Desde que o Mário Armão Ferreira fez um remake de Manager de Futebol 2025, que está imparável. Depois desse regresso brilhante ao mundo do ZX Spectrum, rapidamente desenvolveu um jogo diferente daquilo a que estamos habituados a ver nesse computador, Star Carrier Ruffian, estando presentemente a portar a versão para o PC. E entretanto já tem novo jogo terminado...
Banana Shake é um interessante clone de 2048, no qual em vez de serem usados algarismos, são usadas frutas. Isso mesmo, leram bem. Substituam o "2" por um mirtilo, um "4" por uma maçã, e assim por diante, até se chegar ao 2048, representado pelo copo do banana shake. Fica, sem qualquer dúvida, um desafio bem mais atractivo e colorido.
Mas o Mário contemplou ainda outras nuances que o fazem distinguir do 2048 tradicional. Assim, o interface gráfico é semelhante a uma "handheld", não faltando alguma animação quando as peças são deslocadas, assim como no momento em que atingimos o 2048, isto é, o banana shake.
Foram também concedidas algumas ajudas, algo que não se encontra na versão original de 2048. Assim, essas são de três tipos e vão sendo obtidas, algumas assim que iniciamos o desafio, mas a maior parte à medida que vamos atingindo certos objectivos ao longo do jogo.
Em primeiro lugar, o "undo" faz aquilo que dele se espera, ou seja, anula a última jogada. O "swap tiles" é talvez a ajuda mais útil e permite trocar duas peças de lugar, muito conveniente quando temos a maior peça longe de um dos cantos. Por fim, o "delete tiles" permite fazer desaparecer do tabuleiro uma peça. Isso torna o jogo demasiado fácil? Provavelmente sim, para quem já está muito batido no 2048, como é o nosso caso. Mas para aqueles que se estão agora a iniciar, é uma boa ajuda para se conseguir chegar ao fim.
A única lacuna que encontrámos em Banana Shake está directamente relacionada com a linguagem com que foi programado, o BASIC, pois a velocidade é baixa. Mas nada que não ser resolva nos modernos emuladores ou no Spectrum Next. Basta aumentar a velocidade de processamento e o divertimento aumenta substancialmente.
Estamos agora com curiosidade para ver os próximos trabalhos do Mário, que tem-se distinguido por apresentar géneros de jogos menos comuns no ZX Spectrum. E, quem sabe, talvez venhamos a estar com ele num futuro próximo, talvez lá para os lados de Cantanhede...
Entretanto, conseguem fazer mais do que nós?