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sábado, 26 de outubro de 2019

Mage Rage


Nome: Mage Rage
Editora: Joesoft
Autor: John Davies
Ano de lançamento: 2019
Género:Labirinto
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

Aproximamo-nos do final do ano e começam a aparecer jogos em catadupa, o mais recente de John Davies, que contou ainda com a preciosa ajuda de Allan Turvey, e para o ecrã de carregamento, que para já ainda não está acoplado ao jogo, o inconfundível Andy Green. Nota-se também que John não tem muita experiência com a criação de jogos para o Spectrum, e quase que apostaríamos que é o seu primeiro, não que isso seja negativo, claro, antes pelo contrário, deve mesmo ser um enorme motivo de orgulho.

Em Mage Rage assumimos então o papel de Mercure, um mago que tem que se aventurar num covil maligno, infestado de aranhas, morcegos, ratos, duendes e trolls, e recuperar os 20 redemoinhos mágicos que foram roubados do Círculo de Pedra, enquanto estava em plena meditação. O problema é que o covil é um verdadeiro labirinto e os inimigos são mais que muitos, ainda por cima com uma tendência enervante de  virem para cima de nós, e de cada vez que isso acontece, perdemos uma das 25 vidas com que começamos o jogo.

A grande dificuldade está relacionado com o tamanho dos sprites, muito pequenos (demasiado, até), e por isso também muito rápidos, quer o do nosso mago, quer o dos inimigos. É praticamente impossível evitarmos colidirmos com estes, e as vidas rapidamente vão desaparecendo. felizmente que em alguns pontos do labirinto podemos recuperá-las.

Também podemos disparar feitiços que vão eliminando os inimigos, não que seja de grande ajuda, pois assim que um desaparece, logo outro aparece, além de que os feitiços são em número limitado. Mas tal como as vidas, também existem alguns pontos do labirinto que permitem recarregar o nosso stock.


Mas John colocou ainda mais algumas novidades neste desafio. Assim, quando entramos numa nova sala, geralmente as saídas estão trancadas, apenas podendo ser abertas após tocarmos numa das setas (a direcção que a seta aponta, indica a porta que se abre). E com tanto inimigo por tanto lado, é mais que certo que vamos ter encontros indesejados até conseguirmos abrir alguma porta de saída.

Em termos de mecânica de jogo faz lembrar The Halls of the Things, como aliás o autor refere na sua página. Traz também à memória alguns dos primeiros jogos que saíram para o Spectrum, sem grande complexidade técnica, com gráficos e som básicos, nem de alguma forma trazendo algo de novo à cena, mas conseguindo proporcionar alguns momentos de prazer. Não por muito tempo, pois pressentimos que os jogadores mais experimentados rapidamente irão terminar a aventura.

Assim, saudamos a estreia de um novo programador (corrijam-nos se estivermos errados), estando Mage Rage disponível para ser aqui descarregado. É possível dar uma contribuição ao seu autor, e como é de bom tom, aconselhamo-lo a fazer, pois é a forma de continuarmos a ter jogos por muitos e bons anos.

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