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domingo, 13 de junho de 2021

Manic Mulholland


Nome: Manic Mulholland
Editora: NA
Autor: Dave Sloan, Nate Sloan
Ano de lançamento: 2021
Género: Plataformas
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

Manic Mulholland é a primeira incursão de Dave Sloan no desenvolvimento de jogos para o Spectrum. E nada melhor que começar com um clone de Manic Miner, onde em vez de assumirmos o papel de um mineiro maluco, assumimos o papel de Pete, que também tem a sua dose de loucura. Além disso, Pete desloca-se num C5, sendo assim prestada a devida homenagem, quer a Matthew Smith, quer a Sir Clive Sinclair.

E tem também uma história com o seu quê de loucura a condizer. Assim, os eventos retratados neste jogo são todos verdadeiros, segundo o seu autor. Os nomes são de pessoas e organizações reais. O ano é 199X e Pete Mulholland decidiu embarcar numa sessão de 72 horas de Final Fantasy VII, para desanuviar a mente. No entanto, caiu em sono profundo antes de terminar a sessão e cabe a nós guiá-lo em segurança nos seus pesadelos e acordá-lo a tempo de completar a sua missão. O destino das futuras gerações de estudantes de história está nas nossas mãos. Bem dissemos que a história era tão louca quanto a personagem...


O jogo desenrola-se ao longo de nove níveis, com dificuldade crescente (excepto o último, quando lá chegarem, irão perceber), no qual temos que ir evitando os inimigos, para isso saltando entre as plataformas. Existem objectos azuis que têm que ser recolhidos e só após se apanharmos todos, podemos transitar para o nível seguinte. Estamos assim perante um puro platformer, mas ao contrário de Manic Miner, não tem um nível de dificuldade insano. Começamos com nove vidas e à partida serão suficiente para, com maior ou menor dificuldade, conseguir-se chegar ao fim.

Os cenários são interessantes, mesmo sendo os gráficos e sprites a dar para o básico, tal como o som. Mas com uma boa jogabilidade, consegue manter o interesse até se terminar a missão (a propósito, adorámos a mensagem a congratular quem termina o desafio). Assim, para quem procura um jogo relativamente fácil e que permita desanuviar a mente, e já agora que não provoque pesadelos (ao contrário do que acontece com Pete), pode fazer bem pior do que passar uns bons momentos em Manic Mulholland. É assim uma boa estreia para um novo programador, que passou no teste e de quem esperamos agora novos desafios, talvez um pouco mais longos, já que os nove níveis deste, passam a correr.

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