domingo, 31 de janeiro de 2021

Jogo do Mês: Transylvanian Castle 2: The Eye of Velnor

Os Jogos no Computador - Esta semana é só Pokes!

A secção "Os Jogos no Computador" do Correio da Manhã recebeu tantas cartas dos leitores que não restou outra hipótese a Paulo Ferreira: teve que dedicar uma edição semanal só com contribuições e pedidos de ajuda dos leitores. Foi o caso desta edição que terá sido publicada ainda no ano 1989.

Um dos materiais enviados foi uma solução bastante completa de "Back to Skool" que certamente terá sido de grande utilidade para os fãs deste jogo da Microsphere. Também foram publicados inúmeros pokes e dicas para jogos como "Bruce Lee", "Sir Fred", "Earthligh", "Road Runner", entre outros. Para os mais afoitos a teclar pequenas listagens em BASIC também publicaram-se alguns carregadores para jogos, sendo um deles para o "Plexar".

Muito do material enviado teve origem em grupos ou clubes de jovens, que se juntavam em torno do interesse comum pelos jogos, e procuravam estas secções de leitores para se darem a conhecer ao mundo. Nesta publicação apresentaram-se a "Perfect Software", "Space Harrier's" e a "Euro Software".

A digitalização pode ser descarregada aqui.

sábado, 30 de janeiro de 2021

Vencedores GOTY 2020

E depois de uma competição muito renhida e de uma cerimónia muito digna, estamos em condições de anunciar a classificação final do Planeta Sinclair Awards: GOTY 2020

Aproveitamos ainda para partilhar um excelente documento criado pelo Paulo Carmo. Nele têm todas as informações necessárias para cada um dos jogos a concurso, incluindo o local onde os podem descarregar e a nossa review. Podem aqui visualizar o documento.

Os nossos agradecimentos também ao Museu LOAD ZX Spectrum por nos ajudar nesta enorme tarefa. Quem sabe para o ano a cerimónia seja presencial no próprio museu, em Cantanhede.

Sem mais delongas, vamos então aos vencedores:

Gráficos

  1. Wonderful Dizzy
  2. Delta's Shadow
  3. Marsmare: Alienation
  4. White Jaguar
  5. Bonnie and Clyde
Ecrã de Carregamento

  1. Wonderful Dizzy
  2. Vampire Vengeance
  3. Mire Mare
  4. Black & White
  5. Pataslocas
Som

  1. Delta's Shadow
  2. Code-112
  3. La Reliquia
  4. Bonnie and Clyde
  5. Mr Hair & the Fly
Quebra-cabeças e perícia

  1. Cosmic Payback
  2. Dungeons of Gomilandia
  3. Binary land
  4. Coloco
  5. Pac-Hack Plus
Aventura e RPG

  1. Wonderful Dizzy
  2. Neadeital
  3. Yoyo's Great Adventure
  4. Mire Mare
  5. Ghastly Getaway Dizzy
Plataformas

  1. Bonnie and Clyde
  2. 24 Hour Parsley People
  3. La Reliquia
  4. Vampire Vengeance
  5. Cocoa and the Time Machine e Black & White
Acção e shoot'em'up

  1. Delta's Shadow
  2. Marsmare: Alienation
  3. Alien Girl
  4. Hell Yeah!
  5. Laserbirds
Aventura de texto

  1. On the Queen's Footsteps
  2. The Curse of Rabenstein
  3. Mirror Mirror
  4. The Seance
  5. Retarded Creatures & Caverns II
Basic

  1. Wudang
  2. Red Raid: the Beginning
  3. Pataslocas
  4. Reverse Pong
  5. Colonos ZX
GOTY
 
  1. Wonderful Dizzy
  2. Delta's Shadow
  3. Cosmic Payback
  4. Marsmare: Alienation
  5. Bonnie and Clyde
  6. Neadeital
  7. Dungeons of Gomilandia
  8. White Jaguar
  9. Vampire Vengeance
  10. Wudang

Graficos II (MIA)


Há uns tempos, o Rui Figueiredo tinha emprestado ao Pedro Pimenta umas cassetes com alguns jogos. A maior parte das cassetes caminhava para ficar com as gravações apagadas, pelo que pegamos-lhe na altura exacta. Assim, no meio de pequenos programas caseiros, que a seu tempo serão disponibilizados à comunidade, vinha um muito, muito interessante. Foi o cabo dos trabalhos para o recuperar, com longos dias até conseguir ter uma versão funcional e muito corte e costura pelo meio, para depois descobrir que já tinha o programa preservado através de uma cassete que nos tinha sido emprestada por um outro contributor. Enfim...

Gráficos II (versão 2.1) foi criado em 1985 por Luís Rodrigues. Curioso é que o programa, um utilitário que permite construir gráficos de modo muito profissional, entrou no mercado comercial (vinha com um manual, que infelizmente não conseguirmos recuperar), no entanto nunca o vimos referido em publicação alguma. Isto leva-nos a reflectir sobre a quantidade de programas portugueses que chegaram a ser vendidos nas lojas e não estão referidos em local algum (temos mais uns quantos nessas condições para partilhar.


O menu inicial do programa mostra desde logo uma impressionante quantidade de opções, permitindo configurar vários tipos de gráficos. Realmente o manual daria muito jeito, mas aos poucos fomos brincando com o programa e conseguimos criar umas coisas engraçadas.

Outra das opções que nos chamou a atenção foi a das Operações com Floppy. Só conhecemos um outro programa, por sinal um utilitário lançado pelo Projecto Futurismo (ainda não disponibilizado), que permite esta funcionalidade. Isto mostra o quanto este programa estava bem feito.

Já agora, o que aconteceu às restantes versões? E a Gráficos I? Se algum dos nossos leitores o souber ou tiver o manual, por favor entre em contacto connosco. Entretanto podem aqui descarregar o programa.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Evento GOTY 2020 - Planeta Sinclair Awards

E estamos quase no dia D. É já amanhã que vai decorrer o grande evento GOTY 2020, (mais) uma parceria entre Planeta Sinclair e o Museu LOAD ZX Spectrum.

Informação sobre todos os candidatos e elementos do júri pode aqui ser consultada. Neste momento já sabemos quem vão ser os grandes vencedores e podemos acrescentar que foi uma luta renhida em algumas categorias. Tão renhida, que na categoria Rainha tivemos que nos socorrer dos factores de desempate. Quem será o grande vencedor?

Assim, amanhã a partir das 21 horas (9.00 PM GMT), iremos revelar ao mundo os melhores de 2020 e o grande vencedor do GOTY e do prémio acima, numa emissão que vai contar com os elementos de Planeta Sinclair e do Museu LOAD ZX Spectrum. Estejam atentos e subscrevam também o canal, pois vai haver muita surpresa nos próximos tempos...

Computo Manias n.º 13

E em Outubro de 1990 a Computo Manias chega ao fim. O número 13 é muito importante, não só por ser o último, mas também porque colocou a peça final que necessitávamos para resolver o puzzle de Talismã. 

Assim, em Setembro de 2018 fizemos um pouco de futurologia e de forma um pouco especulativa e arriscada, até, deixámos as nossas impressões sobre o jogo Talismã e sobre aquilo que teria acontecido às partes 3 e 4, mas também sobre o facto do jogo ter sido criado em 1987, a comunicação social ter falado dele na altura, e o ecrã ter a data de 1990. Pois bem, acertámos na mouche e podemos agora revelar parte da história.

Saiu efectivamente uma primeira versão de Talismã em 1987, que foi enviada para alguns jornais. É preciso não esquecer que os autores eram jornalistas e muito bem relacionados no meio. Mas por dificuldades várias, apenas em 1990 o jogo foi lançado no circuito comercial através da Softmail. Do pacote constavam as partes 1 e 2 do jogo, bem como o respectivo manual, do qual também já tínhamos conhecimento. Entretanto, as partes 3 e 4 já estavam a ser trabalhadas, inclusive com uma versão para o mercado britânico. O seu lançamento dependia do sucesso comercial das partes 1 e 2, mas também de acordos de distribuição para outros mercados. E por várias razões, isso nunca chegou a acontecer (e está aqui parte da história que não podemos revelar).

Em suma, apenas existe as partes 1 e 2 (não temos autorização para as partilhar), as partes 3 e 4 não chegaram a ser finalizadas, pelo menos que tenhamos conhecimento, e parte da história é revelada neste número da Computo Manias, que pode aqui ser descarregado, cortesia do Pedro Santos

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Álgebra 1 (TS 1000 MIA)


Os nossos leitores já sabem, às Quintas disponibilizamos MIA's para o ZX80 / ZX81 / Timex 1000 / Timex 1500. Começámos pela LOG, pela importância (desconhecida) que esta editora portuense teve na cena portuguesa do Spectrum do início dos anos 80. Agora vamos avançar para a Timex, temos muita coisa para partilhar, uma boa parte vinda do nosso amigo Jose Manuel, de El Trastero del Spectrum.

O primeiro deles é Álgebra I e pode aqui ser descarregado. 

Somewhere in Hell


Nome: Somewhere in Hell
Editora: NA
Autor: Packobilly Urbaneja
Ano de lançamento: 2021
Género: Acção
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Memória: 48 / 128 K
Número de jogadores: 1

Depois do muito aclamado MagicAble, Packobilly lança-se em novas aventuras, inspirando-se em George Romero, o conhecido realizador de filmes de terror, cuja obra maior, Night of the Living Dead, deixou arrepiada muita gente. Tal e qual como com Somewhere in Hell. E se estamos perante um jogo de terror, nada melhor do que nos socorrermos de Davi Gracia para ajudar a torná-lo ainda um pouco mais terrorífico (e difícil).

Também não falta o manual que acompanha o jogo, com uma história digna do mesmo. Assim, o Padre Jeremiah sempre foi um bom pastor, Inteiramente devotado à sua Igreja e ao seu rebanho. Naquela manhã de Domingo, preparava-se para dar a missa, mas havia um ambiente estranho. Sentia-se um fedor pútrido, o cheiro da morte... O padre correu então para os portões, alarmado com os gemidos e gritos guturais que vinham de fora. E o que encontrou, nem nos seus piores pesadelos poderia ter imaginado: os fiéis encharcados em sangue, caminhavam tipo zombies. Nos seus olhos via-se o horror. Invadiram tudo e não se via vivalma à vista. Apenas teve tempo de fechar os portões da igreja. O que aconteceu depois ainda foi pior. Teve uma visão na qual uma uma força divina o possuía e lhe mostrou qual a sua missão. Tinha que criar uma aliança estável entre o Céu e o Inferno, capaz de limpar o submundo das almas e recolocar tudo num equilíbrio perfeito. 

O padre não era diferente de todos nós e também tinha um alter ego. À sua alma limpa e pura, contrapunha-se o mais cruel, lascivo e ímpio demónio que habitava o submundo. E foi esta criatura que foi também colocada no terreno para ajudar a repor a ordem. Jeremiah, de forma calma mas sem conseguir esquecer todas aquelas pessoas infectadas, correu para as galerias, daí para o Parque das Divindades, e por sua vez para o Campo dos Piedosos, o cemitério onde supostamente tudo deveria acabar. Pelo menos ele o esperava...


Somewhere in Hell é então composto por duas partes distintas. Mérito para o autor, que conseguiu dar uma diversidade bastante interessante, no entanto, nenhuma delas está isentas de falhas, como iremos ver.  

Na primeira parte assumimos o papel do padre bondoso, Jeremiah. Nas galerias ou nos jardins, as almas atormentadas vão vagueando erraticamente, assim como outros seres vão perseguindo o nosso personagem. O objectivo é recolher a tabela Ouija, o Vaso das Almas e o Símbolo da Invocação, exactamente por esta ordem, única forma de aplacar o Demónio. Os objectos têm que ser recolhidos rapidamente, pois no canto superior do ecrã, uma barra vermelha mostra o tempo / energia disponível, que vai diminuindo à medida que os segundos passam. Além disso, se alguma das almas penadas tocar em Jeremiah, a barra diminui abruptamente. Quando esta se esgota, perde-se uma vida. Felizmente que os objectos que já tiverem sido apanhados, continuam na nossa posse, evitando ter que se percorrer novamente o mesmo caminho.

O principal problema nesta fase está relacionado com um sistema de colisão pouco afinado, normalmente jogando contra nós. Assim, apenas nos movimentarmos nas quatro direcções habituais, isto é, cima-baixo-direita-esquerda, mas o programador tentou criar um efeito 3D, e por essa razão, os caminhos estão dispostos na diagonal. O resultado é ficarmos frequentemente presos em obstáculos, não só perdendo-se seguros preciosos para se tentar retomar o caminho correcto, mas a situação piorando quando temos inimigos ao redor. Quando isso acontece, perde-se a maior parte do tempo / energia disponível e a conclusão do nível fica irremediavelmente comprometida. Nesta fase cada nível tem apenas dois ecrãs e, se tudo correr bem e apanharmos os objectos na ordem indicada, quando recolhemos o Símbolo da Invocação, imediatamente somos transportados para a fase seguinte.


Na segunda fase entra em cena o Alter Ego de Jeremiah. Este tem que esmagar as almas penadas (e apenas estas), saltando por cima delas. A mecânica de jogo é substancialmente diferente, passando para um típico platformer, no qual temos que ir saltando de plataforma para plataforma, contornando os inimigos que são de evitar, e tentando atingir os outros a pés juntos, isto é, cair-lhes sobre a cabeça. E aqui entra em cena um segundo problema: o salto é um pouco errático, levando a que por vezes estejamos a saltar para pontos onde não queremos ir, normalmente com consequências fatais. É quase como se a função do salto tivesse vida própria. Se intencional, ou não, isso não sabemos, mas de facto nem sempre resulta bem. Ainda por cima não conseguimos chegar ao fim do jogo, pois no nível do ecrã cima, que parece ser um misto da fase 1 com a fase 2, não conseguimos fazer com que o nosso personagem progrida. Por um lado não conseguimos passar para o suposto segundo ecrã, por outro não conseguimos passar para a parte de cima do cenário. Será falha nossa? Será bug? Vamos tentar perceber, pois a nossa análise poder ter saído enviesada por esta razão.

Quanto aos gráficos, percebe-se a ideia de colocar o fundo vermelho, representando o Inferno. No entanto, o resultado é uma mixórdia de cores em alguns ecrãs, que provoca um aspecto visual que confunde ainda mais o jogador. A par das lacunas já apontadas e de um nível de dificuldade bastante (demasiado) elevado, haverá muita gente a entrar em desespero e a não persistir.

Confessamos que este lançamento de Packobilly nos deixou um sabor agridoce na boca. Depois de MagicAble, o qual bastante elogiámos, parece-nos que foi agora dado um passo atrás. A história é sem dúvida interessante, a ideia é prometedora, mas alguns aspectos do jogo parecem não estar suficientemente calibrados. Limitamos assim a análise apenas aos níveis que conseguimos passar, ficando agora ansiosamente à espera de um walkthrough completo, por forma a ver onde estamos a ficar bloqueados. 

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Clube Z80 n.º 20


Partilhamos hoje o número 20 de Clube Z80, edição de Maio de 1984. 

Poderão aqui descarregar este número do Clube Z80. A revista original pertence ao espólio do Museu Load ZX Spectrum, estando para consulta nesse local.

20 Jogos (MIA)

 

Algures entre 1982 e 1983, a LOG lançou no mercado uma colectânea com 20 pequenos jogos. Parecem-nos todos type-ins de revistas da época, devidamente traduzidos para português. Pelo meio talvez se encontre algum original, mas não nos parece, pelo que vimos foi tudo plágio puro e duro. Sim, a LOG não tinha apenas programas originais, também se dedicou a alguma pirataria, pois encontrámos várias cassetes com jogos bem conhecidos da época. De qualquer forma, não deixa de ser um registo importante, até porque temos assim a oportunidade de experimentar as versões portuguesas.

Podem aqui descarregar os dois lados da cassete.

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

E também saiu Ninja Poison


David Gracia já o tinha prometido: depois de Danterrifik II, tinha mais trabalhos em curso. Primeiro ajudou Packobilly em Somewhere in Hell, e agora lança Ninja Poison. A temática do horror está sempre presente em todos os seus trabalhos, e os cenários e sprites muito característicos de David (aka Toku) começam a fazer história. 

O jogo tem duas partes, a segunda delas apenas acessível após se terminar a primeira e se obter o código de acesso. Apenas esperamos que não seja tão difícil com a saga de Danterrifik, ou até de Somewhere in Hell, pois o elevado nível de dificuldade acaba por fazer com que muitos jogadores desistam prematuramente.

A analisar assim que tivermos um tempinho disponível, mas até lá podem aqui descarregar o jogo.

Saiu Dark Transit

 

E graças a Modern ZX-Retro Gaming, tomámos conhecimento de novo jogo: Dark Transit. Em tons futuristas, foi desenvolvido por Sasa Bjedovic AkA/Goliat com recurso ao velhinho 2D Game Maker. Isso nota-se perfeitamente ao nível da jogabilidade, que parece um pouco estranha, em especial quando se tenta saltar.

O tempo é pouco, mas tentaremos arranjar algum para ver este jogo mais em pormenor. Até lá, poderão descarregá-lo aqui.

TotoGauss


TotoGauss, tal como o nome indica, junta no mesmo programa o jogo do Totoloto e a Distribuição de Gauss (ou Distribuição Normal, se preferirem). Não iremos aqui entrar no campo da estatística (ou no dos jogos da sorte) para detalhar estes conceitos, mas o que a Paula Silva desenvolveu foi uma maneira funcional de se visualizar a probabilidade de sair uma determinada chave. Ou melhor, não uma determinada chave, mas o somatório dos seis números da chave.

Parece complicado? Imaginemos dois dados, a probabilidade de sair 7 no somatório dos dois dados, é maior que 2 (ou 12). Para sair um 2 a probabilidade é muito baixa (tem que sair 1 em cada um dos dados), enquanto que para sair 7, existem muito mais opções (6+1, 5+2, ..., 1+6). A mesma coisa acontece em TotoGauss, cujo gráfico não seria muito diferente daquele que seria gerado através de dois dados. 

Assim, em TotoGauss é simulada a extracção de 10.000 chaves. O somatório dos seis números que saem, e que podem variar entre 21 e 279, vão sendo acrescentado num gráfico, que tal como seria de esperar, vai ter um formato semelhante a uma onda (ver ecrã acima).   

De referir que a Paula criou este pequeno programa a 19 de Dezembro de 1994, em Quick Basic (para DOS), tendo transposto agora para o Spectrum. Poderão vir aqui descarregá-lo.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Pretty Sheep convertido para o ZX Spectrum

 

Gusman está imparável. Depois do agradável 9999 in One, lançado o mês passado, converteu agora Pretty Sheep do MSX para o ZX Spectrum. Desenvovlvio em Basic compilado (Boriel), vai deixar muita gente de cabelos em pé a tentar trazer à razão as ovelhas tresmalhadas...

Poderão aqui descarregar o jogo.

Bulls and Bears Computer Game (MIA)


O Luís Rato tirou mais um coelho da cartola, desta vez um jogo de gestão. Não encontrámos esta versão de Bulls and Bears Computer Game disponível em lado algum, portanto vamos agora partilhá-lo pela comunidade. Curiosamente a Sinclair User chegou a colocar nas suas páginas um type-in com o mesmo nome (e temática), mas que nada tem a ver com esta versão.

Poderão aqui descarregar o jogo e manual.

domingo, 24 de janeiro de 2021

Yet Another Krappy Platformer


Há mais de seis meses tínhamos dado conta da competição da Bytemaniacos, #ASM Games, específica para jogos de 16K desenvolvidos em Assembly. E o primeiro dos jogos a concurso sai agora: Yet Another Krappy Platformer. Sim, o nome diz tudo, é mais um jogo de plataformas, um pouco "crap", "in a Funky Skillo Kind of Way", acrescentamos nós.

O jogo é muito simples, tendo como objectivo fazer o nosso personagem chegar à saída, a qual se encontra bloqueada por três barreiras. Estas necessitam das chaves correspondentes (cada uma com uma cor diferente), para abrirem a passagem. Mas o caminho é tortuoso, pois há inúmeros obstáculos e inimigos que vão fazer de tudo para nos dificultar a vida.

Poderão vir aqui descarregar o jogo.

Dimensionamento de Vigas (MIA)


Este lançamento da Astor estava numa das cassetes que o João Diogo Ramos (Museu LOAD ZX Spectrum) nos emprestou. Infelizmente não era a cassete original, pelo que fica a faltar a capa (caso algum dos nossos leitores tenha a cassete, por favor digitalize a capa e envie-nos).

O programa foi desenvolvido por Musqueira Alves em 1985 e contém dois sub-programas técnicos que permitem calcular o dimensionamento estático de vigas apoiadas ou encastradas. Para engenheiros, portanto...

Poderão aqui descarregar este programa. 

Os Jogos no Computador - Red Heat

Hoje é dia de partilhamos mais uma digitalização da secção "Os Jogos no Computador" do Correio da Manhã, e que quase certamente terá sido publicada algures no ano de 1989.


Nesta edição o jogo em destaque é o "Red Heat" da Ocean, a adaptação oficial para os 8-bits do filme de acção "Inferno Vermelho", e uma das muitas licenças cinematográficas que a publisher britânica lançou para o mercado. Programado pelo carismático Jim Bagley, com belíssimos gráficos de Charles Davies, e música do lendário Jonathan Dunn, foi mais um título de grande qualidade do estúdio Special FX.

E quanto à secção de leitores? Temos o Top 10 do CM com o "Red Heat", "Robocop" e "Stormlord" no pódio, e uma série de pokes e dicas para "Green Beret", "Rambo 3", entre outros. Paulo Ferreira também responde a um leitor que está interessado em aprender a programar jogos e a inserir pokes - pergunta recorrente em várias secções de leitores das publicações da época! Quem ainda não sabe até hoje como se faz, tem agora a oportunidade de aprender!

Ainda em relação à pergunta do leitor sobre programação de jogos, o Paulo apresenta uma pequena lista de livros sobre código-máquina, e em que um destes é da autoria de João Paulo Fragoso, nome que alguns certamente reconhecerão.

A digitalização pode ser obtida aqui.

sábado, 23 de janeiro de 2021

Saiu Somewhere in Hell

Packobilly acaba de lançar o seu novo jogo, Somewhere in Hell. Está neste momento a ser apresentado no canal de Javi Ortiz, e tem muito bom aspecto. Os comentários da comunidade são bastante positivos, e ou muito nos enganamos ou vai ser o seu melhor jogo.

Vai ser analisado nos próximos dias, mas até lá poderão aqui descarregá-lo.

Rock'n Roller

Nome: Rock'n Roller
Editora: Topo Siglo XXI
Autor: Rafael Gómez, Roberto Potenciano, Gominolas
Ano de lançamento: 1988 / 2021
Género: Acção
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Memória: 48K
Número de jogadores: 1

A Topo Siglo XXI tem relançando alguns clássicos espanhóis da Topo Soft, com a novidade de virem traduzidos para várias línguas, a portuguesa incluída. É o caso do jogo Rock'n Roller que se junta ao portefólio renovado pela mãos de "Borrocop", lenda viva que faz justiça ao seu grande talento com um novo e fantástico ecrã de carregamento, em homenagem ao ilustrador Antonio Perera, colaborador da Topo Soft na produção de algumas capas de jogos.

Mas vamos à história de Rock'n Roller e do seu protagonista Rocky Driver que sonha ser piloto em competições de automobilismo e que, ao longo dos anos, procura por uma oportunidade para provar o seu valor. Enquanto isso não acontece, tem trabalhado como piloto de testes numa fábrica de buggys 4x4. A dedicação de Rocky deu resultado e o director da fábrica prometeu-lhe que podia participar no próximo Grande Prémio, caso conseguisse testar um novo modelo, em 30 circuitos especialmente desenhados para puxar as capacidades do veículo ao limite.

Azar dos azares, a fábrica onde Rocky trabalha é alvo de cobiça do Dr. Chun-Go, dono da FUNESTA, organização rival que pretende comprá-la a preço de saldo. E para tal, irá tentar sabotar os testes de Rocky e assim fazer falir a fábrica. O destino de Rocky está nas tuas mãos e deves abusar da tua perícia para guiar o novo carro por entre os obstáculos das pistas, e evitar os sabotadores enviados pelo maligno doutor!


Rock'n Roller é claramente inspirado na clássica arcade Rally X, em que controlamos um buggy e temos que capturar uma série de bandeirinhas espalhadas por vários circuitos, enquanto somos perseguidos por outros pilotos que querem atirar-nos fora da pista, e os quais podemos evitar usando cortinas de fumo lançadas pelo tubo de escape do buggy

A versão da Topo Soft vai mais além: em vez das bandeiras temos de encontrar seis partes de protótipos de carros para passarmos de fase, e nas pistas encontramos uma panóplia de obstáculos: manchas de óleo, frágeis pontes e caminhos de cabras. E, ironia das ironias, é obrigatório cumprir as regras de transito: jamais devemos atravessar os semáforos vermelhos que encontrarmos!

Como se não bastasse as agruras dos circuitos, ainda temos outros veículos hostis que nos perseguem, alguns deles armados com mísseis. E como se Dr. Chun.Go quisesse assegurar o fracasso dos testes, ainda enviou um enorme helicóptero da FUNESTA para brincar de tiro ao alvo com o nosso buggy.

Com tantas adversidades na pista, ainda temos gerir o parco combustível do nosso buggy! Uma saída de pista ou o uso da cortina de fumo acarreta um gasto adicional que podemos recuperar com as latas de gasolina espalhadas no circuito. Se colidirmos com os carros adversários ou com os obstáculos da pista, perdemos umas das três vidas com que iniciamos a corrida. Existem algumas rampas que podemos usar para saltar sobre obstáculos. As velhas pontes por onde passamos são derrubadas atrás de nós, pelo que não poderemos atravessá-las novamente.

Para fazermos as curvas precisamos colocar o nosso veiculo na faixa mais próxima à curva. E é aqui que surge um problema que afecta a jogabilidade. Os controlos não são suficientemente responsivos e temos que manter a tecla da direção desejada, pressionada por um ou dois segundos, para termos a certeza de que conseguimos virar, sem batermos nas curvas, o que nos faz parar e perder combustível. Outra problema surge quando colidimos com um carro adversário, e este se mantêm a rodar em cima de nós, fazendo com que percamos uma segunda vida logo de seguida, se não formos muito rápidos a sair do lugar.

Os sucedâneos de Rally X para os 8-bit são "ports" simplificados que apostam, antes de mais, em reproduzir a ação frenética do original. Nota-se que Rock'n Roller foi um projecto ambicioso em querer ir além da fórmula. Acrescentou complexidade a nível de design: novos obstáculos e adversários o que fez aumentar a dificuldade. Do ponto de vista técnico, o scroll bidirecional é impecável e a nível gráfico justifica-se nota quase máxima. A nível sonoro temos uma música simpática ao início, e os efeitos sonoros durante o jogo cumprem minimamente a sua função.

Mas como se costuma dizer que "mais é menos", a jogabilidade frenética que associamos a este tipo de jogo, sofreu com controlos que geram alguma frustração desnecessária. Acresce a falta de um mapa tal como no original, e há um ou dois elementos que parecem deslocados - o helicóptero está muito giro mas talvez não tenha valorizado o jogo do ponto de vista de jogabilidade.

Apesar destes pequenos problemas, Rock'n Roller é um bom título, que merece uma edição física, ainda para mais que agora foi relançado em português, e cuja versão digital pode ser obtida aqui!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

A Capital: Pokes & Dicas - 10 de Fevereiro de 1989

A crítica do jogo Batman: The Caped Crusader, e a solução completa para o Cybernoid II são os aperitivos desta edição.


Mas, mais que o prato principal,  a cereja no topo do bolo vai  para o magnifico artigo "Jogos de Guerra", originário, para nosso espanto, do prestigiado autor Nuno José Varela Rubim, que dá o principal mote para a leitura do suplemento desta semana.

Podem aceder à digitalização na nossa Dropbox.