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quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Joe Blade


Nome: Joe Blade
Editora: Players Software
Autor: Colin Swinbourne, Martin Severn, Gari Biasillo
Ano de lançamento: 1987
Género: Acção
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Interface 2
Número de jogadores: 1

A Players Software foi uma editora conhecida pelo grande número de lançamento de jogos da categoria budget, e embora a maior parte não passasse da mediania e fosse perfeitamente dispensável, pelo meio colocou no mercado algumas pérolas, nomeadamente a trilogia Joe Blade.

Neste primeiro jogo da saga, seis líderes mundiais foram raptados por uns terroristas liderados pelo infame Crax Bloodfinger, exigindo agora trinta biliões de dólares de resgate. Como estes líderes não deveriam ser assim tão populares, resolveram mandar um único herói, Joe Blade, que armado apenas com uma metralhadora semi-automática, tem agora que se infiltrar no quartel-general da quadrilha e resgatar os reféns.

Ao longo desta aventura vamos assim deambulando pelo quartel-general, autêntico labirinto de salas e corredores, e que ainda se torna mais complicado pelo facto de os cenários serem todos muito iguais, não esquecendo que para entramos em algumas das salas teremos que ter encontrado previamente as respectivas chaves.


A nosso favor temos a tal metralhadora que dá cabo dos inimigos, embora com munições limitadas, e ainda a possibilidade de durante uns segundos nos disfarçarmos de terroristas, evitando perder energia sempre que tocamos nos nossos inimigos (para isso têm que encontrar as fardas que se encontram no caminho).

Mas como se isto tudo não fosse suficiente, temos ainda que activar 6 bombas. Sempre que encontramos uma acedemos a um mini-jogo no qual têm que colocar as letras na ordem devida, num tempo muito curto. Se não o conseguirem é final do jogo. Além disso, assim que activam a primeira das bombas o countdown começa e têm nessa altura exactamente 20 minutos para resgatar todos os reféns, activar as restantes bombas e dar com a saída do labirinto. Daí que seja aconselhável antes de activar a primeira delas, libertar todos os reféns e mapear o quartel-general para que rapidamente consigam activar as outras cinco bombas e dar com a saída.


Um dos pontos fortes de Joe Blade é a sua jogabilidade. É, de facto, um prazer movimentar o nosso personagem e vaguear pelos diferentes cenários, que mesmo sendo muito semelhantes, são bastante atractivos. O som também é muito agradável e atrevemo-nos a dizer que mesmo que este jogo não fosse lançado na categoria budget, teria uma boa aceitação por parte de todos.

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