Nome: R-Type
Editora: Electric Dreams
Autor: Bob Pape, Mark A. Jones, Robert L. Hylands
Ano de lançamento: 1988
Género: Shoot'em'up
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston, Interface Two
Número de jogadores: 1
Terminou muito recentemente a sondagem de Planeta Sinclair para sabermos qual o shoot'em'up preferido dos leitores e foi sem surpresa que R-Type foi o jogo mais votado.
De facto, R-Type é o shoot'em'up. É aquele que serve de referência para qualquer jogo do género. É perfeito em todos os aspectos e é considerado muito frequentemente como o melhor jogo de sempre para o Spectrum.
A história é igual a tantas outras neste tipo de jogos: temos que libertar o Universo de uma raça inimiga opressora. Para isso temos que sozinhos, na nossa nave, abater tudo o que esteja ao nosso alcance para chegarmos ao final de cada um dos oito difíceis níveis e defrontar uma nave-mãe com uma dimensão brutal (por vezes ocupa quase metade do ecrã).
R-Type desenrola-se horizontalmente o que beneficia este tipo de jogos, aumentando a área disponível e favorecendo o próprio scroll. A acção é frenética e exige de nós atenção máxima e dedo rápido no gatilho (memorizar de onde vêm as vagas de inimigos também é conveniente). E à medida que vamos avançando, vamos obtendo alguns add-ons (reflection laser, anti aircraft laser, ground laser, homing missiles, extra speed e shield orbs) essenciais para conseguirmos chegar ao final do nível e abater a nave-mãe.
Mas o melhor add-on é mesmo o primeiro que se obtém, o the force. Este objecto pode ser acoplado ou descolado da nossa nave a nosso belo prazer, e além de permitir um poder de fogo duplo, quando toca nos nossos inimigos causa também mossa. Sem o the force não iremos muito longe.
Ao nível gráfico R-Type é também do melhor que se viu nos 8 bits. Atentem por exemplo nas naves-mãe, no seu nível de detalhe, e ficarão extasiados. As cores são fenomenais, sem qualquer colour clash e provando que não é por um jogo ser monocromático que se torna mais rápido ou fluido. Por outro lado, o som, tal como tudo o resto, é no mínimo excelente.
A Software Studios, responsável por pérolas como Aliens, Super Hang-On ou Power Drift, mas também flops como Big Trouble in Little China ou Howard the Duck, está inteiramente de parabéns com esta conversão. Dificilmente se conseguiria fazer melhor. Uma pena apenas que este jogo não esteja ainda disponível gratuitamente.
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