Nome: Space Thunder
Editora: NA
Autor: Isaias Diaz
Ano de lançamento: 2021
Género: Shoot'em'up
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Memória: 48 / 128 K
Número de jogadores: 1
Já o tínhamos dito aquando de Lost Cavern, o primeiro jogo de Isaias: estávamos perante um valor emergente da cena retro espanhola e que no jogo seguinte poderia mostrar todo o seu potencial. O que não esperávamos é que fosse com um clone de Space Invaders / Galaxians. De qualquer forma, cumpriu com as expectativas, apresentando um jogo que na sua simplicidade se torna viciante, demonstrando que não é necessário grandes alaridos gráficos para se conseguir criar um bom desafio. O segredo reside na jogabilidade, algo que nuestros hermanos falharam muitas vezes nos anos 80, com trabalhos que eram portentos ao nível do grafismo, mas que depois deixavam muito a desejar na primeira vertente.
Devemos também acrescentar as colaborações. Sergio thEpOpE, um habitué destas andanças, contribui com código adicional. Arnau Jess, nosso velho conhecido da Pildora Dominguera, testou o jogo, provando que é fundamental que os programadores não se esqueçam desta vertente, pois a maior parte dos bugs são encontrados nesta fase, além de contribuírem em muito para uma melhor jogabilidade. E finalmente, na música, e já antes falámos dele, Jimmy Devesa, ou Jimmy Jarre, alcunha que lhe foi atribuída, ou não fosse ele dedicado às melodias synth pop, que faz aqui um bom trabalho.
Quanto ao jogo, em Space Thunder assumimos a pele do mercenário Bud Hill, que foi contratado pela Federação Intergaláctica de Planetas para atravessar as linhas inimigas e alcançar o planeta Retsu 3. Para isso é necessário derrotar as diferentes vagas inimigas, sector a sector, até se conseguir cumprir com a missão, contribuindo para a vitória da Federação.
Ao longo de 43 pequenos níveis temos que ir derrotando os inimigos, apenas quando o ecrã fica livre desses, se consegue avançar para o próximo. A diversidade é grande, não se deixem enganar pelos gráficos básicos. Alguns dos inimigos limitam-se a descer linha a linha o ecrã (quando chegam à base, perde-se uma vida e tem que se recomeçar o nível), outros disparam contra a nossa nave, por vezes aparecem "bosses" que aguentam dano com fartura, e existem ainda alguns níveis em que apenas temos que evitar sermos tocados pelas naves adversárias ou por meteoros. Acção a rodos com fartura, como se pode ver.
Embora o programador tenha sido generoso na atribuição de vidas, estas esgotam-se num ápice. Vários níveis começam com uma ou duas naves inimigas prestes a atingir a base e se não as eliminamos imediatamente, perde-se uma vida. Memorizar os níveis poderá dar uma boa ajuda, embora não seja fácil.
Se algumas críticas temos a fazer a Space Thunder, apenas o facto de cada vez que se perde a vida ter que se recomeçar o nível (possivelmente uma limitação do AGD, motor com o qual o jogo foi criado), e o ecrã de jogo ser pequeno. Mas isso deverá ter sido fundamental para se conseguir manter uma velocidade constante no jogo, não estoirando com a memória.
Assim, quem gosta do género, seguramente que terá em Space Thunder diversão para muito tempo. Como dissemos no início: simples, mas viciante...
Será possível vocês criarem o jogo Football Manager de 1982 só com equipas portuguesas e jogadores com nomes reais e renomear o jogo todo para português e depois sair no emulador Final Burn Neo como novo jogo de 2021 ou 2022? Força nisso!
ResponderEliminarIsso já existe. Lá para 1983 saiu o Treinador de Futebol pela Microbyte (está algures pelo blogue), com as equipas portuguesas da altura. Não conheço é esse emulador.
EliminarFica a conhecer.
Eliminarhttps://github.com/finalburnneo/FBNeo
O Creator já sabe que existe este blog, e vai meter esses jogos no emulador.
Obrigado :)
EliminarThx André!
ResponderEliminaryou welcome :)
EliminarGracias por la review y la nota. Un saludo.
ResponderEliminar;)
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