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domingo, 19 de agosto de 2018

Max Pickles Part I: the Haunted Castle


Nome: Max Pickles Part I: the Haunted Castle
Editora: World XXI Soft
Autor: Ariel Ruiz, Archie Robbins
Ano de lançamento: 2018
Género: Plataformas
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

Enquanto não lançamos a review de Thieves School, jogo de Ariel Ruiz de 2008 e que teve muito recentemente uma expansão, aproveitámos para experimentar a primeira parte de Max Pickles. Apesar do jogo ter sido escrito em 1990, foi agora alvo de melhoramentos, tendo sido finalmente lançado. E com uma história a condizer...

Assim, no final da década de 80 o mundo sofreu profundas mudanças sociais, económicas e políticas. Nada disso era relevante para Max Pickles, um punk com uma personalidade e aparência muito peculiares, mas com grandes ambições, incrível agilidade e um grande desejo de se livrar das ideias pré-concebidas da sociedade sobre os elementos da sua tribo.

Um dia chegou-lhe ao conhecimento a existência de um mapa secreto, detalhando a localização exacta de uma mina de diamantes abandonada. Este mapa está supostamente escondido no interior de um enorme castelo medieval onde ocorrem fenómenos estranhos, provavelmente relacionados com os fantasmas de antigos moradores. Max encontrou assim a oportunidade de fazer fortuna e obter respeito e aprovação social, provando que afinal o lema no future não se lhe aplica.


O objectivo do jogo é então ajudar Max Pickes a recuperar o mapa da mina de diamantes a partir do interior do próprio castelo assombrado e conseguir encontrar escapatória. Para isso conduzimos o personagem ao longo de doze ecrãs, repletos de plataformas, inimigos sobre os quais temos que saltar, e muitas alavancas para activar. O principal obstáculo? O tempo, pois de cada vez que tocamos num inimigo, rouba-nos um pouco de tempo, e este é limitado, bastante até. Medido por uma barra rosa horizontal, quando esse chega ao final, perdemos uma vida e temos que reiniciar o nível.

Ao nível do conceito de jogo, Max Pickes faz-nos lembrar um pouco Goonies, onde temos que ir desempenhando algumas tarefas, ou activando mecanismos que possibilitam o acesso a outras partes do cenário e eventualmente à porta de saída. Por outro lado, os cenários remetem para o imaginário de Pumpkin Poe, e possivelmente para All Hollows, quando este sair. Tudo muito macabro e fantasmagórico, como seria de prever.

Os desafios são interessantes e os cenários bem construídos, no entanto, parece-nos que a movimentação do nosso personagem necessita de alguma afinação. Por vezes parece que se encontra "presa", e mesmo quando salta, parece deslocar-se em frames, em vez de ter um movimento fluído, reduzindo assim um pouco a jogabilidade.


Para aqueles que persistirem e não relevarem este pormenor, vão encontrar um típico platformer, onde mais do que ser necessário um perfeito tempo e local de salto, importa estudar bem o cenário, nomeadamente a posição das alavancas, por forma a lá conseguir chegar no menor tempo possível e conseguir escapar para o nível seguinte.

Para mini-jogo, Max Pickles é divertido q.b.. A longevidade não é grande, até porque o jogo não é propriamente difícil, mas enquanto não escapamos do castelo assombrado, temos garantia de momentos divertidos. Depois de o terminarmos, há que saltar para Thieves School, que esse sim, vai fazer-nos perder muito mais tempo até chegarem ao seu final.

Max Pickles é gratuito e pode ser descarregado na página da World XXI Soft.

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