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segunda-feira, 7 de março de 2022

Amidar


Nome: Amidar
Editora: NA
Autor: Salvador Camacho
Ano de lançamento: 2022
Género: Labirinto
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: NA
Número de jogadores: 1
Memória: 48 K
Link para descarga: Aqui

Amidar é a conversão do tabletop da Gakken para o ZX Spectrum. E muito bem feito, por sinal. Para quem não sabe, a Gakken era um dos concorrentes das célebres Game & Watch da Nintendo, muitas vezes atingindo valores superiores no mercado coleccionista actual. No entanto, até agora não tinha sido alvo de conversões, pelo menos que tenhamos conhecimento. E tal como no original, o jogo tem os modos A e B, constante em dois ficheiros separados.

O objectivo é comer em todos os ecrãs os pontos do cenário. Para isso assumimos o papel de um porco, que no início aparece sempre na linha inferior, ao centro. Na linha superior surgem três monstros, que vão descendo o ecrã (e depois subindo). Se nos abalroarem pelo caminho, perdemos uma vida. Felizmente que não têm um sensor da nossa presença, pelo que não nos movem perseguição. De qualquer forma, se ao início é relativamente fácil de lhes escapar, à medida que vamos avançando nos níveis, a velocidade dos monstros aumenta, tornando-se mais complicado evitá-los. Quando comemos todos os pontos, avançamos para o nível seguinte, não sem antes entrar num ecrã de bónus, onde num exercício de sorte temos que fazer com que os dois porcos se juntem.

Existem dois tipos de ajuda. A primeira concede-nos a possibilidade de durante alguns segundos os porcos desaparecerem do ecrã, abrindo o caminho. Mas atenção, pois só podemos activar esta ajuda três vezes durante todo o jogo. 

A segunda das ajudas é activada quando comemos os pontos das casas dos cantos e as frutas aparecem (sempre que comemos todos os pontos de um bloco, surge a fruta). Nessa altura, os monstros ficam a piscar momentaneamente e podemos então comê-los, um pouco como acontece em Pac Man. Mas rapidamente voltam a aparecer no ecrã, pelo que na prática o seu efeito é reduzido.  

Quanto aos dois modos de jogo, o A consiste em comer todos os pontos do ecrã, independentemente da ordem com que o fazemos. Por outro lado, no modo B temos que o fazer por ordem, bloco a bloco, doutra forma perde-se a capacidade de comer os pontos. Obviamente que o modo B é mais difícil.

Vamos ser sinceros, não conhecemos a maquineta original, mas Amidar está muito bem implementado, ainda mais tendo em conta que estamos perante um jogo escrito em Basic (compilado). E é isso que explica alguma lentidão na resposta aos comandos, talvez a única lacuna deste jogo, que de resto vai ser do agrado de todos os fãs das máquinas de arcada. 

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