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sábado, 31 de agosto de 2019

The Spectrum Show: episode 87


Final do mês é tempo de novo episódio da popular série de culto, The Spectrum Show, apresentada por Paul Jenkinson. Contém as rubricas habituais, podendo ser visionada no vídeo acima.

Tabela Periódica (MIA)


O Afonso Gageiro continua a municiar o nosso arquivo com os lançamentos da Astor. O mais recente foi Tabela Periódica, tendo bastante interesse para os estudantes do secundário, assim como curiosos. O programa é uma autêntica enciclopédia com informação sobre os elementos químicos, e mesmo podendo já não estar actualizado, continua a ser uma boa "muleta". Além disso apresenta como bónus um ecrã do químico Dmitri Mendeleev, "criador" em 1869 da tabela.

Manuel e Nuno Albuquerque são os autores deste programa educacional, podendo aqui ser descarregado.

Inércia Demoparty 2019


Depois de um hiato de sete anos, a Inércia Demoparty está de regresso, de desta vez são três dias inteiros dedicados às antigas tecnologias, não podendo faltar o ZX Spectrum, claro. Planeta Sinclair irá também lá estar representado, em que moldes ainda não sabemos, mas pelo menos como visitantes.

Este é assim um evento a não perder, terá todo o nosso apoios, podendo consultar-se aqui na sua página todas as informações relevantes.

O programa é o seguinte, não faltando sequer concertos e competições com prémios:

Dia 1 de Novembro
15:00 - doors officially open
17:30 - opening ceremony
18:00 - shader coding seminar by PauloFalcao
21:30 - scenept demoshow
22:00 - ZX Spectrum demoshow
22:30 - Amiga demoshow
23:00 - MS-DOS demoshow
23:30 - recent demos demoshow
00:00 - shader showdown (TBC)

Dia 2 de Novembro
10:00 - Blender seminar by Zeroshift
15:00 - deadline for graphics & music compos
15:00 - seminars / workshops (TBC)
17:00 - graphics compo
17:30 - music compo
18:30 - deadline short film & one scene compos
19:00 - deadline combined intro/demo compo
21:30 - short film compo
22:00 - one scene compo
22:30 - combined intro/demo compo
23:00 - Jeenio & The 486 Quartet live concert

Dia 3 de Novembro
10:00 - demoshow
11:30 - prize giving
14:30 - clean up party
15:00 - doors officially close

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

B Sides and Earlies


E finalmente, depois de A Packet of Three, Double Bubble, e de The Zenobi Mix Tape, John Wilson lança a última colectânea, B Sides and Earlies. Aqueles que acompanhavam os lançamentos da Zenobi devem lembrar-se que no lado B das cassetes costumava haver um bónus. São estes que foram incluídos neste lançamento, bem como alguns dos primeiros trabalhos do John. E foi com grande surpresa que descobrimos que não incluía apenas aventuras de texto, como poderão observar na imagem acima.

Poderão aqui vir descarregar os jogos, quem sabe gravando depois para uma C45.

A Capital: POKES & DICAS - 02 Outubro de 1987


Entramos em Outubro e, como é expectável, com o aproximar do Natal os lançamentos começam a ser bem mais sonantes.

Começamos por destacar o jogo Catch 23,  que analisamos no passado, dando 4/5 de pontuação final.


Prohibition e, especialmente, o Micronaut One, do célebre Pete Cooke, foram dois jogos que caíram nas boas graças do crítico Daniel Lima.


Se gostam do jogo Universal Hero e da aventura de texto Dracula, poderão ter uma excelente ajuda, nesta publicação, para concluírem esses jogos. 

Podem descarregar o suplemento desta semana, na nossa Dropbox.

quinta-feira, 29 de agosto de 2019

The Zenobi Mix Tape


E John Wilson ouviu as nossas preces. Andávamos nós, puristas natos, a falar em gravar uma cassete com os trabalhos do mentor da Zenobi Software e eis que ele nos faz a vontade. Depois de ontem ter lançado duas colectâneas com alguns dos seus últimos trabalhos, hoje é a vez de ser lançada The Zenobi Mix Tape, contendo todos os jogos da Zenobi e ainda alguns da Pension Productions. Definitivamente, é agora que vamos arranjar tempo para experimentar todos aqueles jogos que desde 1986 se tornaram um culto, e que infelizmente deixámos escapar.

Poderão assim vir aqui à página da Zenobi descarregar, quer os jogos em formato .tzx, quer os próprios .wav para gravar para cassete. E calha mesmo bem, para estrear novas C60 que comprámos recentemente...

The Dragon with the Wagon


E estamos praticamente a chegar ao fim da análise da quase vintena de jogos lançados pelos alunos da escola primária de Bearsden. Desta vez um título curioso, The Dragon with the Wagon, adequado ao personagem que controlamos: um pequeno dragão, que apesar de planar suavemente pelos cenários, tem fobia das grandes alturas. Assim, as quedas são o seu principal inimigo, até porque não existem muitos inimigos para se contornar, mas alguns dos ecrãs têm blocos escondidos e dar com eles é o cabo dos trabalhos (e o garante de muitas vidas perdidas).

Cor também aqui não falta, assim como percursos que iludem o jogador. Nem sempre o caminho mais óbvio é o mais indicado, e em algumas das salas é fundamental andar-se pé ante pé (ou será pata ante pata?), única forma de se conseguir chegar a alguns pontos que à partida parecem inacessíveis.

É difícil, talvez um dos que exige maior persistência vindo do lote de jogos criados pelos miúdos da escola primária, que relembre-se, têm entre 10 e 11 anos e fizeram um trabalho notável. Mas vale a pena chegar até ao fim, nem que seja para se ver a animação final com os ninjas inimigos...

Poderão aqui descarregar este e os restantes jogos da escola primária de Bearsden.

quarta-feira, 28 de agosto de 2019

John Wilson lançou duas colectâneas


Parece que John Wilson adivinhou os nossos pensamentos: andávamos nós a pensar passar para uma cassete C60 os seus últimos jogos, e eis que surgem duas colectâneas com cinco dos seus trabalhos. Além disso tiveram pequenos melhoramentos, como foi o caso de um ecrã de carregamento para From Out of the Snow.

Assim, a primeira delas, A Packet of Three, inclui The Hut, Guarded By Trolls e From Out Of The Snow.

A segunda, Double Bubble, inclui Escape to Murky Woods e Bulbo and the Blue Dragon.

Podem vir aqui descarregar as colectâneas.

Magazine n.º 3 (MIA)


A cassete que agora disponibilizamos estava no lote que o Carlos Guerreiro nos emprestou. Contém imenso material, incluindo jogos (pirateados). Nem todos ficaram a funcionar, mas esses também pouco interesse têm, pois são apenas alguns jogos que estão disponíveis online. O mais interessante foi devidamente preservado, incluindo uma gravação adicional da papelaria Fidélia (Porto), apesar de na capa estar a referência ao defunto Banco Borges & Irmão.

Outra parte muito interessante diz respeito aos preços (em escudos) a que eram vendidos os jogos em Portugal. Para verem essas e outras surpresas que constam no magazine, terão que o descarregar aqui.

Dallas (MIA)


Dallas foi uma série americana que apenas quem passou pelos anos 80 se deverá lembrar. E o sucesso foi tanto que até originou um jogo para o Spectrum, lançado pela CCS em 1983. Pelos vistos mereceu honras de tradução para a nossa língua, presumimos que pela Microbyte, embora lhe falte o logo.

O jogo foi-nos disponibilizado por duas pessoas: o nosso colaborador Pedro Pimenta, que até tem uma capa artesanal feita na altura do seu lançamento, com instruções em inglês, e um outro leitor que vai permanecer anónimo.

Quem quiser ver esta curiosidade, poderá aqui descarregá-la.

Adventuron CaveJam


É já no dia 30 deste mês que começa mais uma competição, desta feita para a criação de aventuras de texto, género tão em voga ultimamente e que tantos jogos nos tem trazido este ano, uma boa parte deles convertidos para o Spectrum utilizando ferramentas como o Adventuron 2 PAW, por exemplo.

Para a competição até já existe uma base de aventura criada, com o código disponível para todos, que deverá então ser melhorado por forma a conseguir criar-se um melhor jogo. Será este o ponto de partida daqueles que querem entrar no concurso.

Basta vir aqui para ver as regras que se aplicam à competição, que inclusive poderá vir a ter prémios monetários.


Quem também quiser saber mais sobre este sistema, poderá seguir o excelente tutorial que Chris Ainsley tem disponível para a comunidade, autor que ainda recentemente colaborou no muito apreciado Escape from Dinosaur Island DX. O tutorial disponível na sua página (poderão acedê-la por aqui), além de algumas breves explicações sobre o código de um jogo criado para demonstrar precisamente o Adventuron, The Cave of Magic, tem ainda um vídeo com cerca de 35 minutos, facilitando muito a nossa tarefa, ou pelo menos de quem não está habituado a trabalhar nesta plataforma, muito embora esta seja bastante funcional.

Está então aqui a oportunidade para meterem mãos à obra e criarem aquele jogo que têm na vossa cabeça há tanto tempo (nota: é o meu caso, ainda não avancei por manifesta falta de tempo). Mas mesmo que não estejam orientados para a criação de aventuras, merece a pena dar uma espreitadela nem que seja para experimentar o mini-jogo de Chris Ainsley, simpático programador com quem ainda recentemente trocámos umas ideias e que já passou por Portugal por várias vezes.

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Novo podcast de El Mundo del Spectrum


Acabou de sair o novo podcast de El Mundo del Spectrum, e com uma enorme surpresa: entrevista a Borrocop. Fala dos seus jogos, da Topo Soft, e de nós. O nosso enorme agradecimento ao nosso amigo Alfonso Borro, aka Borrocop, por se ter lembrado de nós.

Poderão aqui ouvir ou descarregar o podcast. São duas partes recheadas de novidades e coisas boas...

Destacável do manual do Microdrive e Interface 1


O manual do Microdrive e do Interface 1 também chegou a ser traduzido para a nossa língua pela Landry, tal e qual como fez como o manual do Spectrum. Infelizmente não o conseguimos digitalizar, pois corríamos o risco de o deteriorar. No entanto, o manual inclui um destacávelo separado, contendo dicas muito úteis sobre o manuseio dos wafers. Que tenhamos conhecimento o manual em inglês não incluía este extra, podendo então aqui ser descarregado.

Joey Jumpy


Joey Jumpy, que é como quem diz o Joey Saltitão, é mais um platformer vindo dos lados da escola primária de Bearsden, neste caso programado por Hannah e Jade. E o nome está muito bem apropriado, pois o nosso personagem passa o tempo aos saltos.

Foi dos poucos jogos que conseguimos terminar praticamente sem perder vidas, tirando uma armadilha que aparece a meio do percurso. Aliás, nesse ecrã vai ser necessário alguma persistência, pois ultrapassar os obstáculos com que o nosso personagem se depara requer alguma capacidade inventiva. E não serve de muito poder dar grandes quedas, pois o mais certo é ficar depois encravado em algum lugar, de resto tem todos os elementos comuns a este tipo de jogos, incluindo alguns inimigos móveis.

Um conceito e uma implementação muito simples e um grau de dificuldade a dar para o relaxante, faz deste jogo o desafio indicado para quem chega a casa depois de um extenuante dia de trabalho e apenas quer descansar um pouco. Assim, não há desculpas para que não venham aqui à página da escola e não descarreguem Joey Jump.

domingo, 25 de agosto de 2019

Alien Research Centre II


Nome: Alien Research Centre II
Editora: Zenobi Software
Autor:  John Wilson
Género: Aventura de texto
Ano de lançamento: 2019
Teclas: NA
Joystick:  NA
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

Confessamos que desconhecíamos Alien Research Centre, jogo lançado pela Zenobi há quase 30 anos. No entanto John Wilson lançou agora a sequela, homenageando os autores do primeiro episódio da série, e em boa hora o fez, pois permitiu-nos começar a explorar também esse jogo de 1990. Quanto a este segundo episódio, é necessariamente mais pequeno, mas nem por isso mais fácil, fazendo-nos lembrar fugazmente ISS Emergency.

Tudo começa quando Anderson é enviado para uma nave, lembrando-se que já ai tinha estado em tempos. Não sabe bem qual o objectivo da missão, mas pelo sim, pelo não, encontra-se armado com um pulse-rifle (tal e qual como em Aliens). Assim que entra na nave ouve uns barulhos estranhos, não obstante não conseguir ver quem os provoca. Mas eis que uma porta abre-se e vislumbra um ser alienígena a escapar-se pelos corredores. Parece assim que descobriu a razão pela qual foi enviado para a nave. Toda esta temática sci-fi e ambiente faz lembrar Aliens, não é? E não é por acaso, pois o objectivo final é o mesmo, matar a Rainha destas criaturas e conseguir fugir da nave em segurança.

John Wilson refere-se a esta sequela como mais uma mini-aventura, no entanto, de mini esta não tem nada. São quase duas dezenas de salas, inúmeros objectos (nem todos com utilidade), e várias formas de terminar o jogo, fazendo com que este não seja um desafio para amadores. É aconselhável alguma experiência em anteriores jogos do autor para se poder ultrapassar sem grandes problemas alguns dos obstáculos e armadilhas deixados por esse. Quer isso dizer que algumas das formas verbais utilizadas não são as mais imediatas, embora de forma alguma, deixem de fazer sentido. Aliás, tendo em conta a temática sci-fi, também não será assim tão difícil descobri-las.  


Ao contrário de outros jogos de John, existem alguns pontos mortais, nomeadamente as salas nas quais as criaturas estão alojadas. Para se poder entrar nelas, é necessário qualquer coisa mais do que irmos à vista desarmada. Talvez seja melhor verificarmos todo o equipamento que nos acompanha na missão, pois apenas a arma não é suficiente para dar cabo dos alienígenas. Aconselha-se assim a ir gravando o jogo com regularidade (comandos "save" e "load", se jogarem na máquina real). Sim, o autor não se esqueceu desse pormenor e quando descarregamos o jogo, este vem acompanhado do ficheiro .wav que permite carregar no Spectrum, ou até gravar em cassete. Será isso mesmo que iremos fazer nos próximos tempos, criar uma colectânea com todos os jogos mais recentes de John Wilson, devidamente acompanhado dos jogos do seu amigo Gareth Pitchford.

E tal como em Deer Creek, de Pitchford, também para este jogo não resistimos a fazer um mapa artesanal, ajudando sobretudo nas labirínticas condutas de ventilação, locais que encerram os maiores perigos para o nosso herói. Pode não ser bonito, mas pelo menos é funcional e vai permitir antecipar algumas das armadilhas de Alien Research Centre II.


Deixamos ainda uma outra dica: tudo o que tenham que explorar, pesquisar, apanhar, etc., façam-no antes de chegarem à Rainha. Assim que forem à sala onde esta se encontra e a matarem (cuidado, pois aqui reside uma outra armadilha), pouco tempo terão para conseguir escapar da nave, não havendo espaço para qualquer hesitação. Doutra forma a missão fica incompleta, pois desintegram-se juntamente com a nave.

Dos jogos ultimamente lançados por John Wilson, este foi sem dúvida o que mais gostámos. Não só pela temática envolvida (Escape to Murky Woods já a abordava, embora de um modo mais superficial, até porque era apenas uma mini-aventura). É também aquele que apresenta os desafios mais complexos e que por isso mesmo poderão demorar mais tempo a serem resolvidos. Recomendamos assim plenamente esta aventura, tendo em conta que exige já algum background na resolução de jogos do género. 

sábado, 24 de agosto de 2019

Totoloto (MIA)


No lote que o Fernando Calheiros nos emprestou vinha também Totoloto, mais um programa da Timex específico para o TC 2068. Quer isso dizer que se o correrem num emulador, terá que ter esse formato disponível ("Eightyone", por exemplo). Não sabemos qual o programa que o originou, mas desconfiamos que neste caso seja mesmo produto nacional.

Aproveitamos ainda para pedir aos nossos leitores que vejam se por acaso têm convosco dois jogos do catálogo da Timex: Mineiro II e Automania. No primeiro caso apenas temos a capa e instruções, já Automania temos a capa, mas não conseguimos fazer com que o jogo entrasse e consequentemente criar um .tzx. Ambos estão na posse do Fernando, que também teria todo o interesse em conseguir completar a sua colecção.

Quem quiser descarregar Totoloto, pode aqui fazê-lo.

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

A Capital: POKES & DICAS - 25 Setembro de 1987


Hoje só iremos disponibilizar um suplemento, porque achamos que o mesmo deva ser apreciado de uma forma individual, face a ter um artigo que é distinto dos demais que tem vindo a ser publicados semanalmente. Falamos do concurso Basicando, uma iniciativa que envolvia o jornal A Capital e a Triudus. Algumas semanas atrás tínhamos referido o início desta iniciativa num dos suplementos, hoje apresentamos os resultados.


Quanto a jogos em análise... Se esta não é a pior semana de sempre, decerto que anda lá perto. Do pior, talvez o "melhorzinho" seja mesmo o Triaxos, da 39 Steps, editora que publicou o jogo Bride of Frankenstein. 


Podem ler tudo isto, e muito mais, no suplemento que se encontra disponível na nossa Dropbox.

Saiu Mag the Magician para o ZX Uno


Recordam-se de Mag the Magician, jogo lançado em 2017 por Radastan? Na altura, e apesar de ser um mini-jogo (corria em apenas 16K), apreciámos particularmente. Pois agora o seu autor criou uma versão melhorada para o ZX Uno. Para o poderem jogar necessitarão obviamente da máquina real ou de um emulador que simule o ZX Uno e o respectivo modo gráfico do jogo.

Poderão vir aqui descarregar Mag the Magician, quer a versão original, quer a versão melhorada, sendo que uma contribuição para o programador também será de certeza muito apreciada. Afinal, e desta forma que continuaremos a ter jogos destes para o Spectrum...

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Joystick - Sound Unit


A Timex lançou vários interfaces no mercado, sendo este Joystick - Sound Unit um dos mais interessantes. Tal como o nome indica, tem dupla função, permitindo ligar ao Spectrum um joystick, assim como amplificar o som, naquelas que são duas das maiores lacunas dos primeiros computadores.

Em Portugal é bastante comum, mas no estrangeiro nem por isso, sendo por isso um item bastante apetecível. É também muito raro encontra-se completo, incluindo as instruções, pelo que partilhamos aqui esse material.

Zoe's Adventure


Neste novo jogo dos alunos da escola primária de Bearsden, a personagem principal é Zoe, uma pretendente a astronauta. E para atingir este objectivo, terá que durante três anos passar por um treino muito duro, como aliás seria de esperar. Neste momento já anda nisto há mais de dois anos e aproxima-se agora a fase final de testes. Cabe a nós ajudá-la a ultrapassar todos os obstáculos e demais inimigos (por certo outros concorrentes invejosos do sucesso de Zoe).

Assim, ao longo de mais de uma dezena de ecrãs, teremos que encontrar a saída de cada um deles, tentando recolher ao mesmo tempo o máximo possível de objectos, permitindo obter-se uma boa pontuação, não se vá dar o caso de apanharmos nota negativa e "morremos na praia", como se costuma dizer. A maior parte dos níveis são relativamente simples, mas há três ou quatro com inimigos móveis que são diabolicamente difíceis. Não será de estranharmos se perdermos todas as vidas só para ultrapassar um determinado ponto.

Zoe's Adventure, tal como os restantes jogos criados por estes pródigos alunos de Bearsen, poderá aqui ser descarregado.

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Programas de Luis Filipe Carvalho (MIA)


E nas cassetes que o Carlos Guerreiro nos emprestou, vinham 25 programas e uma apresentação criados pro Luís Filipe Carvalho, com capa a condizer e tudo. Poderão ser type-ins de alguma revista, mas pelo menos alguns deles serão "produção própria", e encontram-se algumas coisas engraçadas pelo meio.

Disponibilizamos então mais um bom exemplo da criatividade dos programadores nacionais, podendo ser aqui descarregado.

Super Espião (MIA)


Super Spy foi lançado pela Richard Shepherd Software em 1982, e apesar de ser das primeiras aventuras de texto a aparecer para o Spectrum, era bastante interessante. Foi essa a opinião de algum pirata nacional, que se deu ao trabalho de traduzir para a nossa língua, possivelmente para o introduzir no circuito comercial português, pródigo em programas piratas. Isso agora pouco interessa, são águas passadas, e fazem parte da nossa história. O mais importante é que esta versão encontra-se agora preservada, podendo ser aqui descarregada.

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Mark Gets Sucked In


E ao décimo sexto jogo vindo dos alunos da escola primária de Bearsden, encontrámos  finalmente um que não conseguimos chegar ao fim. O jogo é diabolicamente difícil, e nem meia dúzia de ecrãs conseguimos passar. O que é pena, pois o jogo parece bastante prometedor, com objectos para recolher, outros que dão algumas dicas. Mas lá tería que chegar o dia que iríamos ser derrotados, e neste caso por uma aluna, Lucy, a programadora de Mark Gets Sucked In.

A tarefa até parecia simples, partindo de uma ideia bastante inovadora: uma noite Mark estava a jogar no computador, quando começou a ouvir uns barulhos estranhos. Não ligou e fez mal, pois no minuto seguinte estava dentro do videojogo. Agora tem que sair dele o mais rápido possível. Falar é fácil, o pior é que Lucy, além de colocar os habituais obstáculos dos jogos de plataformas, e de alguns inimigos que vão voando ao longo do ecrã, ainda nos obriga a recolher chaves que abrem as portas para os níveis seguintes. E numa das salas simplesmente não conseguimos descobrir como a apanhar. Deve haver um truque, portanto quem já descobriu, agradecemos que nos dê uma dica para tentarmos chegar ao final.

Quem quiser experimentar, poderá então vir aqui descarregar este e os restantes jogos criados por estes prodígios de 10/11 anos.

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Saiu Alien Research Centre II


Em 1990 a Zenobi lançou Alien Research Centre, jogo criado por Ian Smith, Shaun G. McClure e Tom Smith. E agora, quase 30 anos depois, John Wilson presta o devido tributo aos autores desse jogo, que nunca teve o reconhecimento merecido, lançando a sua sequela. E não fez por menos, tendo convertido para vários sistemas, nomeadamente Spectrum, C64, MSX, Amstrad, Atari, Amiga e CPC.

Enquanto não fazemos uma review completa a Alien Research Centre II, podem deliciar-se vindo aqui descarregar o jogo.

Deer Creek


Nome: Deer Creek
Editora: NA
Autor: Gareth Pitchford
Género: Aventura de texto
Ano de lançamento: 2019
Teclas: NA
Joystick:  NA
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1

E que tal brincarmos um pouco com as palavras homófonas (pronunciam-se de forma idêntica, mas escreve-se de forma diferente)? Na nossa língua existem inúmeros casos, como "conselho" e "concelho", ou "cozer" e "coser", e até vemos muito boa gente a aplicá-las erradamente. E é com isto que Gareth Pitchford brinca, ensinando, no seu novo jogo: Deer Creek (o título é um bom exemplo desta figura de estilo).

Alerta-se logo de início para quem não é fluente na língua inglesa que poderá deixar escapar algumas das charadas, muito embora a maioria até seja facilmente perceptível. Aliás, para se resolver a maior parte dos quebra-cabeças do jogo até se recorre a este tipo de palavras, pelo que é aconselhável estarem munidos de um bom dicionário da língua inglesa para conseguirem compreender os textos na sua totalidade. E vale a pena o esforço? Dizemos já de caras que sim...

Outra novidade desta aventura é que foi criada a pensar nos mais pequenos (ou naqueles que agora se estão a iniciar no género). E porquê? Em primeiro lugar porque o jogo vem acompanhado de um tutorial muito simples, na forma de uma "bruxa" com quem interagimos inicialmente, assim como inúmeros conselhos (não "concelhos"), que vão sendo fornecidos ao longo da acção, algo que Escape from Dinossaur Island DX também recentemente fez. Mas também porque os desafios propostos são relativamente simples de serem resolvidos, embora nem por isso deixem de ser estimulantes. Outra das grandes virtudes de Deer Creek é agarrar-nos desde o início, sejamos miúdos ou graúdos, amadores ou profissionais das aventuras de texto...


E quanto à história? Tudo começa quando adormecemos na sala de aula. O professor dissertava sobre palavras homófonas, e resolvemos então descansar um pouco as pálpebras. Quando acordamos não estamos na sala de aulas mas sim num parque de estacionamento, junto ao nosso carro, ao qual falta um pneu, como iremos descobrir se o examinarmos (a palavra de ordem é examinar e procurar tudo). Não temos assim outra saída senão entrar na pequena vila que se encontra à nossa frente, Deer Creek, e aqui começa a aventura. No final, se ai chegarmos, obviamente, iremos encontrar o pneu no local mais improvável e finalmente regressar ao mundo real.

Apesar dessa ser bastante simples e vocacionada para a pequenada (não existem mortes súbitas nem outras maldades do género), tem perto de três dezenas de locais para visitar (para vos poupar trabalho, deixamos um mapa arcaico e manual que fizemos, mas que poderá ser bastante útil), e quase duas dezenas de personagens com quem interagir. Os comandos também não são muitos, os habituais "look", "examine" (ou "x"), "search", "get", "drop" e "give", além dos quatro pontos cardeais, mas também o "talk", fundamental para se perceber o que cada personagem pretende. É assim crucial entrar-se em conversações com todas as pessoas o mais breve possível, pois apenas lhes entregando os objectos pretendidos, poderemos ter algo em troca e que nos vai posteriormente ajudar a resolver os diversos puzzles. Lembrem-se que todas as personagens precisam de alguma coisa, cabendo a nós providenciá-las.


Um outro comando extremamente útil é o "Go to". Com quase trinta locais para se visitar, poderia ser fastidioso andarmos de um lado para outro passo a passo. Assim, este comando permite abreviar uma série de acções, colocando o nosso personagem imediatamente no local pretendido. Pitchford pensou então em todos os detalhes e pormenores que contribuem para a enorme jogabilidade de Deer Creek.

É de facto um prazer enorme entrar nesta vila, que parece ter vida própria e cujos personagens estão muito bem enquadrados na envolvente. Deixamos um exemplo, a páginas tantas encontramos um músico. Esse foi escorraçado do bar onde costumava tocar, pois roubaram-lhe o instrumento, e tem agora que o recuperar para voltar a ser feliz. Assim, é encontrado num primeiro local e depois de satisfeita a sua necessidade, vai parar a um outro local.

E quanto aos textos? Nota máxima como já se seria de esperar, até porque muito desta aventura está precisamente relacionado com esta vertente. A escrita é deliciosa, muito bem humorada e com toques de classe, mais uma vez contribuindo para o enorme prazer que tiramos ao avançar no jogo. Aliás, não necessitamos sequer de ser fluentes na língua inglesa para nos apercebermos que este é um dos pontos fortes deste lançamento.

Perante tudo isto, obviamente que já se aperceberam que gostámos mesmo muito deste jogo. Temos a certeza que também gostarão, pelo que aconselhamos a entrarem imediatamente em Deer Creek e resolver os mistérios profundos que assolam essa vila. Não se irão arrepender...