Nome: Nodes of Yesod
Editora: Odin Computer Graphics
Autor: Steve Wetherill, Colin Grunes, Stuart James Fotheringham, Paul Salmon, Fred Gray
Ano de lançamento: 1985
Género: Aventura
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Interface Two
Número de jogadores: 1
Charlemagne 'Charlie' Fotheringham-Grunes é o improvável nome de um herói do Spectrum, e qualquer semelhança com o nome de um dos programadores é pura coincidência. Mas é esse mesmo o nome da personagem principal do jogo que marcou a estreia da Odin no universo do Spectrum.
Começamos a nossa aventura na Lua e a nossa missão é encontrar o monólito que permite enviar mensagens através do Espaço e salvar o nosso Planeta. Mas para que isso aconteça, temos que previamente encontrar no labirinto de cavernas do nosso satélite, oito amuletos de cristal. Estes amuletos vão mudando de local de cada vez que iniciamos um novo jogo, pelo que a nossa aventura é quase sempre diferente.
Mas ainda antes de pensarmos em como iremos salvar o mundo, teremos que na superfície do Planeta capturar uma toupeira (toupeiras na Lua?), que de vez em quando vai saltando pelas crateras. É que doutra forma não conseguirão cumprir com a missão, pois apenas ela permite eliminar uma boa parte dos nossos inimigos, mas mais importante, permite com os seus aguçados dentes abrir a entrada para novas cavernas doutra forma inatingíveis.
Depois de termos capturado a toupeira podemos então saltar para um dos buracos da Lua, e é então que a nossa missão verdadeiramente começa. E desde logo se nota as semelhanças com Underwurlde, como podem comprovar na imagem abaixo. Mas onde este último falhava, isto é ao nível da jogabilidade (a maior parte do tempo andamos a saltitar de um lado para outro, sem termos qualquer controlo sobre o nosso personagem), Nodes of Yesod é excelente. Não que isso implique que o jogo seja mais fácil, porque não o é, como iremos ver.
De facto, o cenário é imenso (estamos perante 256 ecrãs), os inimigos são mais que muitos, de cada vez que eliminamos um aparecem dois, e para complicar ainda mais a coisa não somos os únicos a coleccionar os amuletos, aparecendo de vez em quando um concorrente a querer roubar aquilo que conseguimos com tão grande esforço.
Depois, nem todos os inimigos são eliminados pela nossa toupeira (atenção que quando a estão a controlar não conseguem controlar Charlie, ficando este vulnerável a todas as criaturas), havendo alguns que são imortais. E se têm a infelicidade de lhes tocar, levam um piparote a fazer lembrar os de Underwurlde.
Existem também tele-transportadores que vos levam para outras cavernas e mais algumas surpresas que encontrarão durante a vossa aventura e que não vamos aqui contar para não estragar o prazer que é jogar Nodes of Yesod.
Os gráficos estão ao nível do restante e a versão 128 K de Nodes of Yesod tem uma bonita melodia e voz sintetizada (os cenários são iguais). A própria embalagem e a apresentação do jogo faz lembrar as publicações da Ultimate, tal o cuidado aqui colocado, tornando-se, tal como no caso da primeira, numa das imagens de marca da Odin.
Mas o melhor é vocês mesmo experimentarem Nodes of Yesod, até porque em breve sairá a versão para o Spectrum Next (um dos bónus alcançados com a campanha desse computador) e quererão já ter terminado esta primeira aventura (se o conseguirem, claro). Até para depois avançarem para a excelente sequela que foi Arc of Yesod.
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