segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Jogo do Mês: Loxley

The Vowels of the Earth: The Quest for 'A' (MIA)


A partir de hoje e durante cinco dias, vamos partilhar com a comunidade cinco importantes jogos que ainda não estavam preservados nas principais páginas do ZX Spectrum. Talvez isso faça baixar o preço das cassetes, pois as únicas que vimos à venda, pediam pelo conjunto 1.000 libras, o que é insano. Claro que uma coisa vale aquilo que outra está disposta a oferecer, mas preços destes são obscenos e um insulto às pessoas. Mas adiante, o que interessa é que agora, graças a Steven Brown, vamos ter oportunidade de jogar The Vowels of the Earth. Pelo que vimos, qualquer das partes é bastante engraçada. Além disso, os lados A e B são diferentes e até inclui um editor de níveis.

Hoje disponibilizamos a parte 1: The Quest for 'A', que pode aqui ser descarregada. 

Cassette Directory (TS 2068 MIA)


Do lote cedido pelo João Encarnado ao Museu LOAD ZX Spectrum conseguimos recuperar mais um pequeno programa para o TS 2068. Cassette Directory permite criar uma base de dados de cassetes, tal como o nome indica.

Mais tarde iremos deixar outro programa, entretanto podem aqui descarregar Cassette Directory.

domingo, 27 de fevereiro de 2022

Night Raider (MIA)


Night Raider é o último dos jogos de Ray Jones que disponibilizamos pela comunidade, vindo de Steven Brown. O jogo já estva preservado na Spectrum Computing, no entanto numa outra versão, tendo o nome de Night Bomber. Esta versão que hoje deixamos, tem o nome de Night Raider e foi lançada pela Ad Astra em 1984.

Poderão aqui descarregar Night Raider, um clone muito decente de City Bomber.

Mine Sweeper


Nome: Mine Sweeper
Editora: NA
Autor: Jbizzel
Ano de lançamento: 2022
Género: Puzzle
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston
Número de jogadores: 1
Memória: 48 K
Link para descarga: Aqui

Quem não fez uns intervalos no trabalho ou no estudos para jogar ao Campo Minado, que atire a primeira pedra...

Pois, Minesweeper, ou Campo Minado, como é conhecido por cá, é dos mais antigos e populares videojogos. E claro, não podiam faltar versões para o ZX Spectrum, alguma delas a aparecerem após a primeira época dourada. Assim, foi sem grande surpresa que vimos aparecer mais uma versão.

As regras do Campo Minado são muito simples. O tabuleiro é dividido em casas, com as minas distribuídas aleatoriamente. Para se vencer, é preciso revelar todas as casas que não contêm minas, para isso clicando por cima delas. Quando o fazemos, duas coisas podem acontecer: se tivermos o azar de clicar por cima de uma mina, o jogo termina, como seria de esperar. Se por outro lado, essa casa não contiver nenhuma mina, revela um número, sendo este o número de minas que se encontram nas casas adjacentes. A partir dai, com alguma estratégia, mas também com alguma sorte à mistura, conseguimos determinar as casas que contém minas. Sempre que suspeitamos que uma casa contenha uma mina, podemos marcá-la com uma bandeira, por forma a que não corramos o risco de mais à frente inadvertidamente clicarmos sobre ela.

Para que não fosse uma versão igual a tantas outras que já apareceram, o programador contemplou algumas novidades. Assim, além da sempre útil opção para redefinir as teclas, temos a possibilidade de escolher o nível de dificuldade, entre cinco hipóteses possíveis. O nível mais fácil apresenta um tabuleiro com poucas minas, sendo o ideal para os iniciados. No entanto, para aqueles que já dominam o jogo, aconselha-se o nível 5. Este sim, é bem durinho, e só com muita sorte se consegue encontrar todas as minas, pois inevitavelmente haverá situações em que mesmo com a indicação das minas existentes nas casas adjacentes, teremos que apostar na sorte, não sendo possível determinar-se exactamente onde as minas se encontram. 

Os gráficos são meramente funcionais e mais não era necessário. Tal como a música, também inexistente. Este é um desafio meramente cerebral e é importante estarmos concentrados, pelo que qualquer estímulo externo apenas iria contribuir para nos distrairmos.

Jbizzel fez aqui um bom trabalho, sendo garantia de divertimento para um bom par de horas...

CM: Os Jogos no Computador - 054

A edição de 29 de Julho de 1990 de "Os Jogos no Computador"abordou um jogo que não terá tido a devida atenção do público, pelo menos, para o ZX Spectrum. Trata-se de "Hammerfist", um jogo de acção e aventura num ambiente futurista, no qual controlamos um corpo holográfico que pode assumir duas formas diferentes... Tecnicamente um jogo acima da média e sobre o qual se pode ler mais na análise escrita pelo Paulo Ferreira (o responsável pela secção).

Também destaca-se a habitual contribuição dos leitores com os pokes e dicas, os pedidos de ajuda e de trocas, e as actividades dos seus clubes e iniciativas. A digitalização produzida pelo Mário Moreira pode ser consultada aqui.

sábado, 26 de fevereiro de 2022

Basket (MIA)


Conforme prometido a semana passada, disponibilizamos hoje Basket, desenvolvido pela dupla Algarvia Carlos Baia e Paulo Marques. Que mais surpresas virão daquela região, depois de tudo o que já encontrámos do núcleo de Portimão?

Sem mais delongas, até porque já fizemos uma análise completa ao jogo, venham aqui descarregá-lo. Boa jogatana e já sabem, se tiverem ai por casa trabalhos que queiram ver preservados digitalmente, teremos todo o interesse em o fazer.

Saiu Amidar


A competição Basic 2022 está prestes a terminar e os programadores estão a entregar os seus trabalhos, alguns de grande qualidade. Desta vez temos um jogo de Salvador Camacho em Basic compilado, que recria de forma brilhante o que foi lançado pela Gakken em 1982. 

Pelo que vimos até agora, não vai ser fácil encontrar o vencedor da categoria BASIC compilado, com jogos com qualidade muito equiparada. Mas aguardemos por aquilo que ainda vai sair até final do prazo...

Federation: Underwater


Nome: Federation: Underwater
Editora: Furillo Productions
Autor: IADVD & Molomazo
Ano de lançamento: 2022
Género: Aventura
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Número de jogadores: 1
Memória:  128 K
Link para descarga: Aqui

Quase dois anos depois do galardoado Federation Z, pelo menos em Planeta Sinclair, chega a sequela: Federation: Underwater. O nome desde logo dá a entender ao que vamos. Ao contrário do seu antecessor, passado no espaço, o novo jogo da dupla IADVD & Molomazo é passado nas profundezas do oceano, numa época em que os continentes ainda não tinham a forma exacta actual. Na realidade, embora pudesse ser a Terra o local onde esta aventura decorre, pois o mapa é semelhante ao nosso planeta, não é verdade. Tudo isto é passado num universo paralelo muito distante, ao qual não falta a cidade submersa de Atlântida (ou Atlantis, como é chamada no jogo), conforme poderá ser visto no extenso e lindíssimo manual (concept art), que acompanha este lançamento. Não fosse apenas por este livreto, e já valeria bem a pena descarregar o jogo. Além de instruções detalhadas sobre a missão que temos em mãos, desvenda um pouco da história deste mundo e dá informação extremamente importante sobre cada um dos povos. Tudo devidamente acompanhado por desenhos fabulosos com uma temática sci-fi idealizada por IADVD. 

A segunda nota que deixamos tem a ver com a própria história deste jogo, que vai buscar referências a outros jogos desta dupla, nomeadamente o óbvio Federation Z, mas também Enigmatik, ou o incompreendido The Doom of the Pond, que é peça central deste jogo. Dizemos incompreendido porque não percebemos como é que uma das melhores aventuras gráficas dos últimos 40 anos, não conseguiu terminar no top 10 dos melhores jogos do GOTY 2021, não sendo desculpa sequer ser um jogo dedicado a um nicho muito específico. Adiante...

Iniciamos então o jogo, e é-nos apresentada uma pequena introdução, com imagens belíssimas, como é apanágio desta equipa. Se por acaso não foi lido o manual, com esta introdução, ficamos a perceber um pouco melhor a missão que temos em mãos. Ou melhor, missões, pois cada civilização com a qual vamos entrar em contacto (são dez, correspondente às dez cidades submersas de Federation - a outra é Atlantis, a nossa base), tem pequenas tarefas para desempenharmos. Estas são sequenciais, pois apesar de podermos livremente explorar todo o oceano, apenas temos possibilidade de cumprir com as missões numa certa ordem, doutra forma nem sequer temos autorização para entrar nas cidades.

Mas a primeira coisa que devemos fazer é explorar ao máximo este mundo subaquático. Com as devidas cautelas, pois é assolado por vários tipos de inimigos, como as ostras gigantes que nos cospem projécteis, ou algumas naves que nos vão atacando, abrindo-se então um míni jogo bastante engraçado, no qual temos que conseguir colocar o inimigo na mira dos nossos lasers. Aliás, esta é uma das muitas diferenças relativas ao primeiro jogo da série, pois além de ter maior diversidade, estes mini jogos são agora mais interessantes. Por exemplo, quando encontramos uma cave, que mais não é que um portal para um outro ponto do oceano, para que a passagem seja permitida, é necessário que a tartaruga (referência a The Doom of the Pond) abra caminho, num exercício semelhante a FlappyClive, outro dos jogos que serve aqui de referência.

Testámos intensamente Federation: Underwater, daí que estejamos em condições de dar alguns conselhos valiosos:

  • antes mesmo de se ir para as missões mais avançadas, é conveniente descobrir todos os tesouros. São 20, e dão recursos valiosos, que permitem adquirir mais armamento, mas também descobrir os fundamentais aquashops e as restantes cidades, ficando então os locais visíveis no mapa.
  • Convém também ir eliminando as ostras. De cada vez que eliminamos uma, recolhemos mais 1 000 de crédito, fundamental para se gastar nos Aquashops.
  • As caves permitem atalhar algum caminho, não sendo fundamental, em alturas de aflição pode dar jeito.
  • Alturas de aflição é quando temos pouca energia. Esta é recarregada na totalidade sempre que vamos à base, portanto convém estar de olho nesse indicador. Se tivermos pouca energia, mais vale não arriscar em grandes viagens e ir primeiro à base.  

Seguindo estes conselhos, rapidamente iremos levar a água ao nosso moinho. Embora com um longo manual, o jogo não é nada complexo. Aliás, quem experimentou Federation Z, vai sentir-se como peixe na água (ou será no oceano?).

Também utilizámos um truque, mas que não se aconselha a quem não tenha ainda apanhado o jeito à mecânica do jogo: duplicámos a velocidade de processamento do emulador, permitindo-nos assim passar para metade o tempo em deslocações. Claro que ficamos mais sujeito ao risco de encontros imediatos com os inimigos, mas não se pode ter o melhor dos dois mundos...

Algumas das missões são semelhantes às do primeiro episódio, nomeadamente aquela onde temos que encontrar os mergulhadores (em Federation Z eram astronautas). Quando avançarmos para esta missão, é fundamental termos em nosso poder (é adquirido nos aquashops) o aparelho que permite verificar se o mergulhador é real, ou apenas um engodo, que explode ao contacto, delapidando uma boa parte da nossa energia. São estes pequenos truques que vão definir se temos mãos, ou não, para o submersível que conduzimos em Underwater.

Federation: Underwater mantém então todos os predicados que o seu antecessor já tinha, limando ainda algumas arestas (os mini jogos, por exemplo), e acrescentando novos motivos de interesse. Por exemplo, quem conseguir chegar ao final, após responder às questões que permitem derrotar Enigmatik, vai ter acesso a uma sequência brilhante, recompensando as muitas horas que vão ser necessárias até se conseguir completar o jogo. Sim, o que temos aqui é um desafio que vai ocupar bastante tempo, muito além do tempo normal dos jogos criados com o La Churrera. Mas podemos assegurar que é recompensador.

Além disso, e não podemos dizer doutra forma. Já tínhamos ficado maravilhados com os gráficos criados em The Doom of the Pond. Pois estes são ainda melhores. Basta olhar para os ecrãs que deixamos, já sem falar do manual. De facto, IADVD e Molomazo  são artistas por excelência, que em cada novo jogo fazem questão de explorar a vertente gráfica ao máximo. É um verdadeiro delírio para os nossos sentidos vaguearmos por este mundo subaquático.  

Estamos então perante um dos grandes jogos do ano, apesar de ainda estarmos no início, e não temos qualquer pejo em dizê-lo: Federation: Underwater vai seguramente fazer parte do GOTY 2022...

O jogo é gratuito, mas uma pequena compensação é justíssima para o imenso trabalho que a equipa programadora teve. Pode aqui ser descarregado.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Saiu Cinco Letras


Saiu Cinco Letras, novo jogo de Gomio. Sozinhos ou contra o computador, temos que adivinhar a palavra que se encontra escondida no tabuleiro, num exercício semelhante a Master Mind. No entanto, ou nos está a escapar algo, ou existe um bug, pois não nos quer parecer que o desafio seja tão injusto que não mostre as letras que acertámos, independentemente de estarem no local certo ou trocado (isso apenas acontece para o computador), até porque iria contra as instruções que se encontram no ecrã que antecede o jogo.

Assim, da forma como o desafio está montado, é pouco interessante. De qualquer forma, poderão aqui experimentar, aguardando agora que o ficheiro seja corrigido, se for caso disso.

A Simple Guide to Using Computers (MIA)


Não são apenas jogos, aquilo que se encontra na colecção de Steven Brown. Também vamos encontrar utilitários, programas educativos e até guias para o uso do Spectrum, como é o caso deste A Simple Guide to Using Computers, lançado pela Benn Computer Consultants em 1984 e que ainda estava dado como perdido. 

Poderão aqui descarregar o programa, que ocupa os dois lados de uma cassete.

A Capital: Pokes & Dicas - 05 de Janeiro de 1990

Entramos no ano de 1990 com o destaque, do jogo da semana, Corsários. Qualquer semelhança com a barbárie que está acontecer é pura coincidência.


Um artigo sobre a compra de manuais de jogos, de forma não oficial, é o mais interessante no suplemento desta semana, que pode ser descarregado na nossa Dropbox.

Exemplo de jogo Apascalado: Guess Number


Tal como prometido, para ajudar os concorrentes do concurso de programação, com a ajuda do Zé Oliveira vamos dar  um exemplo de um pequeno jogo, para demonstrar o funcionamento do BASIC Apascalado. E se o Zé Oliveira conseguiu fazer o programa em 15 minutos, de certeza que em seis meses os concorrentes vão fazer algo que vai espantar os mais cépticos! 

Programar em BASIC sem usar GOTOs é um desafio insólito mas os portugueses são mestres do desenrasque e cá estaremos para os apoiar...

O jogo que apresentamos hoje é o clássico de adivinhar um número. Para jogar online, basta aqui virem. Se pretenderem ver as duas listagens é mais fácil virem aqui. Finalmente, para descarregar os três ficheiros, podem fazê-lo aqui.

Basta ter qualquer um dos ficheiros para obter os outros dois automaticamente. Se tivermos o snapshot, podemos obter a listagem BASIC num emulador e a listagem apascalada no conversor online. Se tivermos a listagem BASIC, podemos obter o snapshot num emulador e a listagem apascalada no conversor online. Se tivermos a listagem apascalada, podemos obter a listagem BASIC no conversor online e o snapshot num emulador.

Quem estiver interessado no concurso, pode ler o regulamento aqui.

Boa sorte a todos!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Letters (MIA)


Da arrecadação de Steven Brown chega mais um programa educativo da Chalksoft, que ainda estava dado como perdido. Letters é composto por duas partes, sendo bastante útil para a pequenada, que de maneira lúdica aprende o abecedário.

Poderão aqui descarregar Letters.

Simulador de Voo (TS 1000 MIA)


Partilhamos hoje mais um jogo adaptado pela Timex à nossa língua. Simulador de Voo dispensa apresentações, fez muito jovem voar da maneira possível, no princípio dos anos 80...

Poderão vir aqui descarregar Simulador de Voo e respectivo manual de instruções.

The Man with the Golden Joystick


Nome: The Man with the Golden Joystick
Editora: Sloanysoft / Phoenixware
Autor: Dave Sloan, Nate Sloan
Ano de lançamento: 2022
Género: Plataformas
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Número de jogadores: 1
Memória: 48 / 128 K
Link para descarga: Aqui

E está encontrado o legítimo sucessor de Matthew Smith. Ou melhor, sucessores, pois estamos perante uma dupla de pai e filho, Dave e Nate Sloan, que desde que lançaram Manic Mulholland há pouco mais de seis meses, e com um outro jogo pelo meio, registaram uma evolução brutal, culminando agora em The Man with the Golden Joystick (uma homenagem a RetroHitch), como um dos melhores jogos de plataformas dos últimos tempos.

E porque é que dizemos que são os sucessores de Matthew Smith? Basta olhar para o ecrã com que iniciamos a missão de recolha dos 128 objectos, que mais não é que uma recriação da sala inicial de Jet Set Willy. E apesar de alguns dos ecrãs terem referências a muitos outros jogos da primeira época dourada do ZX Spectrum (e também a alguns filmes famosos), é mesmo à obra de Matthew Smith que Dave e Nate Sloan vão buscar as bases para este jogo. 

Assim, os cenários estão tão bem imaginados e com uma temática "nonsense", que diríamos que poderia ter saído da cabeça de Matthew Smith. Também aqui temos que apanhar todos os objectos que estão dispostos nos ecrãs, muitas vezes nos locais mais diabólicos, sempre com inimigos no nosso encalço. Não faltam as sanitas e muitos outros objectos que nos habituámos a ver em Jet Set Willy, mas foram acrescentados novos, tais como cuecas. Hilariante, no mínimo. Aliás, o bom humor está presente em toda a obra desta dupla, contribuindo sempre para a boa disposição. Apenas falta levarmos com a bota, numa sequência à la Monty Python, sempre que perdemos o jogo.


Mas existem também várias diferenças relativamente a Jet Set Willy. A principal é que o nível de dificuldade é substancialmente menos elevado. Se bem se recordam, no célebre jogo de Matthew Smith, qualquer colisão com um inimigo dava direito a vida perdida (sem contar com aquelas que se perdiam pelas quedas de grande altura). Aqui isto não acontece. Além do sistema de colisão ser mais generoso, foi acrescentada uma barra de energia que vai até 255. De cada vez que colidimos com um inimigo ou obstáculo mortal, é retirado um ponto à barra. Mantendo-se o contacto hostil, a barra vai decrescendo de forma constante (e bastante rápida). De qualquer forma, como consequência, o nível de dificuldade é agora bastante mais amigável, permitindo mesmo a quem não é muito habilidoso nos dedos, poder chegar ao fim após algumas tentativas. De fora fica também o infame "pixel perfect".

Alguns objectos são também manipuláveis, coisa que não acontecia em Jet Set Willy. Assim, existem locais que parecem inalcançáveis, no entanto, se observarmos bem o cenário, iremos reparar que existe algo que, se levado para o sítio certo, permite ultrapassar o obstáculo.  

Mas acima de tudo, aquilo que mais nos agradou em The Man with the Golden Joystick é a sua imensa jogabilidade, a roçar a perfeição, e que dá razão à tal evolução brutal que referimos logo inicialmente. De modo algum o jogo se torna frustrante, mesmo quando a barra de energia chega a zero e temos que recomeçar o desafio. A caminhar a esse nível, esta dupla em breve irá alcançar o galardão de Mega Jogo.

QI


Mariano Chiaverano continua a desenvolver pequenos jogos em Basic. O mais recente, QI, participa na competição BASIC 2022, e pelo que vimos numa análise prévia, está mais afinado que Tiburón, que enfermava de bugs que penalizavam fortemente a jogabilidade, apesar da ideia interessante. 

Quanto a QI, a ideia é muito simples, "apenas" temos que dirigir a energia para um determinado ponto, para isso colocando as setas direccionais nos locais correctos. Parece bem implementado, constituindo um quebra-cabeças engraçado, a prometer fazer uso das nossas células cinzentas.

Poderão vir aqui descarregar o jogo e dar uma pequena contribuição a Mariano, que bem o merece.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Meany Monster (MIA)


Continuamos a partilhar os jogos perdidos de Ray Jones, mais conhecido por Championship Sprint e Maze Mania. Meany Monster foi publicado pela Ad Astra em 1984, sendo um jogo muito simples no qual temos que resgatar a criança e fugir ao demónio.

vem da colecção de Steven Brown, podendo aqui ser descarregado.

VídeoBasic Número 1


A cassete número 1 da colecção VídeoBasic introduz os conceitos gerais do Spectrum, nomeadamente os dispositivos de "Input" e "Output", mas também alguns dos comandos mais básicos, casos do "Let" e "Print".

Apresenta também a arquitectura do Spectrum de uma forma muito intuitiva e convida-nos a interiorizar o modo de introdução dos comandos, utilizando o "Symbol Shift" e o modo estendido.

Depois de um momento de "relache" (não esquecer que isto é uma tradução de uma edição espanhola), com a apresentação de várias figuras geométricas, é disponibilizado um pequeno teste que visa avaliar os nossos conhecimentos.


Segue-se um pequeno jogo em Basic que mede a nossa capacidade de reacção, terminando a cassete com a antecipação do que se vai encontrar no número seguinte.

Poderão aqui descarregar o primeiro número e fazemos votos que nos acompanhem ao longo das próximas 20 sessões. Semanalmente iremos deixar um número. Além disso, juntamos à cassete a digitalização da própria revista que a acompanhava. Quer as cassetes, quer as revistas, vêm da nossa colecção particular, mas um agradecimento ao Jose Manuel, de El Trastero del Spectrum, que também nos enviou bastante material.

GP250X (MIA)


Em tempos já tínhamos disponibilizado este pequeno utilitário que, juntamente com o interface adequado, permite ligar o Spectrum à impressora Seikosha GP250X. Mas a versão que tínhamos era do Projecto Futurismo. Encontrámos agora numa das cassetes do Pedro Bandeira e Cunha uma outra versão, desta feita da Landry. Não sabemos qual será a original, se é que alguma delas o é. De qualquer forma está agora disponível ao público.

Poderão aqui vir descarregar GP250X, versão da Landry.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Kaleidoscope (MIA)


Kaleidoscope é mais um dos lançamentos da Ad Astra que estava na arrecadação de Steven Brown. O programa é composto por vários mini jogos, todos adequados à criançada.

Poderão aqui descarregar Kaleidoscope.

Uma Ida ao Centro Comercial


Eis o primeiro jogo português do ano. Vem do nosso amigo Domingues Silva, responsável pela Avlisoft, que desde os anos 80 nos faz chegar software para o ZX Spectrum. E vamos pegar nas palavras do seu autor, para explicar o conceito deste jogo.

Como o título indica este jogo simula uma visita a um Centro Comercial da nossa praça, onde o jogador terá que gastar uma determinada quantia (985,00 €) e não mais que isso, para que o objectivo seja conseguido. Gastar pouco e gastar bem é o lema para que o jogador procure gastar a quantia indicada, trazendo o maior número de artigos no menor número de lojas. Os limites são 985,00 € no maior número de artigos, no menor número de lojas, no máximo de 20, num total de 5 visitas. 

Já o experimentámos e está engraçado e diferente daquilo a que estamos habituados. Ainda não conseguimos chegar à quantia exacta, até porque é necessário alguma sorte, mas lá chegaremos.

Poderão aqui descarregar Uma Ida ao Centro Comercial.

Missão completa em Saboteur Deep Cover


Foi com grande orgulho (e bastante inchado), que soube que fui a primeira pessoa a terminar o fabuloso jogo Saboteur Deep Cover com a pontuação de 100%. E foi das "mãos" do próprio Clive Townsend que recebi o galardão...

Já sabem, se querem ver o vosso nome no "Hall of Fame", apenas têm que terminar a aventura com o score de 100%. Serão então dadas as instruções para chegarem ao Olimpo...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Dam & Blast (MIA)


Dam & Blast é um jogo muito básico de 1986, que nos ensina a conhecer o teclado. Não deverá ter deixado muitas saudades, pois nunca tínhamos sequer ouvido falar dele. No entanto, para a criançada poderá ter sido útil.

Poderão aqui descarregar Dam & Blast, cortesia de Steven Brown.