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terça-feira, 11 de dezembro de 2018

O-Eyes


Nome: O-Eyes
Editora: NA
Autor: Oblo
Ano de lançamento: 2018
Género: Labirinto
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

Oblo está imparável. Em menos de um mês lança três jogos, Depth Charge / Escape,  O-Puzz Attack!! e agora este O-Eyes, E se achámos o primeiro meio fraquinho, o segundo a caminhar para o bom, já O-Eyes fica a meio caminho.

O jogo é a conversão directa de Eyes, que saiu em 1982 pelas mãos da Digitrex Techstar, tendo este um conceito com algumas semelhanças com Pac-Man. Assim, ao longo de oito níveis, todos muito parecidos (para não dizer iguais), temos que eliminar todos os pontos, tendo o cuidado de não ser atingidos pelos inimigos que nos perseguem. Estes, se os atingirmos, desaparecem, mas passado um ou dois segundos voltam a aparecer, pelo que o benefício é muito curto.

 
Reflexos rápidos é então o principal requisito se queremos ir longe neste jogo. Isto porque o segredo é estar sempre em movimento, puxando os inimigos para um ponto do cenário, para irmos "atacar" o  lado contrário. Como estes podem disparar, e fazem-nos com muita frequência (assim que entramos no seu raio de acção), e como andam constantemente atrás de nós, teremos sempre que deixar uma boa distância entre nós e eles, única forma de termos tempo de nos desviamos dos seus tiros.

Apesar de ser um jogo que se entra facilmente, a longevidade não é muito famosa, dada a repetitividade dos níveis e gráficos apenas funcionais. Além disso, as teclas definidas são boas apenas para canhotos, os restantes não se irão adaptar às pré-definidas, sendo esta uma grande limitação de O-Eyes e que baixa substancialmente a sua jogabilidade. O que é pena, pois a conversão está razoável, e com um pouco mais de dedicação, poderia atingir outros vôos.

Mesmo tendo em conta estas condicionantes, O-Eyes diverte por uma hora ou duas, e sendo gratuito, não perdem nada em vir aqui buscar.

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