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quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Pietro Bros.


Nome: Pietro Bros.
Editora: NA
Autor: Cristian M. Gonzalez
Ano de lançamento: 2016
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Sinclair
Número de jogadores: 1

Já faz mais de 6 meses que fizemos a preview de Pietro Bros. (aqui) ou que disponibilizámos a demo (aqui). E Cristian Gonzalez não quis deixar acabar o ano sem nos dar a sua prenda de Natal, finalmente disponibilizando (gratuitamente) o jogo.

A história não poderia ser mais simples e é apenas uma desculpa para se fazer um remake de Mario Bros., jogo lançado pela Ocean em 1987 e que não deixou grandes saudades. Assim, Pietro e Luizo foram transportados para o mundo dos tubos, depois de comer alguns cogumelos estragados na pizza. Mas talvez os cogumelos tenham tido efeitos alucinogénos, a avaliar pelos inimigos que povoam os cenários, dizemos nós.

Um dos pontos fortes de Pietro Bros. é a opção para dois jogadores, simplificando um pouco a tarefa de eliminar os nossos inimigos. E a forma de os eliminar é bastante original: teremos que dar cabeçadas nos tubos para deixar os nossos inimigos atordoados e depois ir rapidamente abalroá-los para estes morrerem. Nos primeiros níveis as tartarugas fazem a sua aparição e é engraçado vê-las ficarem de costas para o chão, sem se conseguirem voltar. Embora a tarefa pareça simples o jogo torna-se complicado quando nos níveis mais avançados começam a aparecer muitos e mais rápidos inimigos.


No entanto Pietro Bros. apresenta também alguns pontos fracos que fazem diminuir a sua jogabilidade e de forma dramática a pontuação global deste jogo. Em primeiro lugar as teclas não têm uma resposta eficaz e a movimentação dos nossos personagens está longe de ser perfeita. É frequente ficarmos a saltar no mesmo ponto, sem nos conseguirmos movimentar, enquanto os nossos inimigos se aproximam. Por outro lado, o facto de não podermos escolher as teclas também não ajuda a diminuir o impacto da fraca resposta do teclado. Finalmente, o ecrã por vezes apresenta uma cintilação estranha, causando algum incómodo à vista.

Em suma, não foi ainda este o jogo que fez jus à fama de Mario Bros., que efectivamente já merecia uma conversão de grande nível.

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