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segunda-feira, 6 de junho de 2016
Kong's Revenge
Nome: Kong's Revenge
Editora: Zigurat Software
Autor: Luis Angel Alda Rodriguez
Ano de lançamento: 1991
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston
Número de jogadores: 1
O King Kong teve quase tantas adaptações ao Spectrum, como ao cinema. E nuestros hermanos não podiam deixar de ter a sua, claro. Apareceu em 1991, pela mão da Zigurat, editora que ainda recentemente foi alvo de uma review por aqui.
Tal como acontecia em muitos jogos espanhóis de final dos anos 80, este dividia-se em duas partes, sendo que necessitávamos de terminar a primeira para se obter o código de acesso à segunda parte. E, regra geral, a segunda parte até costumava ter mais interesse que a primeira, o que não é o caso deste jogo. Mas já lá vamos.
Tal como na história do King Kong, temos que derrotar o terrível símio para conseguirmos resgatar a nossa amada. É o que se passa na primeira parte do jogo. Ao longo de 5 níveis, teremos que ir subindo as plataformas uma a uma, até atingirmos o topo e mandarmos cada um dos 5 lacaios do King Kong pelo edifício abaixo. Mas a tarefa tem uma série de obstáculos. Barris e bolas de beliche que deslizam pelas plataformas e que temos que evitar ou destruir, fogos que temos que ludibriar, pois eles perseguem-nos e geralmente estão em pontos onde teremos que ir para mudar as alavancas que activam certas plataformas, etc.. Rapidez de reflexos e timing exacto nos dedos é essencial se queremos terminar esta primeira parte.
A segunda parte do jogo é já bastante menos interessante. Depois de derrotados os 5 lacaios na primeira parte, agora teremos que defrontar o próprio King Kong no topo do Empire State Building. Aqui já não se trata de um vulgar jogo de plataformas, mas sim de tentarmos atingir com a nossa arma o símio, ao mesmo tempo evitando alguns dos obstáculos da primeira parte. Mas já não temos que ir subindo e descendo plataformas, pelo que a diversidade ainda é menor. No entanto, para os persistentes que conseguirem derrotar o King Kong, terão o prémio de consolação, isto é, a nossa amada. Com pouca ou nenhuma roupa, o que também já era habitual nos jogos espanhóis.
Os gráficos, embora bem definidos, são monocromáticos, levando muitas vezes a que as plataformas se confundam com o resto do cenário e que tenhamos uma queda fatal. Além de que no meio de tão pouca diversidade em termos de jogo, acabe por o tornar um pouco chato. Não sendo um mau jogo, também não estamos perante uma obra-prima.
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