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terça-feira, 23 de maio de 2017

Space Junk


Nome: Space Junk
Editora: NA
Autor: Miguetelo
Ano de lançamento: 2017
Género: Acção
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Número de jogadores: 1

Depois de passada todo o frenesim que acompanhou os últimos dias de campanha do Spectrum Next, começam a aparecer novos jogos, para já ainda para a versão 48 / 128 K (a seu tempo surgirão para o novo computador). Miguetelo lançou então no mercado Space Junk, curioso jogo que é um misto de arcada com puzzle, mas que sofre de um complexo sistema de controlo que lhe reduz muito a jogabilidade. Mas já lá vamos...

Diz a história que um estranho sinal atravessou o nosso Sistema Solar, tendo danificado todas as minas que tão zelosamente por lá tínhamos deixado (já não chega esgotar os recursos do nosso Planeta, ainda queremos dar cabo do resto). Isso fez com que todos os robôs e máquinas que fazem a manutenção das minas enlouquecessem e que agora eliminem tudo o que deles se aproxime. A nossa missão será destruir os seis geradores que em cada base alimentam essas máquinas, evitando que as mesmas expludam e provoquem uma reacção em cadeia que poderia eliminar a Terra.


Está então dado o mote para um jogo que até tinha um grande potencial. Ao longo de vinte e uma minas (cada mina corresponde a um nível), temos que disparar sob os seis geradores, evitando os inimigos que deambulam pelo cenário, alguns em padrões regulares, outros de forma mais aleatória, dificultando a nossa tarefa. Alguns dos inimigos são indestructíveis, enquanto que outros necessitam de três tiros para serem imobilizados durante uns segundos.

Até aqui tudo bem, o problema é que a nave roda sobre si mesma. Esta foi possivelmente a forma que o programador arranjou para dificultar um pouco mais a nossa tarefa, mas o problema é que o sistema de controlo da nave torna-se extremamente confuso, e passamos a maior parte do tempo a tentar colocá-la na direcção correta, tornando o jogo extremamente frustrante e fazendo com que a maior parte das pessoas o abandonem ao final de algumas tentativas.


Mesmo assim acredita-se que para aqueles que consigam ultrapassar esta dificuldade inicial venham a ter bastante gozo com o jogo. É que os gráficos são agradáveis, bastante coloridos e funcionais e o som é mesmo o melhor de Space Junk, com uma melodia que entranha (apenas na versão 128 K). Merece assim que lhe seja dada uma oportunidade, pois este é daqueles que ou se adora, ou se odeia.

Poderão aqui vir descarregar Space Junk de forma gratuita. Espera-se também a edição física em breve pela Bum Fun Software.

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