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terça-feira, 31 de março de 2020
Foi libertado Ninjakul in the AUIC Temple
Bem, esse pessoal está a querer rebentar connosco, pois as novidades não param de aparecer. Ainda muito recentemente a equipa Pat Morita tinha-nos dado o excelente Black & White (estejam com atenção à notícia que vamos dar daqui a umas horas), e já nos deram nova prenda. Desta vez Ninjakul in the AUIC Temple, jogos que anunciámos há cerca de dois anos e que só agora foi libertada a versão digital (apenas existia um edição física muito exclusiva).
Poderão agora vir aqui descarregar o jogo gratuitamente, ou fazendo uma pequena contribuição para a equipa, que bem o merece.
Saiu La Isla del Tesoro
Gusman ter-se-à certamente na obra de Robert Louis Stevenson, A Ilha do Tesouro, e criou um jogo com esta temática. La Isla del tesoro coloca-nos então numa ilha à procura de, imaginem, um tesouro... Brincadeiras à parte, será (mais) um jogo para analisar nos próximos dias.
Poderão aqui descarregar o jogo.
Saiu Devil's Quest
As novidades não param de chegar. A mais recente vem mais uma vez da competição BASIC 2020 e apresenta o jogo Devil's Quest, da autoria da equipa Octocom (Jorge del Llano e David Mochales), tendo ainda o apoio de ilustres como Beyker (Sergio Vaquer).
Será mais um jogo a analisar nos próximos dias (não se preocupem, nenhum será esquecido), assim que o tempo nos permita. Fica portanto prometido uma review completa para breve.
segunda-feira, 30 de março de 2020
Pequenos ensaios e programas
A mais recente disquete preservada de Edmundo da Assunção inclui pequenos ensaios e programas, presume-se que a maioria criados pelo próprio. Já tivemos mais casos em que recuperámos pequenos programas homebrews, demonstrando o muito talento que estes programadores amadores tinham.
Atenção que deverão carregar a disquete no disco B (fazer Go To *"b"d), doutra forma o computador entra em loop. Isto mesmo é aconselhado pelo seu autor num dos programas.
Poderão aqui descarregar o conteúdo da disquete.
Sin Instrucciones lançado
Sin Instrucciones é mais um concorrente a aparecer na competição BASIC 2020. Mas esta entrada, ao contrário das restantes, não é propriamente um jogo, antes uma demo, bastante engenhosa, por sinal. Assim, e tal como o nome indica, não existem instruções, por isso vamos dar um pequeno lamiré para que possam ir até ao fim.
Começa por aparecer no ecrã a vulgar mensagem da Sinclair Research. Com as teclas "S", "X", "K" e "L", temos que mover o símbolo do "copyright", levando-o à destruição das restantes letras que compõem a fase introdutória. Mas essas apenas são destruídas de uma única forma, e existe uma delas, em que terão que ir até certo ponto do ecrã, para activar o mecanismo que permite que a mesma também seja destruída. Apenas após todas as letras desaparecerem, se consegue passar ao nível seguinte. São no tital mais quatro níveis, tão obscuros como o primeiro.
Boa sorte!
Novo jogo em BASIC 2020: Cuadragon
Com o aproximar-se do final da competição BASIC 2020, começam a aparecer jogos em catadupa. O mais recente vem de um programador que desconhecíamos, Duefectu, e apresenta uma aventura em tons labirínticos, e que normalmente conseguem ser bastante interessantes quando se utiliza o Basic compilado.
Já são muitos os jogos que temos para analisar nos próximos dias, vamos tentar manter tudo actualizado.
Ariel Endaraues lança Vampire Vengeance
O nosso bem conhecido Ariel Endaraues, de Droid Buster e Pumpkin Poe, lançou ontem em directo no programa de El Spectrumero Javi Ortiz o seu novo jogo, Vampire Vengeance. Devido ao adiantado da hora, não conseguimos ver até ao fim, mas deu para perceber que este vai ser, sem qualquer dúvida, o seu melhor jogo. Entre outras graçolas, inclui uma bonita apresentação pré-jogo, seis melodias diferentes de Beyker e um bonito ecrã de carregamento de Juan Antonio Fernandez (F3M0). A jogabilidade ao longo dos 30 ecrãs parece ser excelente, além de fugir ao padrão típico dos jogos de plataformas.
Enquanto não fazemos uma review detalhada, confiram por vós, descarregando aqui o jogo.
domingo, 29 de março de 2020
The Curse of Rabenstein
Nome: The Curse of Rabenstein
Editora: Puddle Soft
Autor: Stefan Vogt
Ano de lançamento: 2020
Género: Aventura de Texto
Teclas: NA
Joystick: NA
Memória: 128 K (+3)
Número de jogadores: 1
Enquanto não chega Hibernated 2, o sucessor de This Place is Death, Stefan Voght decidiu criar uma aventura em tons fantasmagóricos, tão ou mais macabra que as suas anteriores deambulações. É também o primeiro lançamento da Puddle Soft, um colectivo formado por membros da Pond (que lançou os restantes jogos de Vogt), e tem como missão criar novos jogos para os computadores clássicos de 8 e 16 bits dos anos 80 (mas também para o Next). The Curse of Rabenstein, segundo o seu autor, inspira-se nas célebres aventuras da mítica Level 9, de certa forma homenageando-a.
A acção decorre em 1862, mais precisamente no dia 29 do mês 9. Regressamos de Zurique, onde tivemos uma interessante troca de impressões com um médico. Esperamos atravessar o Reno dentro de alguns dias e permanecer um pouco em Estrasburgo, para gozar a melancolia do Outono, mas por ora atravessamos a Floresta Negra, quando de súbito a nossa carruagem pára no meio de nenhures e percebemos que o nosso cocheiro se encontra perdido.
"We should try to find a place to stay for the night. The horses need a rest.", diz ele, isto é, "temos que encontrar um local para passar a noite, pois os cavalos necessitam de descansar". É assim que começa a nossa aventura. Essas foram também as últimas palavras do cocheiro, antes de desaparecer sem deixar rasto. Perdidos nas profundezas da Floresta Negra, descobrimos então que algumas coisas devem permanecer enterradas para sempre.
À semelhança dos restantes trabalhos de Stefan Vogt, os textos são absolutamente deslumbrantes, absorvendo a nossa atenção por completo, tal e qual como se de uma obra-prima literária se tratasse. A trazer-nos à memória pequenos contos de Edgar Allan Poe, ou até Anne Rice, quase que sentimos um arrepio na espinha (tal como o nosso personagem), quando nos começamos a aperceber que nem tudo o que parece, é, nesta pequena vila da Floresta Negra. Os mais impressionáveis, talvez seja melhor irem assombrar outras paragens.
A aventura é também muito intuitiva, e mesmo os menos experientes rapidamente conseguem ir avançando. Apenas num dos pontos, quase a fechar a primeira parte, necessitámos de mais tempo até dar com a conjugação de palavras que resolvia o quebra-cabeças, mas regra geral, tudo o que necessitamos está à vista no texto descritivo de cada cenário. Podemos assim interagir com os objectos (normalmente os que estão logo após a frase "you notice"), assim como com os personagens reais que vão aparecendo. Ou será que eles não são assim tão reais? Iremos descobrir isso à medida que formos avançando...
Outro factor que leva The Curse of Rabenstein a ser indicado para quem não tem assim tanta experiência com este tipo de jogos, deve-se ao facto de não existirem mortes prematuras. Aliás, não existem mortes de todo, pelo menos do nosso personagem, não se correndo o risco de se ter que voltar atrás. Aliás, nada se perde no jogo, não havendo qualquer acção que meta em causa o trabalho já realizado. E apesar de não ser uma aventura muito longa (vejam o mapa acima que elaborámos, apenas existem 14 locais diferentes), é até a mais pequena das que conhecemos do seu autor, vai levar algum tempo até ser resolvida, pelo que existe sempre o muito útil comando "Save" e "Load".
O jogo foi desenvolvido para várias plataformas, e apesar de apenas termos testado para o ZX Spectrum (iremos fazer para o Spectrum Next quando o recebermos), o que se nota em relação às restantes é a maior pobreza em termos de gráficos. Enquanto que em algumas das restantes versões, cada local tem um cenário a condizer, na versão do Spectrum apenas existe um desenho estático no cimo do ecrã, igual para todos os locais. Mas isso pouco importa, pois os textos conseguem prender toda a nossa atenção e esta é daquelas a aventuras que depois de iniciadas, só a largamos quando chegamos ao seu fim, seja ou não um final feliz.
Black & White
Nome: Black & White
Editora: Pat Morita Team
Autor: Antonio J. Pérez
Ano de lançamento: 2020
Género: Plataformas
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Memória: 128 K
Número de jogadores: 1
Imaginem que pegavam em Fire and Ice, vindo da Rússia já neste século, e juntavam-lhes uns pozinhos de perlimpimpim do clássico da Firebird de 1987, Bubble Bobble. O que é que isso daria? Black & White, o novo jogo vindo do Pat Morita Team, que em 2019 já nos tinha trazido Ninjakul 2: The Last Ninja, e com o qual graficamente até se encontram algumas semelhanças, ou não tivesse sido também criado com o motor MK2, famigerada ferramenta que tantos jogos permite criar, nem todos com a criatividade e originalidade deste. E até tem uma história a condizer.
A noite estava calma, até que as bruxas gémeas Candel e Alice, em vez de vigiarem o tesouro do Reino de Kalela e que lhes permitiria chegarem a magas reais, começaram a brincar com as suas varinhas de condão. O resultado foi desastroso, pois quando as varinhas se tocaram, surgiu um tornado que varreu o tesouro e espalhou diamantes por todo o reino. Agora, para saldarem a dívida perante o Rei e obter o perdão dos seus mestres, têm que recuperar todos os diamantes, que existem em duas cores - preto e branco - tal como o título do jogo já dava a entender. O objectivo é assim ao longo de seis diferentes mundos, cada qual com cenários muito característicos, e 64 ecrãs, recolher todos os diamantes antes que o tempo se esgote.
Não são só as bruxas que fazem maldades, também os autores acharam por bem fazê-las, e não são poucas. Assim, quem se atrever a jogar Black & White vai encontrar um dos jogos mais difíceis do ano (mas também dos mais estimulantes). Comecemos assim por ver aquilo que Candel e Alice vão encontrar neste reino encantado, mas nada amigável.
Logo para abrir as hostilidades, cada ecrã está repleto de inimigos. Cada mundo tem personagens específicos, mas elemento comum é que são muitos e fatais. Sempre que um deles nos toca, vai-se mais uma vida terrena. E para dificultar ainda mais a missão, a partir do terceiro mundo tentam-nos atingir com bolas. Temos sempre a possibilidade de os atingir com os nossos feitiços, mas estes esgotam-se rapidamente e a nossa varinha tem que ser recarregada nos pontos específicos para o efeito, normalmente patrulhados pelos nossos inimigos.
Desafio seguinte são as bolas brancas e pretas que se atravessam no nosso caminho. Podemos destruí-las com os nossos feitiços, mas apesar de por vezes terem prémio, têm um senão. Aliás, um grande senão: apenas podemos destruir as bolas da nossa cor. Quer isso dizer que se estivermos a encarnar a bruxa de cor preta, só podemos destruir as bolas pretas; se estivermos como bruxa branca, apenas podemos destruir as bolas brancas. Para mudarmos a cor da bruxa teremos que esgotar o stock de feitiços (tem uma duração de três tiros certeiros, e quando se recarrega a varinha, a bruxa muda de cor). Consequência imediata é que ao contrário de Bubble Bobble, onde poderíamos livremente escolher o caminho a seguir, existe em Black & White menos margem de manobra, havendo alguns percursos pré-definidos, única forma de se conseguir recolher todos os diamantes no tempo limite.
Chegamos à terceira maldade: alguns dos locais onde se encontram os diamantes. Apesar de serem bruxas, Candel e Alice não conseguem voar, certamente porque não têm a vassoura à mão. Conseguem sim planar com grande suavidade, numa mecânica muito idêntica a Bubble Bobble. Assim, para se conseguir chegar a alguns dos diamantes que se encontram no topo do ecrã, teremos que cair pela parte de baixo. O problema é conseguir acertar com o ponto exacto onde cair, ainda por cima quando os caminhos são estrategicamente patrulhados por inimigos. Reacções muito rápidas são exigidas para se conseguir, por vezes, chegar ao local exacto que nos permite imediatamente disparar sobre um adversário, paralisando-o, e rapidamente recolher os diamantes.
Existem também em alguns ecrãs molas que nos impelem num grande salto, permitindo-nos recolher diamantes que de outra forma seriam inatingíveis, mas também alcançar plataformas superiores. E finalmente a última das maldades: o tempo. Para se completar cada nível existe um tempo limite, quase sempre demasiado escasso, embora algumas das bolas, quando destruídas, revelem relógios que concedem tempo extra. Se nos afastamos um pouco do caminho perfeito para cada nível, dificilmente o conseguiremos terminar em tempo útil.
Assim, apesar de Black & White apresentar grau de dificuldade elevado, não se torna frustrante. Isto porque a jogabilidade é excelente, convidando sempre a fazer mais uma tentativa. Além disso, existe um sistema de passwords que permite que se possa ir faseando o tempo de jogo e recomeçar no mundo em que se ficou anteriormente. Aliás, o jogo apresenta outras características que o diferenciam da maior parte daqueles criados com o motor MK2. Um dos aspectos que menos gostamos está relacionado com os habituais saltos dos personagens. Aqui isso não acontece, excepção feita às molas que nos impelem nas alturas, mas mesmo ai com um toque “natural”.
Depois, os efeitos sonoros estão bem conseguidos, devidamente disfarçados pela música, que é absolutamente divinal. De fora os sons “irritantes” dos jogos criados com recurso ao MK2. Finalmente, a vertente gráfica, mais uma vez excepcional. Os fundos são fundamentalmente lisos, fazendo com que não se confundam com os restantes elementos do cenário, pecha doutros jogos semelhantes. E os cenários bastante imaginativos, com sprites atractivos, estilo cartoon, mais contribuem para tornar Black & White um vício terrível e sem dúvida alguma, um dos grandes jogos dos últimos tempos. Talvez o melhor jogo de arcada dos últimos tempos, a par de Mr. Do!.
Poderão agora vir aqui descarregar o jogo completo e dar uma pequena contribuição ao seus autores, que não é mais do que justa, diga-se. Se fosse vendido ao preço normal dos anos 80, continuaria a ser tremendo.
sábado, 28 de março de 2020
Football Pools Generator
Para quem gosta de futebol e apostas desportivas, Glenjamin criou um pequeno programa que permite fazer algumas previsões para apostas. Poderá não dizer muito a nós, portugueses, mas de certeza que terá bastante aceitação na terras de Sua Majestade.
Poderão aqui descarregar o programa.
The Spectrum Show: episode 92
Já está no ar o novo episódio do imprescindível The Spectrum Show. Podem vê-lo em cima...
sexta-feira, 27 de março de 2020
Retroworks lança Dungeons of Gomilandia
A notícia grande do dia, e possivelmente do fim-de-semana, é o novo jogo da RetroWorks, Dungeons of Gomilandia. Quem não conhece este editora, responsável pelo segundo melhor jogo de sempre para o Spectrum, segundo Planeta Sinclair (The Sword of Ianna), ou da fabulosa compilação Retroworks Mini, não sabe o que perde.
Quanto a este novo jogo, iremos nos próximos dias analisar com toda a atenção. Mas até lá podem aqui vir descarregá-lo.
Rodman em formato digital
Em Dezembro de 2018 tínhamos feito em primeira mão a review de Rodman (pode aqui ser lida). Na altura apenas uma demo estava disponível para download, existindo no entanto uma versão física para venda, que no entanto incluía vários sistemas na cassete, daí ter um preço excessivamente alto. Esta lacuna foi agora colmatada, com a disponibilização em formato digital do jogo. Poderão descarregar livremente, ou dar uma pequena contribuição ao seu autor, que bem merece.
Podem vir aqui buscar Rodman, tomámos conhecimento disso graças a Modern ZX-Retro Gaming.
A Capital: Pokes & Dicas - 20 de Maio de 1988
Quazatron faz parte do nosso TOP dos melhores jogos do ZX Spectrum de sempre. Hoje a Capital dá-nos a conhecer a sua sequela, Magnetron que, de acordo com Joaquim Andrade, é superior ao seu antecessor. Infelizmente o terceiro jogo desta saga só saiu no longínquo ano de 1995, para o Commodore Amiga.
Existem muitos truques, dicas e alguma programação para descobrir no suplemento desta semana. Mas uma vez que a maioria dos nossos prezados leitores estão retidos no seu domicilio, que tal tentarem acabar o jogo Dizzy, através da preciosa dica do Rui Fernando Gil Lopes.
Suplemento disponível na nossa Dropbox.
Existem muitos truques, dicas e alguma programação para descobrir no suplemento desta semana. Mas uma vez que a maioria dos nossos prezados leitores estão retidos no seu domicilio, que tal tentarem acabar o jogo Dizzy, através da preciosa dica do Rui Fernando Gil Lopes.
Suplemento disponível na nossa Dropbox.
Cheril of the Bosque en Otro Bosque
Nome: Cheril of the Bosque en Otro Bosque
Editora: The Mojon Twins
Autor: The Mojon Twins
Ano de lançamento: 2018
Género: Labirinto
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1
Cheril of the Bosque en Otro Bosque foi um dos poucos jogos saídos em 2018 que não conseguimos fazer uma review detalhada. Isso porque apenas tinha sido lançado numa edição física muito limitada para a feira de Zaragoza (15 exemplares), e nunca lhe conseguimos deitar a mão. A lacuna fica agora colmatada, pois os The Mojon Twins libertaram finalmente o jogo, disponibilizando o ficheiro digital para a comunidade. Esta aventura tem também uma curiosidade: pega em várias personagens habituais nos jogos dos The Mojon Twins, dando-lhes aqui destaque.
A história está então ligada a Cheril, ficando-se a perceber como é que ela conseguiu escapar do bosque. Isso para quem conseguir chegar ao fim da aventura, claro. Assim, Cheril pensou que conseguiria alcançar a Grande Cidade, depois de atravessar a floresta. O problema é logo a seguir encontra outra floresta, e esta rodeada dos mais diversos perigos (até minas se encontram nesta floresta!?). Ela não sabe muito bem o que fazer, mas encontra então Johnny Limite, que está muito desgostoso por não ter o seu próprio jogo, e que lhe dá uma série de tarefas: falar com todos os personagens que habitam a floresta numa certa ordem (a ordem varia de jogo para jogo). Além disso está sem provisões, pelo que para seguir viagem tem também que encontrar os 27 objectos espalhados pela floresta.
Cheril começa a aventura com nove vidas, podendo encontrar mais algumas pelo caminho. Mas se pensam que são muito, desenganem-se. Para conseguir encontrar Yun la Demoña, Lala la Mágica, Ramiro el Vampiro e Amador el Leñador, terá que explorar toda a floresta, e até os lagos. Esses escondem imensos perigos, alguns dos quais nem são visíveis (acontece frequentemente perdermos uma vida sem se saber porquê - será bug?). Alguns dos inimigos tem movimentos previsíveis, outros já nem tanto, dificultando ainda mais a tarefa. Além disso, mesmo alguns dos elementos dos cenários são mortais. E como se não fosse suficiente, um canhão vai disparando balas que se tem que evitar que atinjam a moçoila.
Existem também algumas chaves que abrem as portas que permitem entrar em novas zonas da floresta, normalmente fortemente guardadas pelos inimigos, se bem que existam alguns objectos, que se devidamente movidos, poderão ser de grande ajuda (não diremos quais, nem como). Na prática, e porque teremos que recolher todos os objectos e falar com todos os personagens se queremos completar a missão, obrigatoriamente teremos que explorar todos os recantos, alguns até várias vezes.
Quem conhece os restantes jogos da instituição The Mojon Twins já saberá o que vai encontrar nesta nova aventura de Cheril. Gráficos engraçados e cenários imaginativos, neste caso com o aperitivo extra da própria Cheril, estimulando a nossa imaginação, com o típico som do motor MK, que não é tanto do nosso agrado, como já por algumas vezes referimos, es que mesmo contendo alguns bugs, ou pelo menos assim nos parece, e um sistema de colisão no mínimo estranho em alguns pontos, é convidativo o suficiente para nos fazer tentar ir até ao fim.
Para aqueles que consigam acabar a aventura, irão ter uma surpresa à boa maneira de Nuestros Hermanos. Lembram-se de Game Over, Sabrina, Turbo Girl, Toi Acid Game e mais uns tantos? Ainda é preciso dizer do que se trata?
Assim, quem descarregar Cheril of the Bosque en Otro Bosque poderá contar com um desafio divertido, que não sendo extraordinário, é entretimento suficiente para um bom par de horas. Ainda por cima sendo agora gratuito...
quinta-feira, 26 de março de 2020
Miguetelo lança Reverse Pong
Já estamos habituados a que Miguetelo nos traga dos jogos mais originais que são lançados para o Spectrum, sempre com ideias engraçadas e que na maior parte das vezes funcionam muito bem. Desta vez pegou no clássico Pong e trocou-nos as voltas, não controlamos as raquetes, mas sim a bola, havendo objectivos a cumprir em cada nível. Iremos analisar em detalhe nos próximos dias.
Até lá poderão aqui descarregar o jogo.
Saiu Colonos ZX
Poderão descarregar o jogo na página da competição Basic 2020, ou aqui na página do seu autor, ficando prometida a review para breve.
quarta-feira, 25 de março de 2020
VideoSpectrum números 2, 3 e 5
Devem estar a estranhar hoje não disponibilizarmos o MicroSe7e, mas isto tem uma razão de ser: assim, o suplemento número 44 de Abril de 1987 ainda não se encontra preservado. É mesmo o único desta fase que nos falta, pelo que apelamos aos nossos leitores que caso o tenham ai por casa, nos enviem uma digitalização ou nos emprestem o jornal para que possamos fazer a sua preservação. Sabem que podem confiar em nós...
Para que não fiquem sem leitura, disponibilizamos três revistas da VideoSpectrum que ainda não estavam preservadas, juntando-as à número 1, que já tínhamos colocado em Planeta Sinclair. Apenas faltam agora os números 4 e 6, pelo que se tiverem convosco, mas uma vez agradecemos que nos façam chegar a digitalização.
O nosso agradecimento ao Carlos Guerreiro, que confiou em nós e nos enviou o material, podendo aqui ser descarregado.
Biorritmos (MIA)
Outro programa de Biorritmos vinha nas cassetes cedidas pelo Miguel Lopes, juntamente com muita outra coisa que vamos disponibilizar nos próximos tempos. Programas deste tipo foram feitos às dezenas, inclusive a cassete de demonstração da Timex tem um. De qualquer forma poderão aqui vir descarregá-lo.
Biorritmo (MIA)
Biorritmo é mais um programa que vinha numa das cassetes do Nuno Miguel, e que agora foi preservado. Foi criado em 1984, aparentemente pela Restelovisão, que já vimos noutros lançamentos.
Não trazendo nada de adicional a outros programas do género, vale pela curiosidade, podendo aqui ser descarregado.
terça-feira, 24 de março de 2020
Sondagem Melhor Jogo (e programa) do ZX Spectrum
Depois de termos revelado o top 50 dos melhores jogos de sempre para Planeta Sinclair (escolhas de André Leão), que consagrou Laser Squad como o vencedor, estando no pódio The Sword of Ianna e Castlevania: Spectral Interlude, e de termos também avançado com uma competição em parceria com a Bitmap Soft, que teve como vencedor Andrew Bunker (o programador de Ninja Gardening Simulator), vamos agora avançar com uma nova iniciativa, inspirada em pedidos feitos pelos utilizadores do fórum ZX Spectrum Directo da Arrecadação.
O que pretendemos então? Que pensem no vosso top e até 30 de Abril nos façam chegar para o email que deixamos de seguida (por favor, não respondam como resposta a este post, para que mais facilmente consigamos centralizar as mensagens):
planeta.sinclair@gmail.com
O top terá várias categorias, e não necessitam de responder a todas, ou de preencher todos os campos. Façam apenas naquelas que se sentem confortáveis. Poderão colocar até 5 opções por cada categoria. Importante é que as hierarquizem, pois iremos dar uma pontuação de:
- 5 pontos para a primeira opção
- 4 pontos para a segunda opção
- 3 pontos para a terceira opção
- 2 pontos para a quarta opção
- 1 ponto para a quinta opção
- Melhor jogo
- Melhor aventura de texto
- Melhor jogo de estratégia
- Melhor utilitário
- Melhor jogo retro do Spectrum (período 1994 até 2020)
No início de Maio iremos divulgar os resultados pela comunidade. Contamos com a vossa participação!!!!
Impossabubble agora com música em modo 128K
Ainda se lembram de Impossabubble, um muito engraçado jogo criado por Dave Clarke há dois anos? Pois o seu autor resolveu presentear-nos, nesta altura tão difícil para todos, com uma nova versão que inclui música de David Saphier para a versão 128K.
Poderão aqui descarregar o jogo, e se ainda não o conhecem, desde já dizemos que vale a pena experimentar.
1. Laser Squad
50. Nether Earth
49. Ranarama
48. Alien 8
47. Equinox
46. Lords of Midnight
45. Midnight Resistance
44. Saboteur
43. Highway Encounter
42. Fairlight
41. Starstrike II
40. Thunderbirds
39. Rebelstar
38. Castle Master
37. Atic Atac
36. Johnny Reb II
35. Bobsleigh
34. Terramex
33. Cybernoid II: the Revenge
32. Xeno
31. Dan Dare: Pilot of the Future
30. Mad Mix Game
29. Los Amores de Brunilda
28. Jet Set Willy
27. La Abadia del Crimen
26. Auf Wiedersehen Monty
25. Sim City
24. Football Manager
23. Formula One
22. Crystal Kingdom Dizzy (remake)
21. Academy
20. Target Renegade
19. Operation Wolf
18. Where Time Stood Still
17. Bomb Jack
16. Starquake
15. Spy vs Spy
14. Frankie Goes to Hollywood
13. Pang
12. Manic Miner
11. Quazatron
10. Chuckie Egg
9. Tetris
8. Jetpac
7. R-Type
6. Head over Heels
5. Match Day 2
4. Elite
3. Castlevania
2. The Sword of Ianna
1. Laser Squad
segunda-feira, 23 de março de 2020
Editores de Basic, Sound/Speech, Turbo Loaders...
Do espólio de Edmundo da Assunção chega mais uma disquete com muitos programas, alguns ainda não preservados. E também com menus criados pelo próprio programador, permitindo aceder mais facilmente aos programas incluídos na disquete, que incluem editores de Basic, Turbo Loaders, programas de voz, etc..
Poderão aqui descarregar mais esta curiosidade.
Foi lançado Coloristic
Fomos hoje surpreendidos com a saída de mais um daqueles quebra-cabeças que tanto gostamos. Coloristic vem do Leste, e pela música que o acompanha, percebe-se logo. Os seus autores são Daniel Krautwurst & SinDiKat e é a conversão de um antigo jogo de telemóvel.
Os primeiros níveis são muito simples, mas aos poucos a dificuldade vai crescendo e parece estarmos perante um desafio a sério nos níveis mais avançados. Poderão aqui descarregar o jogo, ficando prometida a review completa para os próximos dias.