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domingo, 3 de janeiro de 2021

Run!


Nome: Run!
Editora: NA
Autor: Roman Cikryt
Ano de lançamento: 2020
Género: Acção
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

Run! tem uma história digna de 1984 ou Brave New World. Assim, numa altura em que as máquinas e os poderes obscuros fazem parte da Nova Ordem Mundial, surge um dissidente. O seu objectivo é correr, correr pela vida. É isto que surge na introdução deste surpreendente jogo desenvolvido por Roman Cikryt, inspirado em Vector, do sistema Android. 

Assim que o jogo inicia, o nosso personagem começa a correr. Está sempre a correr, excepto quando se depara com algum obstáculo. Nessa altura tem que o contornar, pois não há tempo a perder. Atrás, partindo uns segundos depois, e à mesma velocidade, corre um guarda. Se esse ultrapassa o nosso personagem, o jogo termina, reiniciando-se no nível onde ficámos (felizmente).

O truque para se conseguir ser bem sucedido é antecipar os obstáculos, contornando-os rapidamente, uma vez que sempre que vamos contra um, o passo do nosso personagem diminui, perdendo-se irremediavelmente tempo para o nosso perseguidor (em alguns locais pode-se mesmo perder a vida, se se cair no vazio). Alguns obstáculos temos apenas que os saltar, para isso bastando carregar na tecla para cima. Se for necessário escalar o obstáculo, temos que a manter premida durante uns breves momentos. E, finalmente, existem obstáculos que temos que deslizar por baixo. Para todas estas ações, apenas duas teclas são necessárias: Subir e descer.  

O jogo faz lembrar os vídeos daqueles atletas radicais que correm e saltam por obstáculos urbanos com uma ligeireza impressionante. Por termos o guarda em perseguição constante atrás de nós, e com uma velocidade estonteante (muito bom, o trabalho do programador), a sensação que temos é de pura angústia, sempre à espera do momento em que vamos ser apanhados.

Por vezes existem jogos assim, de tão simples que são, tornam-se cativantes. É o caso de Run!, uma das boas surpresas de final de ano. São apenas nove níveis, que se repetem em três graus de dificuldade, mas que vai exigir muito tempo até se conseguir memorizar e dominar todos os percursos. E atenção, o Rui Martins (que voltaremos a falar hoje em Planeta Sinclair), está a avançar com melhorias no jogo.

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