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segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Circuitry


Nome: Circuitry
Editora: Rucksack Games
Autor: John Blythe
Ano de lançamento: 2017
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Número de jogadores: 1

E tal como havíamos dito há uns dias, Circuitry encontra-se agora disponível. Para já apenas ainda a versão 48 K, mas mais perto do Natal será lançada a versão 128 K, com gráficos, sprites e música adicional, via Monument Microgames, que muito recentemente lançou também a deluxe version de Metal Man Reloaded.

Eis a história original deste jogo: a SecuriCorp está na vanguarda da tecnologia militar. Mas esta corporação sofreu um brutal ataque de piratas informáticos, os sistemas enlouqueceram e dados altamente confidenciais estão agora comprometidos, podendo mandar a humanidade para a idade das trevas. Cabe agora a nós conseguir salvar a maior quantidade possível de dados antes que seja tarde de mais.


Está assim lançado o mote para um jogo que recria os ambientes de Manic Miner, Jet Set Willy ou Technician Ted, isto é, o típico jogo de plataformas em que temos que apanhar todos os objetos de cada ecrã, desviando-nos dos inimigos, planeando muito bem a rota (e aqui é exigida alguma estratégia) e muita precisão no tempo e local de salto.

São-nos concedidas inicialmente dez vidas e temos a possibilidade de durante o jogo obtermos mais algumas. Mas é pouco, muito pouco, já que Circuitry tem vinte níveis e tem um grau de dificuldade bastante elevado. Em certos momentos pode mesmo ser frustrante, mas tem aquele dom de nos fazer tentar apenas mais uma vez, elemento que distingue o bons jogos dos apenas medianos.


O grafismo e ambiente, tal como seria de esperar de John Blythe (os fãs deste autor estejam atentos ao próximo número da revista Espectro, pois poderão ter uma surpresa), são muito bons, contribuindo para diminuir a frustração que é a de falharmos um elevador ou esbarrar num inimigo e perdermos uma vida cinco vezes seguidas no mesmo local. Sendo o som na versão 48 K o básico e habitual nos jogos criados através do AGD, a versão 128 K, e pelos que conseguimos ver através de um vídeo colocado pelo próprio autor, terá uma melodia da autoria do ilustre David Saphier.

Sendo diferente de Foggy´s Quest (primeiro jogo deste autor), e estando talvez uns (poucos) furos abaixo deste por exigir menos estratégia, continua a ser cativante. Para quem quiser já experimentar a versão 48 K, gratuita, pode obtê-la aqui, restando-nos aguardar mais uns meses pela versão 128 K (assim que estiver disponível será aqui anunciado).

3 comentários:

  1. Eu ando meio enjoado de jogos de pulo-plataforma, mas não é que esse Circuitry conseguiu me cativar? Muito bem elaborado.

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  2. Tenho a mesma opinião que tu Luiz. O Blythe dá-lhe um toque apenas ao alcance dos melhores... :)

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  3. E ele já está a trabalhar no novo jogo. Muito em breve falarei aqui dele ;)

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