Nome: Peking
Editora: Your Sinclair
Autor: Dave Sanders
Ano de lançamento: 1991
Género: Puzzle
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Interface Two
Número de jogadores: 1
Lá para meados dos anos 80, as publicações especializadas no Spectrum começaram a dar jogos, como forma de promover as suas revistas. Na grande maioria das vezes eram jogos já antigos, alguns de qualidade muito duvidosa. Mas por vezes saiam jogos originais, como é o caso deste Peking, que recria o jogo de tabuleiro de origem chinesa Mahjong.
Para quem não conhece as regras do jogo, e de forma muito simplista, o Mahjong é um jogo de estratégia composto por 144 peças, de vários naipes, em grupos de 4 peças com o mesmo valor. O nosso objectivo é procurar os respectivos pares de cada naipe (peças com o mesmo valor), fazendo-as desaparecer do tabuleiro (clicando em ambas). No entanto, o jogo não é tão simples como parece. É que as peças estão sobrepostas em vários tabuleiros, e apenas podendo eliminar os pares de cada naipe (em número de quatro), temos que ter muito cuidado para não eliminar peças que mais à frente nos venham a fazer falta, isto é, que permitam desbloquear outras peças. Se conseguirmos eliminar todas as 144 peças do tabuleiro no tempo limite (30 minutos), o nosso objectivo foi cumprido.
Durante o jogo temos um menu com várias opções. Assim, podemos ver quais os movimentos que ainda temos disponíveis, visualizar as peças que estão nos tabuleiros de baixo, muito útil, pois permite-nos escolher os pares que vamos eliminar, ou até anular uma jogada. Mas atenção, pois estas opções têm custos para nós. De cada vez que as accionamos, esgota-se mais um minuto do tempo que temos disponível. Há, portanto, que usar estas opções com moderação.
O programa está muito bem implementado, convidando-nos sempre a fazer mais um jogo para tentar nem que seja eliminar mais peças do que da última vez. Os gráficos são q.b. para um jogo com estas características, assim como o som. Atrevemo-nos mesmo a dizer que este foi dos melhores jogos originais que as revistas do Spectrum alguma vez deram. Simplesmente viciante.
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