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domingo, 28 de abril de 2019

Rade Blunner, Ep 1: Weon Kolalski's Memories


Nome: Rade Blunner, Ep 1: Weon Kolalski's Memories
Editora:NA
Autor: IADVD
Ano de lançamento: 2019
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
memória: 48 / 128 K
Número de jogadores: 1

Confessamos que este lançamento nos apanhou de surpresa, uma vez que não o vimos antes anunciado em algum lugar, mas deambulando por um fórum espanhol que acedemos com menos frequência, encontrámos a estreia nestas lides do Spectrum por parte de IADVD. E a julgar pelo título, seguir-se-à uma segunda parte, o que tendo em conta que estamos perante um jogo bastante agradável, será uma boa notícia. E nem o facto de ter sido um motor que não é assim tanto do nosso agrado (muito por culpa dos saltos irreais que permite), nos retirou o prazer de levar Rade Blunner até ao fim. Mas comecemos com a história retirada do diário de Weon Kolalski's...

Kolalski era uma pessoa perfeitamente comum, que trabalhava num centro de reciclagem pertencente à companhia Rytell Corporation e ia desempenhando as rotineiras e chatas tarefas do dia-a-dia. Até que lhe apareceram os Rade Blunners (qualquer semelhança com Blade Runner não é pura coincidência). acusaram-no de ser um Lepricant e roubaram-lhe dezassete fotografias. Também o tentaram raptar, mas não o conseguiram. Entretanto, mais tarde, alguém enviou uma mensagem a dizer que as tão preciosas fotografias se encontravam no centro de reciclagem de lixo da Rytell. Kolaski (ou seja nós) decidiu então recuperar as fotografias e fugir da cidade, Mas o centro está infestado de inimigos (os Rade Blunners e os Octobots).


Este centro de reciclagem é também o único lugar onde são recicladas as máquinas da Koight-Vampff. E por alguma razão, quando Kolalski está perto delas, sente-se tonto e perde as forças. De qualquer forma tem um aliado secreto, que vai deixando pequenas figuras de origami que concedem mais uma vida (o limite máximo é de quinze). Para que o nosso personagem possa cumprir com a missão terá que recolher as dezassete fotografias roubadas, assim como eliminar os oitenta inimigos que rondam pelo centro.

A única forma de eliminarmos os inimigos é saltar em cima deles. Mas estes estão em constante movimento, pelo que nem sempre é fácil de acertar com o ponto certo de colisão. Quem já experimentou jogos criados com o La Churrera (MK1) sabe do que estamos a falar: saltos irreais, por vezes com a irritante tendência para nos levar para onde não queremos, e, neste caso particular, a nossa personagem também desliza, dificultando ainda mais a tarefa. Mas isto faz tudo parte do jogo, e também não levará muito tempo até nos habituarmos a este sistema de controlo.


A primeira coisa a fazer é explorar todos os recantos, pelo caminho eliminando tudo o que se mexa. Aqui surge outra dificuldade, os cenários estão demasiadamente preenchidos com mobiliário e maquinaria, e nem sempre é fácil encontrar os preciosos retratos. E além destes temos ainda que encontrar os cartões de acesso que permitem abrir as portas que se encontram fechadas, só então tendo possibilidade de entrar em novas salas. O centro de reciclagem tem ainda alguns elevadores, bastante úteis para chegar a pontos que de outra forma seriam inatingíveis. O habitual nos vulgares jogos de plataformas, portanto...

Como se pode ver nos ecrãs que disponibilizamos, cor é coisa que não falta e os sprites estão muito bem conseguidos. Se alguma coisa temos a apontar nesta vertente, só o facto, como já referimos, de haver uma tendência para as salas estarem demasiado preenchidas, provocando alguma confusão visual, ainda mais quando algumas das máquinas presentes (as Koight-Vampff) não podem ser tocadas.


Já na jogabilidade, Rade Blunner ganha pontos à restante concorrência criada com o motor La Churrera. Apesar de se deslocar de forma irrealista, os obstáculos e plataformas estão colocados de forma desafiante, mas sem provocar a frustração de se perder as vidas todas no mesmo ponto. Também não temos que fazer o mesmo caminho vezes sem conta, artifício usado por alguns programadores para aumentar a longevidade dos seus trabalhos.

E por falar em longevidade, estará talvez aqui a maior pecha deste jogo. Tendo apenas cerca de duas dezenas de ecrãs, e sendo as vidas concedidas de forma bastante generosa, não nos admiraríamos que à segunda ou terceira tentativa o terminem. Não é divertimento para muito tempo, mas enquanto durar, podem estar seguros que vão passar bons momentos.

Rade Blunner é então uma auspiciosa estreia para IADVD, pelo que ficamos agora ansiosamente a aguardar o segundo episódio.

4 comentários:

  1. Muito obrigado André! Eu fiz o jogo para testar o meu aplicativo Android TCP/IP Virtual Joystick. Há outra versão de .tap para jogar com um joystick sem fio. Desculpe meu portugues é do google translate... Saudações!

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    1. Hi, thanks once again for visiting our blog. Don´t worry, google translator is just fine. It was a great job, can´t wait for your next game :)

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    2. André hi again... speaking of that, here is my new game: "Birdy Cantabile (a Musical Puzzle)" now that I have finished this puzzle game, I can focus again on Rade Blunner Ep.2... hope you guys like Birdy Cantabile! Guide and tap files here, cheers!:

      https://github.com/Iadvd/RetrocomputingZXSpectrum/tree/master/GameExamples/BirdyCantabile

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