quarta-feira, 22 de março de 2017
Catch 23
Nome: Catch 23
Editora: Martech Games
Autor: Ian McArdle, Malcolm J. Smith
Ano de lançamento: 1987
Género: Aventura
Teclas: Não redefinível
Joystick: Kempston, Interface 2
Número de jogadores: 1
Catch 23 é uma mega-produção da Martech que na altura dividiu opiniões. Por um lado estamos perante um exercício de programação extremamente inovador para a época. Por outro, ao nível da jogabilidade, enferma de muitas debilidades, fazendo com que se torne interessante vaguear pela ilha onde a acção se desenrola, mas pouco aditivo para quem quer levar esta aventura até ao fim.
Mas comecemos do início. Em Catch 23 assumimos o controlo de um militar que tem que encontrar o complexo industrial onde o CK 23 orbitral interceptor está a ser desenvolvido e colocar uma bomba no reactor nuclear. Para isso temos 8 horas para terminar a nossa missão, que pode parecer muito, mas que na realidade, dada a complexidade do jogo, é manifestamente pouco.
A ilha encontra-se pejada de inimigos, minas, barreiras electrificadas e câmaras. Todo o cuidado é pouco quando vagueamos pela ilha, pois a qualquer momento aparece-nos um inimigo à frente e pouco tempo temos para o abater antes de sermos nós eliminados. Aliás, este é um dos pontos negativos do jogo, pois torna-se irritante a quantidade de vezes que nos aparece um inimigo à frente, exigindo sempre uma grande capacidade de reacção. Já para não falar de quando somos apanhados de "calças na mão", isto é, sem munições. E apenas temos uma vida...
A própria velocidade da acção diminui também bastante quando o cenário está preenchido com edifícios (mesmo utilizando gráficos vectoriais), contribuindo também para diminuir o gozo que poderíamos ter com este jogo.
Para ajudar a nossa missão, e dado a dimensão da ilha, encontram-se em vários pontos shuttles que nos permitem rapidamente viajar grandes distâncias. Convém também ir investigando os edifícios, pois é lá que encontramos munições e objectos úteis para a nossa missão. Além disso, as próprias instruções que acompanham o jogo fornecem um mapa da ilha, embora sem grande detalhe, mas que nos permite pelo menos saber por onde andamos.
Este é assim um jogo extremamente difícil de classificar, pois se por um lado é pioneiro e inovador, por outro deixa-nos a pensar que talvez o Spectrum seja demasiado limitado para tudo o que aqui se quereria colocar. Apenas por isso não obtém uma pontuação mais elevada.
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