Páginas

Páginas aconselhadas

domingo, 9 de junho de 2019

Saboteur II: Avenging Angel


Nome: Saboteur II: Avenging Angel
Editora: Durell Software
Autor: Clive Townsend
Ano de lançamento: 1987
Género: Ação
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48/128K
Número de jogadores: 1

Não foi preciso muito para Clive Townsend (poderão aqui consultar a entrevista exclusiva que a Espectro lhe fez) se tornar um dos programadores mais conhecidos do Spectrum. Bastou lançar Saboteur, e dois anos depois a sequela, substituindo o ninja masculino pela sua irmã e aumentando enormemente o número de ecrãs onde decorre a acção (mais de setecentos). Esta desenrola-se agora num grande complexo, instalado numa montanha, onde nem sequer falta o silo de mísseis. Aliás, se estiverem com atenção ao ecrã de carregamento, o mapa que ai consta ser-vos-à muito familiar.

E a primeira tarefa será mesmo desenhar o mapa do complexo. Isto porque existe um tempo limite para cumprirem com a missão (já lá iremos), e não terão tempo para andarem perdidos (tal como de resto já acontecia na primeira aventura). Assim, logo que saltam da asa dela que vos permite aceder ao complexo (a sequência inicial está fabulosa), e após pararem uns segundos para recuperar a energia, convém dar corda aos sapatos.


Para conseguirem ser bem-sucedidos terão que recuperar alguns discos roubados. O seu número depende do nível em que estão a jogar. Estes discos estão espalhados ao longo do complexo, escondidos em caixas, e terão que memorizar os seus locais. É que  a guardar o edifício estão robôs (ao contrário da primeira aventura, agora necessitam de mais golpes para serem derrotados), pumas e até morcegos. O contacto com os inimigos resulta na perda de energia, que pode ser recuperada se descansarem. Mas para isso perdem preciosos segundos, e se nos níveis iniciais ainda se consegue controlar relativamente o tempo disponível para a missão, uma vez que existem menos discos a serem recuperados, no nível oito não terão sequer tempo para respirar.

Depois de recuperarem os discos terão que os validar (fundamental para redireccionar o míssil), mas para isso necessitam de aceder a um terminal que fica junto ao silo. E se estiverem no último nível, terão ainda que desactivar a electrificação na vedação, única forma de sair da montanha.


Apenas poderão iniciar o segundo nível após terminarem o anterior, e assim por diante, sendo gerado um código de acesso sempre que terminam uma missão. E já agora algo estranho, o oitavo nível é efectivamente o mais difícil, pois a diferença em relação ao nono e último é apenas a vedação não estar electrificada, no entanto começam com muito menos tempo disponível. Tendo em conta que o terminal para desactivar a electrificação até está próximo do terminal onde inserem os códigos para validar os discos, e também que no último nível começam com o tempo máximo disponível, rapidamente se constata que este não é o mais complicado.

Depois de cumprirem com as tarefas inerentes a cada nível, poderão finalmente procurar a mota que vos permite escapara a todo o gás do complexo, numa sequência mais uma vez brilhante.


Pouco mais há a acrescentar. Uma jogabilidade imensa e cenários muito apelativos fazem de Saboteur II tão ou mais viciante que a primeira aventura. Assim que lhe pegam, não descansam enquanto não deambulam pelo complexo todo e terminam cada uma das missões que vos é proposta. Mas desde já avisamos que não vai ser tarefa fácil.

4 comentários:

  1. Ora aqui está uma coisa interessante:

    https://spectrumcomputing.co.uk/forums/viewtopic.php?t=10993

    Não é o aguardado remaster do Saboteur II pelo próprio Clive Townsend mas serve para abrir o apetite..

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Feito por um fã. Julgo é que não foi pedido autorização ao Clive, que tem os direitos. Não sei como irá reagir.

      Eliminar
    2. Pois, há sempre um risco.
      Eu vejo as coisas mais como uma homenagem ao trabalho dos autores originais, se bem que pode ter o efeito contrário.
      Mas já houveram outros mods do SabII e fiquei com a impressão que foram bem recebidos.

      Eliminar
  2. Esperemos que sim, até porque o trabalho parece estar muito bem feito :)

    ResponderEliminar