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sábado, 18 de agosto de 2018
Magic
Nome: Magic
Editora: NA
Autor: Dmitry Krapivin
Género: Puzzle
Ano de lançamento: 2018
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1
Dmitry Krapivin é impressionante. Depois de Spych e Slyther, Magic é o terceiro jogo a ser lançado em pouco mais de um mês. Mais um quebra-cabeças, pois claro, revelando muitas semelhanças com Speech, sendo também este inspirado em Sokoban.
Desta vez temos vinte níveis ao nosso dispor, e o mínimo que podemos dizer é que nos vai manter ocupados durante muito tempo. É que logo o primeiro nível revela um grau de exigência muito grande, sendo necessário usar (e bem) as nossas células cinzentas.
O objectivo é recolher todos os diamantes. Mas falar é fácil, pois as caixas estão dispostas de maneira a dificultar a nossa tarefa ao máximo, e só as podemos deslocar se estiverem isoladas. Passar o primeiro nível vai dar logo água pela barba, e muitas vezes a maneira menos lógica de empurrar as caixas parece ser aquela que traz melhores resultados, revelando a mente "maldosa" do programador. Há assim que testar todas as hipóteses, uma delas será a correcta.
Os gráficos são familiares para quem já conhece os jogos de Dmitry. Não são deslumbrantes, muito longe disso, mas cumprem o objectivo a que se propõem. O som também é minimalista. Mas o que é que isso interessa, quando o que temos são puzzles para serem resolvidos?
Gostámos mais de Magic do que Slyther, cuja análise fizemos ontem. Talvez pelo facto de ser um jogo mais pausado, a exigir apenas o uso da inteligência em detrimento de reflexos rápidos. Aconselhamos assim a experimentarem-no, pois consegue manter o interesse pelo menos até resolverem todas as charadas, podendo aqui ser descarregado.
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