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terça-feira, 31 de dezembro de 2019

RoboBro: Episode 1


Nome: RoboBro: Episode 1
Editora: NA
Autor: Hippiman & Conscience
Ano de lançamento: 2019
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Sinclair
Memória: TRD
Número de jogadores: 1

Até estávamos a estranhar, com tanto jogo a vir do Leste, ainda nenhum dos que entrou na competição Yandex Retro Games Battle 2019 estar focado nos clones russos. Mas eis que Hippiman, com quem colaborámos em Dizzy and the Mystical Letter, emparceirou com a sua equipa preferida (Verm-V nos gráficos e Yerzmyey na música), fez uns ajustes no motor de Dizzy Scripting Engine, e lançou RoboBro: Episode 1. Estando o jogo vocacionado para uma máquina com mais capacidade que o Spectrum, não é comparável com as restantes propostas a concurso, e a nossa avaliação reflecte isso mesmo.

Quem também pense que o que aqui vai encontrar é um clone de Dizzy, pode desde já tirar o cavalinho da chuva. RoboBro é um puro platformer, fazendo antes lembrar Super Mario Bros. (o título do jogo não é inocente). Não obstante, e como seria de esperar, os cenários têm óbvias semelhanças com os do famoso ovo. Não existem objectos para serem recolhidos e colocados num local específico, apenas coleccionar moedas, se bem que no penúltimo nível, quando entramos nas grutas, seja necessário algum planeamento prévio para se conseguir terminar a aventura.


A nossa personagem também nada tem a ver com um ovo, muito menos tem forma oval. Controlamos um robô que ao longo de vários níveis tem que alcançar alguns pontos de controlo. Quando isso acontece, um balão verde é enchido, num efeito bastante bem conseguido. Aliás, os autores tiveram muito cuidado com todos os pormenores, incluindo a vertente gráfica, que se encontra próximo da perfeição, assim como o som, bem ao estilo de Yerzmyey.

Outro pormenor que gostámos particularmente: de cada vez que terminamos um nível, vamos ter a um ecrã com o mapa do jogo e é-nos dada uma password que permite recomeçar nesse ponto, se quisermos fazer uma pausa. Não que o jogo seja particularmente comprido ou difícil, mas nos níveis mais avançados já se perde vidas com uma frequência maior e seria ingrato voltar a fazer todo o caminho.

Existe também uma grande diversidade nos diferentes níveis. Assim, não é para se ficar admirado quando um dos níveis tem como objectivo subir uma grande montanha, sendo completamente diferente dos restantes. Encontramos ai plataformas que desaparecem, outras que são feitas de gelo (com as consequências que se imagina), e uma variedade bastante grande de criaturas que não podemos tocar, aliás elemento comum a todo a aventura.


Toda esta diversidade é uma das grande mais-valias, pois em momento algum se torna monótono. Embora a mecânica e movimentos não sofram grandes alterações ao longo dos diferentes níveis, a forma de jogar não é sempre igual. Se alguns dos inimigos podem ser eliminados saltando-se em cima, outros há que têm que ser evitados a todo o custo. Mesmo nos diferentes tipos de piso, só com a experiência iremos identificar aqueles que representam um poiso seguro, aqueles que nos arrastam para armadilhas, ou aqueles que de forma alguma podem ser tocados. Não nos podemos esquecer que robôs e água não são uma combinação que funcione bem.

A jogabilidade é também muito boa, os movimentos são de uma graciosidade a toda a prova, incluindo o efeito de inércia de Robo, que tal como na vida real quando corremos, não consegue parar imediatamente. E é um mimo vê-lo deslizar na água. Por outro lado, o nível de dificuldade é perfeitamente ajustado. mesmo quem é mais aselha, com o sistema de palavras-passe, mais tarde ou mais cedo conseguirá chegar ao fim. Se existe algo que gostaríamos de ver melhorado, apenas os diálogos serem traduzidos para inglês, pois alguns pormenores estão-nos a escapar por não entendermos a língua.

Um pormenor final para o sistema de controlo. Quem já conhece os jogos de Hippiman, nomeadamente Dizzy and the Mystical Letter (o jogo que traduzimos para português), já estará familiarizado com o sistema. Tem assim dois modos de teclado, o clássico e o normal, mas o programador também contemplou o joystick Sinclair.

Este é assim um jogo que todos os que gostam de jogos de plataformas e de arcada irão apreciar. Não exige grande disponibilidade mental, sendo perfeito para se passar umas horas valentes a saltar de um lado para outro. Cumpre eficazmente os objectivos a que se propôs e esperamos agora ansiosamente pelo episódio seguinte. Não é Dizzy mas é bom que se farta…

segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Quest for Elements


Nome: Quest for Elements
Editora: NA
Autor: Anatoly Kuris
Ano de lançamento: 2019
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

Em Quest for Elements, mais uma entrada na competição Yandex RetroGames Battle 2019, assumimos a pele de um astronauta, que aterrou num planeta distante, com o objectivo de recolher "Elementos da Vida". Esses elementos são absolutamente necessários para a sobrevivência da humanidade num futuro ainda distante. Teremos assim que nos deslocarmos desde o local onde pousámos a nave, até ao farol de energia (sempre para a direita), sendo que poderemos então regressar à Terra. O problema é que o planeta é hostil e qualquer contacto com a flora e fauna locais, é fatal para o nosso astronauta.

A missão inicia-se então no local onde aterrámos, e a nossa nave encontra-se à esquerda, bloqueando o caminho nessa direcção. A atmosfera é lúgubre, desde longo dando a perceber que este planeta não seria um bom local para se passar férias. Apesar dos gráficos não serem nada de especial, os cenários são interessantes, com um bom uso das cores (maioritariamente azul, dos fundos, branco e preto, tentando evitar eventuais problemas de atributos). Aliás, este foi mesmo o aspecto que mais gostámos no jogo, mais parecendo que estamos perante quadros (a moldura preta também dá essa sensação).


Vamos então para a direita, como as instruções o indicam, e cedo começamos a identificar os problemas que vamos encontrar ao longo da missão. Bolhas de ácido sulfuroso, presumimos, movem-se para cima e para baixo ao longo dos muitos lagos, que também terão que ser evitados. Além disso, criaturas rastejantes patrulham os cenários, e todas têm que ser evitadas, uma vez que não temos qualquer arma ao nosso dispor. E como se não fosse pouco, há que ter cuidado com as alturas, pois um salto de um ponto demasiado alto é também fatal.

O astronauta move-se com graciosidade, deixando um rasto de cada vez que salta. Mais um pormenor bem conseguido por parte do seu autor, que a este nível foi bastante cuidadoso. No entanto, parece-nos que o sistema de colisão não está devidamente afinado. Acontece frequentemente morremos estando ainda longe de algum objecto, sendo no mínimo um pouco estranho. Por outro lado, e apesar dos cenários atractivos, o jogo torna-se monótono ao final de alguns minutos, uma vez que os inimigos e obstáculos são sempre os mesmos, limitando-se o nosso astronauta a saltar e evitar as adversidades. Para finalizar, encontrámos também alguns bugs, por vezes o astronauta desaparece (talvez tenha ido para um planeta mais convidativo)

Em resumo, Quest for Elements é mais um típico jogo de plataformas, que apesar de cenários atractivos, torna-se um pouco saturante ao final de algum tempo. Também não é muito longo, e apesar do sistema de colisão não ser benevolente, antes pelo contrário, termina-se o desafio em cerca de 30 minutos. Indicado assim para apenas os apreciadores do género.

domingo, 29 de dezembro de 2019

Pre-Zu


Nome: Pre-Zu
Editora: NA
Autor: Vyacheslav Tretyak
Ano de lançamento: 2019
Género: Puzzle
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 128 K
Número de jogadores: 1

Por vezes as ideias mais simples podem ser as melhores, e é precisamente o que acontece com Pre-Zu. Apesar de tecnicamente ser minimalista, se houvesse um prémio pelo jogo mais inovador na competição Yandex Retro Games Battle 2019, seria este o vencedor com grande margem de vantagem, e nem precisaria de ter história, como é aqui o caso. Além disso, é um desafio que tem a vantagem de ser o mais indicado para adultos, mas também para crianças.

O objectivo é muito simples: encarnamos a pele de vários animais (começamos apenas com um cão), e temos que ultrapassar vários obstáculos até encontrarmos o nosso alter-ego. Nessa altura teremos que colocar a personagem que estivermos a encarnar na mesma posição e local que o nosso "outro eu". Como se pode ver, mais simples não poderia ser.

Os primeiros níveis são apenas de aprendizagem, sendo até indicadas as teclas que podem ser usadas, nomeadamente as direccionais e de salto. São muitos os obstáculos que teremos que saltar, surgindo também pelo meio algumas armadilhas, como o piso que desaparece. Mas nada que nos impeça rapidamente de chegar a um ponto onde teremos que verdadeiramente começar a exercitar as células cinzentas.


Esse ponto chega quando surgem vários personagens em simultâneo e temos que usar as capacidades de cada uma para se conseguir ultrapassar os obstáculos. Essas personagens, que poderemos livremente ir encarnando, são o cão, gato, cavalo e elefante, e todas têm características diferentes. Nem todas têm o mesmo poder de salto e apenas uma flutua na água. Conhecer as suas características é fundamental para se conseguir chegar ao fim de cada nível, até porque teremos que usar devidamente as sua capacidades nas alturas apropriadas. E por vezes colocar algumas às cavalitas das outras.

Confessamos que ao início tudo nos pareceu um pouco estranho. Parecia um jogo demasiado infantil, os gráficos, exceptuando os animais, eram apenas blocos, mais parecendo os jogos de tabuleiros para as crianças. A ideia até poderá ter partido daí, ainda se devem recordar de uns quebra-cabeças que nos davam quando éramos ainda de tenra idade, nos quais tínhamos que encaixar as peças nos locais correctos (geralmente animais ou figuras geométricas), ajudando a desenvolver as nossas capacidades intelectuais. Tenha vindo daí a ideia, ou não, o facto é que o desafio é altamente estimulante, convidando-nos a ir até ao fim.


Pode-se também não gostar dos gráficos, mas foi opção do programador ser minimalista, tentando depois caprichar na música. Esse foi o aspecto que menos gostámos, é bastante repetitiva e parece desadequada do desafio proposto. Talvez fosse mais aconselhável uma melodia mais pausada, convidando a reflectir naquilo que se tem que fazer para chegarmos ao nosso "outro eu".

Pre-Zu também não é um jogo particularmente longo. Existe ainda muita memória para ser utilizada, e estamos com esperanças que o "Pre" no nome queira dizer que isto é apenas uma versão provisória e que o programador está a trabalhar em novos níveis (e de preferência mais difíceis). Terminámos o desafio em menos de 10 minutos, e a sensação com que ficámos é que soube a pouco. Queremos mais, queremos "Zu" sem o "Pre".

sábado, 28 de dezembro de 2019

Moon and the Pirates


Nome: Moon and the Pirates
Editora: NA
Autor: IADVD
Ano de lançamento: 2019
Género: Aventura gráfica
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
memória: 48 K
Número de jogadores: 1

Quando IADVD lançou Moon's Fandom Festival há cerca de quatro meses, elogiámo-lo bastante por ter conseguido fazer algo novo com o motor MK1, que não os habituais jogos de plataformas. Surge agora a sequela, e apesar do interface gráfico ter sido optimizado, assim como terem sido feitas melhorias nalguns aspectos que apresentavam alguns problemas, nomeadamente a aleatoriedade da informação recebida, perdeu-se um factor importante: a originalidade. Isto para dizer que quem experimentou e gostou do primeiro episódio da saga de Moon, como foi o nosso caso, continua a ter amplos motivos de interesse para levar o jogo até ao fim. Os restantes, não será com Moon and the Pirates que irão mudar de ideias.

O autor também disponibiliza um muito informativo manual que nos permite desde logo enquadrarmo-nos no modo de funcionamento do jogo, bem como dar a conhecer a sua história. Ficamos assim a saber que após os eventos no Festival Fandom de Petunia Town, Moon pegou nos lucros da venda dos jogos e comprou uma pastilha elástica. Mas essa vinha com prémio: uma viagem para as ilhas do Caribe. Depois de apanhar o vôo para lá, tomou o ferry para a pequena e desconhecida Ilha dos Cocos. Lá chegando foram-lhe oferecidas duas opções, um refrescante passeio num barco "Banana", ou visitar um galeão pirata. Claro que a moça é aventureira e não pensou duas vezes, tendo escolhido este último. O problema é que os piratas eram verdadeiros e prenderam-na. Para conseguir escapar do galeão tem que ganhar a confiança desses, convencendo-os a dar cada um deles uma chave que permite abrir a arca do tesouro e recolher o bilhete para a liberdade.


O ponto-chave do jogo, tal como no primeiro episódio, é conhecer cada uma das personagens que intervêm na história. Cada um tem expectativas e necessidades diferentes, e só após Moon aplacar todos os seus desejos e entregar-lhe o objecto preferido de cada, é que estes libertam o item que Moon precisa para abrir a arca. Vamos então ver quem são essas personagens:
  • Captain Socks: o Capitão do navio, ganancioso por ouro como qualquer pirata que se preze.
  • The Voodoo priestess: guia espiritual do navio e especialista em poções e mezinhas caseiras.
  • The Cook: por alguma razão tem um ovo mexido na cabeça e para cozinheiro desconhece muitas receitas.
  • The Bored Buccaneer: o corsário encontra-se entediado e procura algo para fazer, se bem que a sua noção de divertimento seja um pouco invulgar.
  • The Zombie Lookout: apesar de ser muito bom observador, ainda não descobriu que é um zombie verdadeiro.
  • The Cabin Boy: o grumete que procura afirmar-se perante os outros piratas.
  • Seadog e o Grumpy Boatswain: estão em toda a parte e dão informação muito útil sobre os piratas.
A mecânica de jogo é assim em tudo igual a Moon's Fandom Festival. Os locais é que são obviamente diferentes, pois estamos agora a bordo de um galeão, que podemos percorrer livremente, desde o porão, até ao cesto da gávea. E tal como no primeiro, alguns dos locais apenas podem ser acedidos depois de termos um certo objecto em nosso poder, como é o caso da Ilha dos Cocos (dica: os remos servem para alguma coisa).

De resto, temos que ir cumprindo com as diferentes tarefas para conseguirmos ganhar o respeito dos piratas. É fundamental ler os diários de bordo e os mapas de tesouro, assim como falar com o Seadog e o Grumpy Boatswain, única forma de conseguirmos recolher os pedaços de informação que depois podem ser utilizados como moeda de troca perante os restantes membros da tripulação. Os elementos com os quais podemos interagir vão sendo assinalados sempre que passamos à sua frente, e a informação vai aparecendo em scroll quando clicamos sobre eles. Método mais simples não podia haver…


É também fundamental procurar o objecto especial de cada um dos elementos, e esses encontram-se escondidos nos baús e cestas que se encontram quer no navio, quer na Ilha dos Cocos. No entanto apenas poderemos ter em qualquer momento três objectos de cada vez, assim como cinco pedaços de informação. Se recolhemos algo novo, irá substituir o mais antigo, pelo que é aconselhável experimentar tudo o que recolhemos com os elementos da tripulação, antes que a informação ou objecto seja substituído por um novo. Mas cuidado, pois a informação errada tende a enraivecer os piratas...

O interface utilizado por IADVD é talvez o melhor deste jogo, pois rapidamente se consegue "entrar" na acção. Apesar de ser uma aventura gráfica, não é demasiado complexa nem sequer é necessário ler um manual de 200 páginas para se conseguir avançar, como acontece com algumas outras. E mais tarde ou mais cedo a solução vai-se desenhando de forma natural à nossa frente, sendo apenas necessário um pouco de persistência. Quem jogou a primeira parte, sabe exactamente aquilo que queremos dizer com isto.

Moon and the Pirates não é assim um jogo para todos. Quem estiver à espera de encontrar uma aventura de arcada imediata ou semelhante às do famoso ovo, não irá seguramente ter paciência para chegar ao fim. No entanto, se o que procuram é algo mais cerebral, pausado, com gráficos interessantes, com o som típico do La Churrera, então irão com certeza gostar deste segundo episódio da saga de Moon. Não sendo deslumbrante, e faltando agora aquele toque de originalidade que tanto cativou no primeiro episódio, consegue manter o interesse até ao fim.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2019

A Capital: Pokes & Dicas - 19 de Fevereiro de 1988

Como forma de finalizar o ano deixamos disponível para os leitores o último suplemento do Pokes & Dicas em 2019.

A Capital continua a explorar os segredos de Driller, mas o jogo em destaque para análise cabe ao Flying Shark, que está muito bem concebido, mas é pouco mencionado pelos fãs do sistema.


Continuam a aparecer mapas originais, como o do Trantor, que é apenas um, de vários, que podem ser apreciados nesta edição.


Suplemento disponível na nossa Dropbox.

Saiu Lafix II e Tetris 2019.


Ainda antes de irmos de férias, tivemos tempo para anunciar a saída de dois pequenos jogos: Lafix II e Tetris 2019.

O primeiro é uma conversão de um jogo que apareceu para os Nokia, no qual temos que dirigir um feixe de luz para um ponto específico, exercício semelhante a Deflektor, com as devidas limitações, obviamente, já que é inteiramente programado em Basic. Pode aqui ser descarregado.

O segundo dispensa apresentações, é um clone puro e duro de Tetris, tal como o nome o dá a entender. Poderá aqui ser descarregado.

Módulos Marcianos v2


Com sabem, o Uruguai também tem uma cena Spectrum forte. E Rodolfo Guerra, que vem de Montevideu, criou em 1988 um clone de Lunar Rescue, ao qual fez alguns melhoramentos. Esta nova versão foi agora lançada, e apresenta uma jogabilidade engraçada, especialmente tendo em conta que foi feito de forma totalmente amadora. O jogo pode aqui ser descarregado.

Gostaríamos também de avisar os nossos leitores que vamos agora fazer um pausa muito curta, de férias, pelo que as novidades que entretanto apareçam, terão que aguardar pelo dia 2 de Janeiro. Mas com tanta coisa que saiu nestes últimos dias, terão muito com que se entreter até lá...

The Order of Sleeping Dragon


Nome: The Order of Sleeping Dragon
Editora: NA
Autor: Drunken Fly
Ano de lançamento: 2019
Género: Aventura
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 128 K
Número de jogadores: 1

Durante séculos, a Ordem Misteriosa do Dragão Adormecido manteve seus segredos bem guardados. Mas os tempos difíceis chegaram, e chegou a hora dos segredos serem revelados. O herói da aventura é um simples garoto que vive numa aldeia no campo com o seu pai. Esta foi invadida por demónios e outros monstros malignos, que apareceram vindos de lugares desconhecidos, e os religiosos e outras figuras responsáveis pela segurança dos cidadãos, não estão a conseguir dar conta do recado. Cabe ao nosso pequeno herói, equipado apenas com uma espada ferrugenta, alguma comida e parcos conhecimentos no manejo das armas, salvar a aldeia. Irá conseguir?

É esta a história de um dos mais ambiciosos jogos a concurso no Yandex Retro Games Battle 2019. A história, e a própria mecânica de acção faz lembrar dois dos melhores RPG (role-playing game) que apareceram para o Spectrum, Los Amores de Brunilda e Wanderers, mas também Xelda. E se bem que não atinja o brilho dos dois primeiros, é justo dizer-se que não fez má figura, antes pelo contrário.

Tudo começa quando o nosso personagem é aconselhado pelo seu pai a tocar o sino que assinala perigo para a aldeia. Essa é a primeira das muitas tarefas que o nosso pequeno herói tem que levar a cabo, até desvendar todos os segredos da Ordem Misteriosa do Dragão Adormecido e matar Ululuk, num duelo que mete fogo no final, isso se lá conseguirmos chegar, até porque será essa a nossa vingança, dado que no decorrer da aventura damos com o nosso pai morto.


Não se pense também que uma espada enferrujada é o suficiente para enfrentar as bestas. Além disso, vemos muitas arcas que prometem estar recheadas de objectos úteis, mas não temos a chave para as abrir. Portanto, convém desde logo começar a explorar os cenários, não descurando os diálogos com os restantes cidadãos, que vão dando dicas úteis, ao mesmo tempo pedindo que cumpramos algumas tarefas, oferecendo objectos em troca, que mais tarde ou mais cedo terão a sua utilidade. É necessário muito cuidado nesta fase, pois se nos arriscamos a ir para locais pejados de demónios e outros animais malignos (é incrível a quantidade de diferentes inimigos que o seu autor colocou nesta aventura, que apenas roda em 128K, naturalmente), o mais certo é espalharmo-nos ao comprido.

Se encontrarmos o mosteiro (fica para Sul), vamos dar com o Monge. Este, além de nos proporcionar algum conforto para a barriga, ensina-nos na arte da guerra, e mais importante, concede-nos algumas fireballs, arma bastante mais eficaz que qualquer espada enferrujada. É necessário assim ir cumprindo as tarefas numa ordem pré-determinada, pois apenas deste modo vamos desenvolvendo as capacidades do nosso herói e munindo-o de armas e outros objectos fundamentais para ir eliminando os inimigos.

O pormenor depositado pelo autor neste jogo é tão grande, que além de ter feito uma versão bilingue (inglês e russo), seleccionada no menu inicial, contemplou uma imensidão de teclas, incluindo de atalho, para mais fácil lutarmos com os inimigos, e elementos que nos vão guiando ao longo da aventura, nomeadamente com a indicação das teclas a serem usadas. Pode-se até aceder a menus  que mostram os desafios que já foram cumpridos ou que estão em curso, os objectos que temos em nosso poder, a possibilidade de usarmos aqueles que são relevantes para o momento, entre outros pequenos mimos que vão fazer as delícias de qualquer jogador.


Naturalmente que The Order of Sleeping Dragon, e apesar de ter alguns elementos de arcada, como as lutas com as bestas (curiosamente a parte que menos gostámos na aventura), não será do agrado de todos. Não é jogo para se conseguir terminar numa hora ou duas. O elemento exploratório inicial é fundamental para se conseguir avançar, e daí até chegarmos ao confronto final, serão longas horas e muitas tarefas para serem cumpridas, e isto vai afastar aqueles que procuram um desafio mais imediato. Mas para quem gosta de aventuras, vai aqui estar nas suas sete quintas.

Qual a razão então porque achamos que não atinge o brilhantismo de Los Amores de  Brunilda ou Wanderers - Chained in the Dark, por exemplo. Bem, além dos elementos de arcada, que não são tanto do nosso agrado, falta-lhe uma pequena melodia, de preferência com tons medievais, a acompanhar o jogo. Os gráficos e cenários embora bastante razoáveis, talvez tivessem espaço para algumas melhorias, mas fundamentalmente a movimentação das personagens, que poderia ser um pouco mais fluída (e rápida).

Não fossem estes pequenos pormenores, estaria capaz de ombrear com as melhores aventuras do Spectrum. De qualquer forma, The Order of Sleeping Dragon é um excelente jogo, capaz de nos fazer perder muitas e muitas horas por estes cenários assombrados.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Mantra Kill


Nome: Mantra Kill
Editora: NA
Autor: Denis Radiontsev
Ano de lançamento: 2019
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

The Mojon Twins é já uma instituição, tal o número de jogos que já foram criados através do motor que desenvolveram, la Churrera. E como não podia deixar de ser, também apareceu um jogo criado com essa ferramenta na competição Yandex Retro Games Battle 2019. Confessamos também que não somos particularmente fãs deste motor, que salvo raras excepções, proporciona sempre jogos demasiados parecidos uns com os outros, com efeitos sonoros desinteressantes, e com saltos que nos parecem sempre irreais. E Mantra Kill não foge à norma. mas vamos primeiro à história, muito curta...

Ning acorda numa caverna nas montanhas da China e conhece o sábio Lao Tzu. A caverna está cheia de inimigos e armadilhas e cabe a nós levar Ning até à saída. Para isso tem que recolher moedas, encetar diálogos com alguns totens (o que este nos dizem desconhecemos, pois encontram-se em russo), accionar alavancas que permitem desbloquear o acesso a novas salas, enfim, o normal neste tipo de jogos. Por vezes resulta bem, como aliás já tivemos bons exemplos em 2019, outras vezes são sensaborões e apenas servem para encher chouriços, como é o caso de Mantra Kill.


Assim, a falta de originalidade é logo o primeiro dos problemas que apontamos a este jogo. Uma boa história não salva um jogo, mas pelo menos ajuda a vê-lo de uma forma mais favorável. Elementos inovadores é assim coisa que aqui não temos.

Os cenários, embora nada tenham de errado, não fogem da mediania, não convidado a tentar ir mais além. O som é o típico do La Churrera, para esquecer, portanto, embora tenha uma melodia engraçada ao início (durante cerca de 20 segundos).

Quanto à mecânica da acção, mais uma vez o normal do motor com que foi criado, para o bem e para o mal. Controlos por vezes demasiado sensíveis, o que dificulta quando é exigido "pixel perfect". Em alguns casos o programador tentou incluir ideias novas, como as plataformas que aparecem e desaparecem, no entanto, com este sistema de controlo, em vez de ser algo desafiante, torna-se apenas frustrante. E por vezes temos que saltar para pontos não visíveis, como o caso em que as plataformas de apoio se encontram noutros ecrãs.


Diz-se que quem viu um jogo feito no la Churrera, viu todos. Não somos assim tão fundamentalistas, mas o certo é que Mantra Kill é igual a 1.001 outras propostas no mercado, e nada acrescenta ao panorama dos videojogos. Poderá eventualmente ser do agrado de quem gosta de jogos de plataformas, no entanto, parece-nos que dentro do género, haverá desafios bem melhores.

Louve-se no entanto a entrada em cena de um novo programador do Spectrum (pelo menos para nós era desconhecido), e talvez com os conhecimentos adquiridos agora no desenvolvimento de Mantra Kill, possa ambicionar outros voos. Talvez até consiga arranjar um parceiro que o possa ajudar a nível dos gráficos ou cenários, dando logo um aspecto visual mais interessante aos seus jogos.

Dica: usar registo Q do Z80 - detectar Z80 CPUs da NEC

Como já mencionado anteriormente, em CPUs compativeís Zilog, o registo Q, é um cache que indica se as flags foram alteradas ou não, na última instrução. É um registo interno não acessível, e afecta no output das instruções SCF e CCF as flags não documentadas.

Podemos portanto (ab)usar este comportamento, para detectar um CPU Z80 NEC, que não é 100% compatível Zilog,  e é comummente usado em máquinas Sinclair e Timex.

   ; 
   ; NEC Z80 detection
   ; Rui Ribeiro 2019
   ;
   ; PRINT USR 50000
   ;
   ; returns:
   ;
   ; 0 if NEC
   ; 1 if Z80 Zilog compatible
   ;

   ORG 50000

   LD  BC,1     ; BC=1 -- Z80 not NEC
   XOR A        ; A=0
   LD  D,A      ; D=A
   DEC D        ; A-1=$FF Q=1
   NOP          ; Q=0
   CCF          ; X=1 and Y=1 if Zilog,other compatibles
                ; X=0 and Y=0 if NEC Z80

   PUSH AF
   POP  DE      ; get F into E

   LD   A,E
   AND  $28     ; 00101000 - test X and Y

   RET  NZ      ; return if Z80 not NEC

   DEC  BC      ; Z80 is a NEC, BC=0
   RET

Usando esta rotina, com PRINT USR 50000, se a CPU ou emulador for compatível Zilog, retorna 1, de outra forma, se a implementação do Z80 do emulador não for 100% compatível Zilog ou for uma CPU Z80 NEC, retorna 0.

Nota: Agradecimentos ao Miguel Capelo por ter testado esta rotina em Z80s de Spectrums e Timexs, nomeadamente Z80A da Mostek, NEC, Zilog e SGS.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

The Spectrum Show: 2019 Xmas Special


Palavras para quê? Episódio especial do melhor show do Spectrum...

Crowley World Tour


Nome: Crowley World Tour
Editora: Rusty Pixels
Autor: Michael Ware, Jim Bagley, Lobo, Space Fractal
Ano de lançamento: 2019
Género: Puzzle
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston
Memória: Spectrum Next
Número de jogadores: 1

Realmente foi um Natal recheado, quer para a cena Spectrum tradicional, quer para o Spectrum Next. Não só tivemos conhecimento que o computador iria começar a ser despachado para os backers, mas também foram oferecidos dois jogos, o primeiro, Santa's Chimney Challenge!, não era mais que uma brincadeira de Natal, mas Crowley World Tour é um jogo completo na verdadeira acepção da palavra. E o melhor de tudo, é gratuito e os criadores incluíram a capa para se construir uma edição física. Tudo se conjuga para um 2020 em grande para o Spectrum Next...

Crowley World Tour é então um clone de Tetris, mas que apresenta algumas novidades. A primeira são os três modos de jogo. No modo "World Tour" tentamos passar por vários países, que representam os diversos níveis. Sempre que passamos um nível (depois de eliminarmos um número pré-determinado de linhas), a velocidade aumenta, tal e qual como no jogo original. Passamos assim por Moscovo, Paris, Londres, Banguecoque, Rio de Janeiro, Nova Iorque, Tóquio, Kuwait, Sidney, e por fim, Pequim. Curioso que cada país tem uma música diferente.

O modo "Endless" é, tal como o nome indica, interminável, tal e qual o original. E finalmente, o modo "Challenge" é outra novidade. Assim, em cada nível aparecem blocos de uma cor diferente (transparentes), sendo o único objectivo eliminá-los. Só então se consegue passar ao nível seguinte.

 
Outras novidades são os vários estilos de peças e até uma ajuda extra (se essa opção for escolhida): o fantasma da peça que vamos colocar, aparecer na posição actual. Por um lado conseguimos visualizar melhor o local onde as peças caem, por outro, poderá levar a alguma confusão, e não raras vezes pensamos que estamos a mexer a peça fantasma, em vez da "real".

Com tanta opção, apenas sentimos falta de uma coisa: o modo de dois jogadores em simultâneo. Seria seguramente interessante termos a possibilidade de jogar contra um companheiro humano.

De resto, a jogabilidade é aquela que já se conhece do Tetris. Quem gosta desse género de jogos, irá adorar Crowley World Tour. Os gráficos são interessantes (obra de Lobo, do Team Moritz), a música excelente, e a possibilidade de ter vários tipos de desafios é garantia de entretenimento para muito tempo.


Também não é Crawley World Tour que vai demonstrar todas as capacidades do novo computador, mas também não seria esse o objectivo, tal como Nextoid!, quando saiu, não o foi. O conceito é praticamente o mesmo, no fundo, Michael Ware e Jim Bagley foram criando algumas brincadeiras extra enquanto o Spectrum Next esteve em desenvolvimento, que sendo gratuitas e saindo na altura em que saiu, contribui para alegrar ainda mais a quadra natalícia. E já que falamos de Nextoid!, quem ainda não o experimentou, deverá fazê-lo, convém relembrar que tem níveis criados por nós, é gratuito, e que terá edição física em 2020.

Crowley World Tour poderá aqui ser descarregado, podendo ser jogado na máquina real ou em emuladores como o Cspect. Mas cuidado, é um vício terrível...

Especial Marco & Tito (MIA)


Em primeiro lugar, Planeta Sinclair deseja a todos os seus leitores um Feliz Natal. E condizente com a época, resolvemos oferecer algo especial: nada mais, nada menos, que o conteúdo de uma cassete que estava na posse do Marco Carrasco, e que com a devida autorização deste e do Rui Tito (desde já agradecemos aos dois), partilhamos com a comunidade.

E o que é que está nesta cassete, perguntam vocês? Muitos programas e jogos que foram colocados como type-ins na revista Mini Micro's, mas também algumas outras surpresas. É assim como que uma colectânea de alguns dos seus trabalhos, ainda antes de alcançarem a fama com Alien Evolution. Apenas temos pena de não ter encontrado os primeiros jogos que o Marco fez para a Wizard Software, Moon Defenders e Mr. Gulp. Curiosamente a cassete que o Marco nos emprestou vinha com a capa original de Bugs, jogo da Wizard que ainda não foi recuperado (pelo menos a capa já a preservámos).

Mas vamos então ao que interessa. O lado A começa com Patrulha del Universo e duas versões de Auto Tanque, a segunda já com o ecrã de carregamento em português. Jogos muito simples, típicos dos primórdios do Spectrum, mas com uma jogabilidade engraçada. Interessante também o facto de criarem ecrãs de carregamento para alguns dos jogos, algo que não era possível de se incluir nas revistas. Possivelmente, não terá havido muitas pessoas a verem estas pérolas.

Segue-se Lagarta, Base Lunar (em duplicado) e um bloco apenas de Missão Espacial. Infelizmente, ao gravarem em duplicado base Lunar, ter-se-ão perdido dois jogos que aparentemente constavam na cassete, Solitário e o referido Missão Espacial. talvez o Marco ou o Rui venham a encontrar estes jogos noutras das cassetes que ainda têm em seu poder. Gostámos particularmente de Base Lunar, que apesar de ter um conceito muito simples, é viciante. E propício a jogar-se a dois para bater recordes...


Depois temos Galaxy patrol, e segundo o que o Marco se lembra, terá sido o primeiro jogo criado por esta dupla, em 1983. Viram patrulha del Universo? Então certamente repararam que é o mesmo jogo, e isso tem uma razão de ser: na altura o Marco e o Tito enviavam os seus jogos para competições e revistas estrangeiras, e possivelmente, terão criado uma versão para ser enviada para Espanha. O mesmo que deverá ter acontecido com Auto-Tanque, pensamos nós.

Totoloto dispensa qualquer tipo de comentários, é óbvia a utilidade do programa, e depois temos Rally Espacial. Será que era uma versão do Missão espacial? Apenas os seus autores poderão dizer, isso se ainda se lembrarem.


O programa seguinte é Elevador, e é curioso, pois já tínhamos encontrado este jogo, e inclusive disponibilizado pela comunidade, sem sequer nos termos apercebido que pertencia ao Marco & Tito. Está assim resolvido um mistério.

Glutão, Fantasma, Alunagem (também este em duplicado) e Lixo, são típicos type-ins das revistas da época. Aliás, já tínhamos obtido Lixo, que chegou a sair numa das revistas da edições Latinas, sem também percebermos quem teriam sido os seus autores.

Mas eis então que aparecem três jogos já amplamente falados em Planeta Sinclair: Invasores Aquáticos, que inclusive deu origem a uma versão melhorada criada pela nossa equipa, a Espectroteam, Ravina, que não só teve direito a uma nova versão feita por nós, como mais tarde foi a fonte de inspiração para Varina (mantenham-se atentos, haverá novidades em breve acerca deste jogo) e Invasão, que também teve direito a versão com melhoramentos, incluindo instruções personalizadas e um ecrã de carregamento, e que, modéstia à parte, nos fez sentir bastante orgulhosos (até por ser o nosso primeiro trabalho em conjunto).

Corrida era desconhecido, mas Meteoritos já o tínhamos apresentado, inclusive com uma versão pirateada. Também Jardineiro já tinha sido recuperado (sem sabermos quem seriam os criadores), mas Poing!!! (clone de Pong) e tiro ao alvo eram desconhecidos. O lado A termina com mais um bloco de um programa infelizmente não identificado (não é recuperável, mas optámos por deixar ficar, preservando a cassete tal e qual como a encontrámos).


O lado B começa com seis utilitários, que seguramente ajudaram a dupla em alguns dos seus trabalhos. Avançamos dpeois para Duelo, fazendo lembrar o memorável High Noon, Abismo (clone de Tron para dois jogadores) e o muito curioso Karting, indicado para destruir teclados (mas tremendamente engraçado, antecipamos nós).

Pesquisador também é viciante, fazendo lembrar o Galaxy Patrol virado de pernas para o ar, assim como Turbo. Curioso que todos estes jogos têm ecrã de carregamento, dando a entender que terão sido criados já numa fase posterior aos primeiros jogos e que se encontram no lado A da cassete.


Temos depois Lagarta (conceito muito conhecido), Invasão Chinha, Monstros, Perigo!!!, Combate (mais um jogo indicado para a destruição de teclados) e o último dos jogos é Zig Zag, uma espécie de Tiro à Parede. A cassete termina então com cinco diferentes rotinas de efeitos e um bloco de Auto-Tank.

Como podem ver, estão aqui muitos programas para vos entreter nos próximos tempos. Mas o mais importante é mesmo termos conseguido recuperar uma parte importante do espólio nacional de software para o Spectrum, apenas comparável aos programas que tínhamos preservado do Eurico da Fonseca. Quem sabe o Marco e o Tito não venham a encontrar mais cassetes com pérolas destas, estaremos sempre à disposição para ajudar a preservar o material.

Poderão descarregar o conteúdo da cassete aqui.

Crap Dice 2


As ofertas natalícias continuam a aparecer, desta vez vem dos nossos vizinhos, mais precisamente de AsteroideZX. Desafio mais simples não há, é só lançar o dado e tentar chegar ao fim do caminho sem cair no vulcão.

Poderão aqui descarregar o jogo.

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Prendas de Natal vindas do reino do Next


Além de hoje termos ficado a saber que o primeiro lote do Spectrum Next vai ser despachado já depois da época natalícia, foi também oferecido um novo jogo relacionado com o tema. A oferta vem da Paradise Games, que tem mais jogos para o Next em desenvolvimento.

Santa's Chimney Challenge! pode aqui ser descarregado.

Pai Natal (MIA)


Para celebrar a noite de Natal, nada melhor que um jogo relacionado com o tema. Pai Natal é provavelmente um type-in que foi traduzido para a nossa língua, mas que mesmo tendo sido criado em Basic, revela-se como bastante interessante. Misto de labirinto, estratégia e D & D, vai obrigar a usar as células cinzentas com intensidade, se queremos levar o desafio até ao fim.

Pode aqui ser descarregado, e estejam com atenção, pois daqui a umas horas oferecemos uma mega surpresa...

Feliz Natal!


Corram o vídeo e vejam os desejos da equipa Espectro e Planeta Sinclair (poderão aqui descarregar o ficheiro).

Nova competição de 8 bits


A Bitmap Soft, em parceria com a Puddle Soft, acaba de anunciar mais uma competição. Não é exclusiva para o ZX Spectrum, destina-se a todas as máquinas de 8 bits, mas seguramente que queremos ver o nosso computador preferido lá representado.

Há tempo suficiente para se preparar um bom jogo, pois a competição encerra apenas a 1 de Julho, por isso metam "mãos à obra". Podem aqui ver o regulamento.

E nem de propósito, pois ainda ontem recebemos uma prenda de Natal antecipada da Bitmap Soft, dois dos melhores  jogos de 2018: All Hallows e Unhallowed. Altamente recomendados...

Saiu aventura de Natal: Merry Night Shift


Já estávamos a sentir falta de um jogo dedicado à quadra natalícia, dai que Valkyrie17 tratou de satisfazer esta necessidade.

É apenas uma mini-aventura, mas saiu na altura devida. Poderão aqui vir descarregá-la...

segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

The Spectrum Show: issue 27


E como se as novidades não fossem poucas, Paul Jenkinson também lançou o imprescindível magazine The Spectrum Show. Poderá aqui ser descarregado.