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quinta-feira, 22 de abril de 2021

Escape from M.O.N.J.A.S.


Nome: Escape from M.O.N.J.A.S.
Editora: NA
Autor: Rastersoft
Ano de lançamento: 2021
Género: Aventura Gráfica
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

Quem conhece Among Us, jogo lançado em 2018 para Android/iOS e PC, não pode deixar de reparar nas semelhanças com o novo jogo de Rastersoft, Escape from M.O.N.J.A.S., pelo menos ao nível gráfico. Tremendamente atractivo, com sprites muito coloridos e de grandes dimensões, capta imediatamente a atenção de todos. Apenas tem um defeito, e é uma pena que não seja um mero pormenor: o jogo é demasiado fácil e curto, fazendo com que rapidamente se termine. São pouco mais de uma dúzia de quebra-cabeças para serem resolvidos, ainda mais, facilitados, pois abre-se uma caixa de diálogo sempre que se interage com os restantes personagens, desde logo limitando as opções. Um pouco à semelhança das "make your own adventure", que facilitam em demasia a tarefa do jogador.

Tudo se passa a bordo de uma velha e decrépita base espacial (Epsylon 9), a cair aos pedaços, e sem qualquer fonte de diversão para o nosso personagem, o "Pink", ou "Rosa", como preferirem (a razão é óbvia). Como companheiros da base, um comandante que está sempre ocupado, um cozinheiro, um bêbado e um psycho. E tudo começa com o psycho a atazanar o juízo do nosso personagem, roubando-lhe e apagando o diário que continha as suas aventuras e que lhe permitia abstrair-se da dura vida da base. Pelo meio vamos ainda encontrar uma alienígena reformado, que tem papel fundamental na história, e um visitante inesperado, a quem temos que aplacar os seus desejos, isso se queremos fugir dos nossos desinteressantes companheiros de bordo.


O objectivo é então apenas um, conseguir bilhete de ida para fora da base, arranjando lugar à pendura na nave do inesperado visitante. Só que este está esfomeado, e antes de decidir se quer a nossa companhia, tem que comer. Assim, arranjar algo comestível para esse ser, é o primeiro passo. Depois há que colocar a nave a funcionar, pois não está operacional. O alienígena reformado entra então em cena, dando-nos uma pequena ajuda.

A base é relativamente pequena, assim como os elementos com os quais interagimos, pelo que é relativamente fácil de se descobrir a solução dos puzzles. Num dos casos, teremos que arranjar uma manobra de diversão, única forma de se conseguir "cozinhar" o alimento. No entanto, mesmo essa charada, é óbvia, e com um pouco de ponderação consegue-se resolver.

Fosse a aventura um pouco maior, com mais quebra-cabeças (nem necessitava de ser mais difícil), e por certo conseguiria obter o galardão de Mega Jogo. Assim fica-se apenas pelo "quase", não obstante, quem nela embarcar, terá de certeza diversão garantida para um bom par de hora.  Deixem-se assim apanhar por estes simpáticos e bem-humorados personagens, em especial pelo nosso preferido: o verde (e não é pelo clube).  

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