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quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Zukinox


Nome: Zukinox
Editora: NA
Autor: Jaime Grilo
Ano de lançamento: 2017
Género: Acção
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Número de jogadores: 1

E já o havíamos dito e anunciado, Jaime Grilo é uma máquina. Ainda há pouco mais de quinze dias tinha lançado o segundo episódio da saga de Jelly, e já disponibilizou novo jogo, que não fica nada atrás dos seus outros lançamentos.

Em Zukinox controlamos uma pequena nave que ficou perdida nas grutas de Lavolatum. Para podermos escapar teremos que recolher as sete partes da nave-mãe, dez galões de combustível e ainda as letras que compõem a palavra Zukinox. Além disso temos que encontrar neste verdadeiro labirinto que constituem as grutas, um antimagnet (que permite anular o efeito dos imans) e ainda um cartão de acesso aos tele-transportadores, que embora não sendo essencial, vai-vos facilitar muito a vida e fazer poupar muitas vidas.


Mas a vida não está nada facilitada. Por um lado, as grutas são patrulhadas por imensos inimigos. Alguns fazem-nos apenas perder um pouco de energia, mas outros, ao mínimo toque, fazem-nos perder uma vida. Apesar de Jaime Grilo ter sido generoso a conceder vidas, essas esgotam-se num ápice, pelo menos até memorizarmos o padrão de movimento dos inimigos (que também varia), assim como os obstáculos com que nos deparamos.

Por outro lado, as peças da nave-mãe e o combustível têm que ser depositados no ecrã inicial. E como apenas podemos transportar uma peça e um galão de combustível de cada vez, isso implica fazermos muitas viagens até ao ecrã inicial (daí que a nossa primeira tarefa seja mesmo procurar o cartão de acesso que nos vai permitir utilizar os tele-transportadores e saltar muitos obstáculos). Aliás, aqui reside o único ponto fraco deste jogo, pois ao final de "n" viagens, já conhecemos o caminho a fazer de cor e salteado, tornando-se um pouco monótono.


A mecânica do jogo faz-nos muito lembrar Cybernoid, ou até Hyperkill, recentemente lançado e também criado através do Arcade Games Designer. Graficamente está uns (poucos) furos abaixo destes dois jogos, mas na jogabilidade não fica nada a perder. Por outro lado, a música, da autoria de Riskej, é um delírio para os ouvidos.

Como é habitual com Jaime Grilo, o jogo é gratuito e podem vir aqui buscar, o que aconselhamos fortemente.

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