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domingo, 28 de julho de 2019
Dead End
Nome: Dead End
Editora: NA
Autor: Miguel G. Prada, Javier Vispe
Ano de lançamento: 2019
Género: Puzzle
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1
Já não é segredo para ninguém que temos uma predileção especial por quebra-cabeças e jogos de estratégia. Por mais simples que nos pareçam, somos sempre capazes de perder horas e horas a tentar encontrar a solução de todos os puzzles. E isto mais uma vez aconteceu com Dead End, o segundo jogo a entrar na competição BASIC 2020, patrocinada pelo conhecido programador Radastan.
O jogo tem um conceito muito semelhante a BoxeS e SokoBAArn, jogos que nos maravilharam em 2017, e mais recentemente Pushbot, do nosso amigo Dave Hughes. Não obstante é um remake de um jogo com o mesmo nome, Dead End, criado para o Macintosh por Wolfgang Thaller, entre 1993 e 1998. Isto para dizer que não é por o jogo não ser original, que deixa de ser interessante. Muito pelo contrário, quando a ideia é boa e está melhor implementada, seja qual for a linguagem de programação, será sempre um projecto vencedor.
Controlamos então um pequeno robô que se vê metido numa embrulhada das grandes. Foi deixado ao Deus dará num armazém, atafulhado com caixas por todo o lado, e tem agora que encontrar uma forma de chegar à porta de saída. Para isso tem que deslocar as caixas de forma a desimpedir o caminho. No entanto tem que seguir algumas regras importantes, doutra forma arrisca-se a não conseguir mover as caixas, ou pior, ficar encravado em qualquer lugar sem possibilidade de chegar à porta de saída.
A primeira das regras já era de esperar: o robô apenas tem força para empurrar um caixote de cada vez. Quer isso dizer que caso o caixote esteja ou fique adjacente a um outro, já não poderá ser movido nessa direcção.
A segunda regra é uma novidade relativamente aos outros jogos de referência acima mencionados. Assim, para o robô ter força para empurrar um caixote, terá que vir atrás dar um pequeno impulso. Isso implica que existam sempre duas casas desimpedidas antes do caixote para este poder ser movido. Apenas se seguirmos à risca estas duas regras teremos hipóteses de conseguir ver a mensagem seguinte, sendo-nos então creditado o número de movimentos que fizemos para completar cada um dos 10 níveis do jogo.
Mesmo não havendo tempo ou número de movimentos limite para acabar os níveis, e até podendo cada um deles ser jogado sem necessidade de se ter terminado os anteriores, é necessário usar intensamente as nossas células cinzentas, em especial nos níveis mais avançados, que oferecem já desafios muito interessantes.
Claro que tendo sido criado em Basic, o som e os gráficos são minimalistas, mas isso até é o que menos interessa aqui. Ao menos não somos distraídos pela melodia ou sprites esplendorosos, podendo focarmo-nos apenas naquilo que mais interessa, a solução do problema.
Depois de B1n4ry!, Dead End vem elevar em muito a fasquia da competição Basic 2020. Não queríamos estar na pele de Radastan e dos restantes juízes que vão avaliar estes trabalhos, que para já são muito meritórios.
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