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domingo, 8 de julho de 2018

Starquake


Nome: Starquake
Editora: NA
Autor: Stephen J. Crow
Género: Labirinto
Ano de lançamento: 1985
Teclas: Redefiníveis
Joystick:  Kempston, Interface Two
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

Da mente de Stepehen Crow (Wizard's Lair) saiu uma deliciosa aventura, sendo Starquake dos jogos mais apreciados do Spectrum, mas também dos mais difíceis.

Nesta aventura controlamos BLOB (Bio-Logical Operated Being) e a nossa missão é salvar a Terra de um planeta opressor. Para isso teremos que estabilizar o núcleo desse planeta, encontrando as várias peças que o permitem fazer. A história é estranha, mas pouco importa, já que deambular pelas quinhentas e doze salas que compõem o cenário é simplesmente delicioso. Mas também podem imaginar que com tanta sala (uma grelha de 16 X 32, cujo mapa deixamos mais à frente), a tarefa é hercúlea.


Para dificultar ainda mais a nossa missão, o planeta está infestado com inimigos, alguns que se colam a nós como autênticas lapas, roubando a nossa energia, mas o pior são uns seres semelhantes a pinos, cujo toque é fatal. Além disso, há salas apenas acessíveis através de um cartão de acesso especial ou de uma chave. E convém que os mesmos sejam encontrados, em especial o cartão, doutra forma não iremos longe (o cartão encontra-se muito próximo do local onde começam a missão).

Mas BLOB também tem os seus trunfos. A começar num laser que destrói todos os inimigos, assim como um fornecimento de pontes que nos permite alcançar pontos mais elevados do cenário. Mas atenção, que tal como a energia do nosso herói, também as munições e as pontes têm stocks muito limitados, embora existam recargas ao longo do caminho. Mas melhor ainda é apanharmos a pequena nave que nos permite voar por todo o cenário. O único problema é que quando estamos montados nessa nave, não poderemos apanhar objectos, implicando deixar a nave nas respectivas estações e voltarmos ao local onde se encontram esses objectos (normalmente componentes que permitem estabilizar o núcleo ou itens que poderão ser trocados por esses componentes nas pequenas pirâmides, que não são mais que pontos de troca), ficando, no entanto, mais vulneráveis.


Existem ainda tele transportadores que nos permitem ir para outras zonas do planeta. Para isso necessitamos de conhecer os respectivos códigos. A zona onde se encontra o núcleo e onde teremos que nos deslocar inúmeras vezes para colocar os componentes é Quake (poderão ver o núcleo na imagem acima). Os restantes são Verox, Tulsa, Delta, Exial, Ultra, Amiga, Soniq, Algol, Irage, Asoic, Ramic, Amaha, Kyzia e Oktup.


Este é daqueles jogos que entranham até à medula. Apesar do elevado grau de dificuldade, a jogabilidade é imensa e é um delírio conduzir BLOB pelo planeta. Os cenários são extremamente imaginativos, criando um ambiente encantador, os gráficos são do melhor que já se viu, ainda mais tendo em conta que estávamos em 1985 (comparando-se mesmo aos melhores jogos da Ultimate), e o som excelente.

Pode-se dizer que Starquake não tem pontos fracos e que é obrigatório experimentar. Quem não o fizer, não sabe o que perde...

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