níveis.

Em Jungle Queen a história inverte-se, não é o Rei da Selva que tem que salvar Jane, mas sim esta que tem que salvar Tarzan. Pontuação máxima para a originalidade da ideia de Amore, mesmo tendo sido adaptado de um velho jogo das arcadas.

Outro aspecto que gostámos neste mini-jogo é a sua diversidade. São apenas quatro níveis, e cada um mais pequeno que os outros, mas também completamente distintos. Assim, no primeiro nível, Jane desloca-se de liana em liana. Essas vão-se aproximando e afastando, e cabe a nós conseguir apanhá-las quando se encontram mais próximas de Jane, doutra forma cai à água e perde um das três vidas com que inicia o jogo. Realce neste nível para o sprite de Jane, excelente por sinal, normalmente uma boa característica dos jogos de Amore. Uma pena que de vez em quando apareça um bug: uma terceira liana que aparece estática no ecrã e apenas serve para confundir.


Depois de apanhar 10 lianas, Jane atira-se ao rio e segue-se uma luta com os jacarés. O objectivo é arpoá-los, quando estes se aproximam da nossa heroína. Mas há que ter cuidado para não sermos apanhados pelas suas enormes mandíbulas, nem tocar nos pequenos peixes amarelos que vão nadando no rio, pois são altamente tóxicos. O sprite do jacaré é mais uma vez um mimo, uma pena que o sistema de colisão esteja tão pouco apurado, pois é possível andar por cima do jacaré sem se ser atingido pelo mesmo, e quando isso acontece, um colour clash terrível aparece.

Segue-se um terceiro nível onde mais uma vez o sistema de colisão faz das suas. Num ecrã com scroll horizontal, vão rolando pedras sobre as quais temos que saltar. Além disso um pássaro vai voando pelos céus, de vez em quando deitando os seus dejectos, tóxicos para a Jane (e para qualquer um de nós, acrescente-se). O objectivo é atingir o pássaro, sem que Jane seja atingida pela suas poias ou pela pedra. Quando o pássaro é atingido, transforma-se num frango, sendo necessário apanhá-lo. No entanto, como o sistema de colisão não está muito apurado, temos que acertar no pássaro diversas vezes até esse morrer, e muitas vezes passamos por cima do frango e esse não é contabilizado.


Depois de 10 pássaros depenados e devidamente assados, seguimos para o quarto e último nível, ainda mais pequeno que os restantes, e com mais alguns bugs pelo meio. É composto apenas por dois ecrãs, e temos apenas que saltar sobre os dois índios que aparecem em cada um deles. Chegamos ao pé de Tarzan, e se tivermos a sorte do caldeirão não ter desaparecido no meio da confusão, o jogo termina.

É de facto uma pena que o jogo seja tão pequeno (em menos de cinco minutos termina-se), e que não esteja devidamente limpo de bugs, já que os gráficos, a diversidade nos níveis, a originalidade da ideia e a música, poderiam elevar o jogo a outro patamar. Mais uma vez repetimos: seria preferível Amore dedicar-se mais a cada um dos seus jogos, em vez de lançar trabalhos atrás de trabalhos, muitas vezes inacabados.

Poderão aqui descarregar Jungle Queen.

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