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sexta-feira, 29 de maio de 2020

The Hoarder


Nome: The Hoarder
Editora:NA
Autor: IADVD
Ano de lançamento: 2020
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
memória: 48 / 128 K
Número de jogadores: 1

Fomos apanhados de surpresa com este novo lançamento de IADVD, mas isso tem uma explicação e será mesmo por ai que vamos começar. The Hoarder na realidade não é um novo jogo, antes uma adaptação de Rade Blunner, lançado pelo mesmo autor o ano passado. No entanto a história mudou, estando agora totalmente enquadrada com um dos comportamentos mais bizarros e irracionais da humanidade nos últimos tempos: o açambarcamento de papel higiénico. Em que medida isso de alguma forma mitiga os efeitos da pandemia de Covid-19 é que não se percebe, mas se se perguntar isso a quem nos primeiros tempos correu aos supermercados para comprar paletes deste produto, também não serão capazes de dar uma explicação razoável.

IADVD montou então uma história à volta disso, colocando-nos no papel de um "hoarder", isto é, um acumulador. Há quem acumule cassetes com jogos do ZX Spectrum, há outros que acumulam papel higiénico. Cada qual com a sua pancada, mas mesmo assim preferimos a primeira hipótese. Mas adiante...

Somos então colocados na figura de um daqueles aqueles indivíduos que decidiram açambarcar todos os rolos de papel higiénico disponíveis no supermercado local. Mas os restantes seres irracionais pensaram o mesmo, tendo sido assim uma corrida para ver quem apanhava mais papel. Os concorrentes são desleais, pois tentam impedir-nos de acumular a nossa quota de papel de qualquer forma. Além disso, em plena pandemia de Covid-19, muitos locais estão infectados e há que usar bem as máscaras.


Para cumprirmos com a missão temos que eliminar os restantes 80 acumuladores e carrinhos que nos impedem de recolher o papel, saltando sobre eles (acção muito usual em jogos criados com o MK1), ao mesmo tempo recolhendo 17 rolos de papel higiénico.  Algumas portas encontram-se fechadas e necessitam do respectivo cartão de acesso. Quando nos livrarmos de todos os outros acumuladores (essa raça maldita) e carrinhos, devemos voltar ao ecrã inicial, estando então a porta de saída aberta. Podemos enfim regressar a casa e comer papel, simplesmente olhar para ele, ou, quem sabe, dar-lhe o uso mais normal.

Sendo o jogo uma mera adaptação de Rade Blunner, apenas com novos gráficos e uma história diferente, não nos vamos repetir relativamente aos aspectos intrínsecos da acção, para isso basta ver a análise feita ao primeiro.  Quem gostou do primeiro episódio, como foi o nosso caso, também irá gostar deste. Demos um sete ao original, e achamos que a nota adequa-se a esta nova versão.

2 comentários:

  1. Cheers, André! Thank you for the review. I hope the new one will be better...

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