Após o anterior artigo do André que resumiu os acontecimentos do parte da manhã do encontro/workshop do passado domingo em Cantanhede, chegou agora a altura de fazer um rescaldo dos acontecimentos do restante dia. Para quem não leu o anterior post, podem encotrá-lo aqui e se ainda não conhecem este museu dedicado ao Spectrum, podem ver aqui um pouco mais sobre ele.
Da parte da manhã tivemos várias actividades planeadas, sendo a primeira delas uma visita guiada ao grupo que vinha de visita ao museu. Originalmente tínhamos planeado às 10 horas fazer uma recepção aos participantes e duas visitas guiadas, mas com o atraso de alguns membros, acabámos por esperar e condensámos tudo numa só visita, que começou às 10.30 horas.
Aqui, o João apresentou-nos todas as áreas da sala onde está actualmente a secção de Spectrum do museu, pudemos conhecer detalhes vários acerca dos modelos por detrás das vitrinas, pormenores e curiosidades históricas, mas também pequenas diferenças e detalhes dos computadores que mais interessam aos coleccionadores.
Como nos disse na altura, cada visita é adaptada ao público que visita o museu, sendo assim, aproveitando que se dirigia a um público constituído principalmente por saudosistas, coleccionadores e entusiastas, dedicou-se mais a detalhes técnicos e curiosidades históricas menos conhecidas.
Finalizou a apresentação passado pela secção onde estão disponíveis vários Spectrums para experimentar e dois pedaços de código criados pelo nosso Filipe Veiga, assim como pela nova secção de livros e revistas, disponíveis para consulta, bastando pedir na recepção para a eles termos acesso. Destacamos desde já a presença das Revistas Jogos80 e Espectro, tal como dos livros escritos por Marcus Garrett.
Entretanto o Dr. Pedro Cardoso, Vice-Presidente da Câmara de Cantanhede chegou e subimos em conjunto ao terceiro piso, onde o auditório já estava preparado para o evento principal da manhã. Dirigiu-se ao palco este nosso primeiro convidado onde fez um pequeno discurso, e, um pouco mais tarde, o João fez uma pequena apresentação onde nos detalhou as suas ideias para o futuro do museu.
Ao longo de alguns minutos descreveu-nos quais eram os seus planos para o museu após o final da exposição no Museu da Pedra, como o pretendia divulgar perante algumas personalidades na expectativa de que o pudessem ajudar a divulgar este projecto, aquilo que já tinha conseguido alcançar até ao momento, e delineou um plano para os próximos meses, onde se incluem alguns eventos, na sua maioria com data a definir, para manter o museu activo e a comunidade reunida em volta do projecto.
Não vamos revelar muito mais sobre os planos do João, pois pediu-nos segredo na altura e também aguardamos ainda a confirmação da visita de alguns convidados, como por exemplo Rui Tito e Carlos Maia Nogueira, que apesar de terem manifestado interesse em visitar o museu, ainda não foi possível acertar uma data para as tertúlias com os mesmos.
Seguidamente subi ao palco e aproveitei para me apresentar de forma resumida (fazendo referência ao nossos projectos Planeta Sinclair, Revista Espectro e Jogos80, como não podia deixar de ser) e ao nosso convidado, esperando aprofundar algumas das informações que já tinha acerca dele.
Coloquei-lhe algumas questões, mas intervim pouco, pois para mim o Paulo é realmente uma figura de referência e não me senti bem em interromper as suas histórias interessantíssimas (que poderão em breve ver em vídeo), sendo que apenas servi para lançar os temas e deixar o nosso convidado neste dia ser a estrela. Tenho realmente de agradecer ao João Diogo, pois o nosso tempo chegou ao fim e não consegui colocar todas as questões que tinha planeadas. Foi ele que me ajudou nessa última parte e conseguiu controlar o tempo de modo a que conseguíssemos chegar ao último dos temas que queria abordar, sem passar muito da hora combinada para deixar o museu e irmos até ao restaurante, onde tínhamos combinado um almoço de grupo.
Finalizada a nossa tertúlia, conversámos um pouco e os convidados (nos quais me incluo) receberam alguns presentes da câmara, nomeadamente uma garrafa de espumante de produção local e um catálogo de uma conceituada artista de Cantanhede. Dirigimo-nos então para um restaurante onde a Câmara de Cantanhede gentilmente ofereceu o almoço à equipa organizadora e ao nosso convidado. De referir a excelente qualidade do mesmo, ficando o nosso agradecimento pela oferta.
Foi um excelente convívio, onde se pode discutir assuntos vários relacionados com o Spectrum, o museu e ainda se contaram algumas histórias engraçadas relacionadas com a importação e reparação de algum equipamento do museu e não só.
Finalizado este almoço, o Paulo teve de regressar a casa, pois ainda o aguardava uma viagem longa até ao Algarve e nós regressámos ao museu um pouco depois da hora combinada. Sendo assim, a gravação de testemunhos em vídeo, uma forma da comunidade demonstrar o seu apoio ao museu foi retirada do nossos planos e avançámos directamente para o terceiro piso, onde a Paula Silva começou a montar a sua mesa de trabalho e a preparar-se para o workshop.
Infelizmente, nessa altura tive de me despedir dos presentes e regressar a casa pois também me aguardava uma longa viagem...
Em breve irá estar disponível em vídeo todo o evento, onde poderão ver com mais detalhe tudo o que aconteceu nesta manhã.
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