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sábado, 3 de julho de 2021

Ainda as pontuações...

Pois é, as pontuações continuam a dar polémica... Embora a maioria dos programadores concordem com as notas que damos, ou pelo menos com a análise que é feita (muito mais importante do que a nota), por vezes ainda existem alguns que não só não concordam, como empurram as culpas do seu trabalho não ter o reconhecimento devido, para cima de nós (ou da Crash).

Não iremos voltar a referir os critérios que moldam a classificação que damos aos jogos. Já falámos sobre isto anteriormente (ver aqui). No passado, as revistas dedicadas à análise dos jogos do Spectrum passaram por esta situação. Quem não se lembra das polémicas com a Crash, Your Sinclair, Sinclair User, já para não falar da MicroHobby? Até a nova Crash passou por isso recentemente, tanto que agora até tem uma pessoa (David Saphier) dedicada a analisar a coerência das notas dadas.

De qualquer forma, fomos comparar as notas que demos, com as dos dois últimos números da Crash (números 3 e 4, coincidindo com a entrada de David Saphier). E parece-nos que as conclusões são óbvias, pois as notas, em caso algum, estão desfasadas mais que um décimo entre Planeta Sinclair e a Crash. Mesmo no caso mais visível, Cosmic Payback, que foi Mega Game para Planeta Sinclair, mas não atingiu o galardão de Crash Smash, a diferença é mínima, pois o nosso "10", equivale a uma percentagem de 95 a 100%. E neste caso sentimo-nos perfeitamente confortáveis com a nota dada a este jogo, merecidamente considerado o terceiro melhor de 2020 na gala GOTY.

Julgamos assim que estamos no caminho correcto (tal como a Crash). Podemos errar na análise que fazemos (e em dois ou três casos até já o admitimos e corrigimos a situação), mas de forma alguma seremos permeáveis para dar notas a pedido. 

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