quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Special Pack 2025


Os possuidores do The Spectrum, e não só, podem estar felizes, pois JuanGM acaba de lançar um pacote com cinco jogos:

Os quatro primeiros já conhecíamos e podemos atestar que são muito bons. Mas a grande surpresa é Single Dragon, que aparece assim do nada.

De facto, não tínhamos ainda conhecimento de Single Dragon, e embora na página de Juan Antonio Gajete, também conhecido como JuanGM (talvez pelos seus trabalhos com o ZX Game Maker), refira que é um pacote com os seus jogos criados até à data, este jogo passou-nos completamente ao lado. Será que é novo?

Hoje já é tarde, mas amanhã iremos experimentá-lo, quem sabe dando o mote para um fim-de-semana bem divertido. À primeira vista parece interessante, portanto, já sabem, têm aqui mais um motivo para ir buscar este pack.

Podem aqui descarregar o Special Pack 2025 de JuanGM e dar uma merecida contribuição.

Protector (type-in)


Protector é mais um pequeno type-in que encontrámos nas cassetes que o Ramiro Alves cedeu ao Museu LOAD ZX.

Poderão aqui descarregar este jogo.

quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Patos (type-in)


Continuando a partilha de programas encontrados nas cassetes do Ramiro Alvos, desta vez temos Patos, um provável e engraçado type-in de uma qualquer revista dos anos 80.

Poderão aqui descarregar Patos.

terça-feira, 4 de novembro de 2025

Teknamic anuncia edição física de Bruxólico


A editora portuguesa Teknamic anunciou a edição física exclusiva de Bruxólico (ZX Spectrum), criação do brasileiro Amaweks, com lançamento previsto para dezembro de 2025 em Portugal.

Bruxólico é apresentado como uma experiência artística que agrega jogo, música e literatura ilustrada com origem nos Açores (Portugal) e em Santa Catarina (Brasil), regiões ligadas por séculos de história e cultura.


Inspirado na obra do multifacetado Franklin Cascaes (1908–1983) — pesquisador, antropólogo, gravurista e escritor que dedicou a vida a recolher o folclore açoriano na Ilha de Santa Catarina — o jogo reinterpreta o universo das bruxas, bois encantados e criaturas fabulosas que integram a memória coletiva de Florianópolis (Brasil).


No jogo, essas figuras “bruxólicas” funcionam como metáforas de medos humanos, num conto que cruza raízes indígenas, africanas e lusófonas. Tecnicamente, o projeto explora os limites do ZX Spectrum em cinco fases, com dez chefes e segmentos que simulam scroll horizontal e vertical, além de momentos de shoot’em up.


A edição inclui um livro ilustrado de 40 páginas sobre os mitos estudados por Cascaes, bem como seis faixas de narração e banda sonora, ampliando a experiência para além do ecrã. A edição física da Teknamic contará com duas cassetes (jogo, banda sonora e narrações) e o livro ilustrado impresso. Mais detalhes serão divulgados nas próximas semanas.


Bruxólico propõe-se como uma obra multimédia anacrónica, celebrando tradições e linguagens das culturas portuguesa e brasileira.


A versão digital já estava disponível no Itch.io de Amaweks. Os interessados podem inscrever-se para notificações sobre a edição física por meio deste link.

4 Magnificent Machine Code Games (ZX81 MIA)


Steven Brown e Mark Westmoreland continuam a partilhar connosco os lançamentos da C-Tech para o ZX81. O mais recente é uma colectânea com quatro jogos, mais dois de bónus, 4 Magnificent Machine Code Games.

Os jogos já estavam preservados noutra colectânea (ZX81Arcade Pack), mas três deles têm tamanhos diferentes, querendo dizer que podem ter pequenas diferenças. Qual terá saído primeiro?

Entretanto, Steven Brown criou a sua própria página para ir partilhando as preservações que vai fazendo. Porque não ajudá-lo, acedendo à página e dando um pequeno apoio? Podem aqui ver a página.

Poderão aqui descarregar este lançamento.

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Teknamic anuncia edição física de Virgil’s Purgatory 2.0


A editora portuguesa Teknamic anunciou a edição física exclusiva de The Virgil’s Purgatory, obra do criador brasileiro Amaweks, com lançamento previsto para dezembro de 2025.


O autor, conhecido por unir videojogo e arte literária, apresenta aqui um projeto que combina metroidvania 8-bit, poesia de cordel trilingue, xilogravura e música operática em chiptune.

Inspirado por Dante Alighieri, pela literatura popular do cordel nordestino e pela saga do cangaço brasileiro, The Virgil’s Purgatory é simultaneamente um jogo, um livro e um manifesto artístico. A narrativa acompanha Virgílio, um cangaceiro que atravessa um sertão radioativo em busca de redenção — uma releitura pós-apocalíptica da Divina Comédia, em que o inferno se confunde com as ruínas do Nordeste e a salvação passa por memórias digitais e por versos cantados.

O projeto também reflete sobre a arte anacrónica, conceito desenvolvido por Amaweks (Paulo Andrés de Matos Villalva) e pelo poeta Luiz Souza, autor da canção "Caveira do Diabo".


Juntos, exploram uma “antropofagia estética” contemporânea: devorar o passado e o estrangeiro para criar o novo, em linha com o espírito do modernismo e da tropicália.

A edição física da Teknamic incluirá:

  • Cassete com o jogo completo para ZX Spectrum e faixas exclusivas
  • Manual ilustrado e livro de cordel trilingue (português, espanhol e inglês)
  • CD com a opereta chiptune “Caveira do Diabo”
  • Mapas e outros extras de colecionador

A versão digital do jogo já estava disponível no Itch.io de Amaweks. Os interessados podem inscrever-se para notificações sobre a edição física através deste link.

domingo, 2 de novembro de 2025

Quivira: the Adventure

Nome: Quivira: the Adventure
Editora: Softimar
Autor: Mário Armão Ferreira
Ano de lançamento: 2025
Género: Aventura
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 128K
Número de jogadores: 1
Link para descarga: Aqui

Depois de Manager de FutebolStar Carrier RuffianBanana ShakeLexicon Z80Oh No! More Monkeys, chega o sexto jogo de Mário Armão Ferreira em 2025: Quivira: the Adventure. E não podia sair em melhor altura, pois estamos neste momento a entrevistar o Mário, em plena directo do 5º aniversário do Museu LOAD ZX. Vá, vamos confessar, foi propositado, pois o jogo já está finalizado há algum tempo e aguentámos até agora o seu lançamento para termos uma prenda para oferecer à comunidade, mas também ao próprio museu. Tirando o Mário, o Filipe e o autor deste post, mais ninguém sabia qual a surpresa que tínhamos reservado para esta sessão.

Quivira baseia-se na celebre mitologia das sete cidades de ouro, conhecidas como Cibola. Mas neste caso, é a a oitava cidade que foi referenciada, após as outras sete terem sido dadas como uma fraude. Será mais uma fraude? É isso que vamos descobrir ao longo desta imersiva aventura. Nos próximos dias iremos também aprofundar, não só a história subjacente a este jogo, mas também o próprio processo de criação de Quivira nas palavras do próprio Mário, pelo que não iremos agora dar grandes detalhes. 

Mas lá por não colocarmos aqui (para já) a história de Quivira, não quer dizer que não possam ter já um lamiré daquilo que vão encontrar pela frente. Assim, ainda antes do jogo carregar, é possível ver-se uma interessante intro, repleta de imagens e texto, descrevendo todo o desenrolar de acontecimentos que nos levaram agora a encontrarmo-nos numa situação periclitante e sem nada em nosso poder, perdidos num oásis no meio do deserto. Além disso, o mapa que a páginas tantas aparece nessa intro, é bastante revelador. E mais não dizemos, pois o maior prazer que podem tirar desta belíssima aventura, é explorar tudo, para isso usando o intuitivo sistema de ícones do jogo.

Esta é também a razão pela qual apenas colocamos o ecrã inicial do jogo (screenshot abaixo). Se fossemos colocar mais imagens, iriam ver as diversas localizações, assim como os objectos que se vai encontrando ao longo do caminho e que na sua maioria são indispensáveis para se conseguir encontrar a oitava cidade. E isso seria um spoiler imperdoável...

Mas não deixaremos de dar umas dicas. Assim, a primeira coisa que temos que fazer quando nos encontramos num deserto, é óbvia: encontrar água. Mas termos acesso à água não quer dizer que a consigamos depois armazenar. E sem termos reservas de água suficientes, não nos vamos conseguir movimentar pelo deserto.

São também muitos os objectos que vamos encontrar pelo caminho. Alguns têm uma utilização directa, já outros, deverão ser trocados no mercador que se encontra algures pelo mapa. Além disso, é indispensável ter algo para dar ao pescador.

Há também apenas duas formas de morrer em Quivira. A primeira já aqui referimos, é a morte por desidratação, pelo que é essencial contar os passos que vão sendo dados para não morrermos na praia (literalmente). Mais perto do final do jogo, vamos dar com uma terrível fera e apenas se utilizarmos o objecto certo, podemos conseguir escapar-lhe, senão é morte certa. Atenção também quando se atravessa o rio, se não estivermos munidos de um determinado objecto, ficaremos irremediavelmente presos, sem possibilidade de terminar a aventura.

E pronto, podem agora descarregar aqui o jogo e também já têm umas dicas para começarem a explorar este grandioso mundo. Sem dúvida alguma, Quivira: the Adventure, é o melhor jogo do Mário até à data. E preparem-se, pois ele promete não ficar por aqui...

Roshi Milk Course


Nome: Roshi Milk Course
Editora: Splatter Soft
Autor: Xeif, Juntelart, Green Web Sevilla
Ano de lançamento: 2025
Género: Plataformas
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Número de jogadores: 1
Memória:  128K
Link para descarga: Aqui

Splatter Soft é um novo colectivo, composto por três ilustres programadores do mundo do ZX Spectrum, Xeif, Juntelart e Green Web Sevilla. E iniciam as suas actividades da melhor forma, com um belíssimo jogo de plataformas, Roshi Milk Course, contemplando personagens bem conhecidas da série Dragon Ball. Vamos confessar, nunca vimos Dragon Ball, mas reconhecemos a sua importância, até porque existem vários jogos a pegarem nos personagens Krilin, Goku e Roshi.

Estes nossos amigos também não se esqueceram dos jogadores de língua Portuguesa. Sabemos que somos poucos, mas fazemos muito barulho, pelo que os programadores, volta e meia, dão-nos estes pequenos mimos. Ora atentem no ecrã abaixo...

Como podem ver no cartoon, o objectivo deste jogo é assumir o papel dos personagens Krilin e Goku e, cada um deles, passar por 15 duras provas. Estas implicam recolher garrafas de leite dos cantos mais obscuros, ao mesmo tempo evitando os muitos inimigos plantados por Roshi para evitar que os dois candidatos a Mestre cumpram com a missão. Porquê garrafas de leite, não nos perguntem, mas talvez tenha algo a ver com a própria série.

Comecemos pelo lado A, que tem Krilin como personagem (já lá iremos a Goku). Surge-nos então um cenário composto por uma série de plataformas, alguns inimigos que vão-se deslocando em padrões mais ou menos regulares, e obstáculos, como oceanos de ácido verde, que temos que evitar a todo o custo (algumas plataformas móveis ajudam a ultrapassarmos estas zonas venenosas), bem como terrenos (e tectos) onde aparecem picos, com o efeito que se calcula no nosso personagem. 

Se os primeiros níveis são relativamente fáceis, os últimos níveis são diabolicamente difíceis, com plataformas que se desintegram assim que lhes tocamos, ou o próprio Mestre, que no último nível dispara bolas de fogo contra nós, enquanto tentamos terminar o nível em menos de dois minutos. Sim, como se não fosse já tudo contra nós, ainda temos um tempo limite curto para terminar cada um dos 15 níveis, e se nos primeiros o tempo é mais que suficiente para recolher todas as garrafas de leite e entregá-las a Roshi, no último, cada segundo conta e não se pode perder tempo a pensar no melhor trajecto a seguir.


Terminado os 15 níveis do lado A, recebemos um código com seis letras que nos permite avançar para o lado B. Este tem Goku como personagem. Os níveis são exactamente iguais em termos de cenários ao lado A, mas a tarefa é agora substancialmente mais difícil. Por um lado, os inimigos deslocam-se mais rápido, obrigando-nos a uma muito maior precisão no tempo e local de salto. Por outro, o tempo para se completar cada nível é mais reduzido. Valha-nos os beta testers que conseguiram convencer os autores do jogo a manterem as sementes mágicas, pequena ajuda mas que pode fazer a diferença entre chegarmos ao fim, ou morremos na praia. Mas também já sabemos que os Espanhóis gostam de jogos ultra difíceis...

A jogabilidade de Roshi Milk Course é fabulosa, fazendo-nos lembrar, no bom sentido, claro, alguns dos melhores jogos de arcade de Pat Morita. O motor utilizado foi o ZX Game Maker, que cada vez mais se mostra uma ferramenta poderosa e multifacetada, permitindo desenvolver trabalhos dos mais variados géneros. Não é tanto o caso deste jogo, que até é um platformer bastante estandardizado, mas está de tal forma bem implementado e com uma fluidez e graciosidade de movimentos, que desde logo nos cativa. Quanto aos gráficos, as imagens falam por si...

Sabemos bem que a oferta ultimamente tem sido enorme, mas este trabalho é especial. Convidamo-vos assim a virem aqui descarregá-lo e dar uma pequena contribuição a esta nova equipa de programadores, recompensando-a por este belíssimo trabalho. Além disso, podem também aqui ver o directo de Javi Ortiz a apresentar o jogo. Infelizmente não poderemos ver em directo, pois estamos no aniversário do Museu LOAD ZX, mas iremos ver durante a semana.

Ninja Secret Agent


Este período de Halloween está a ser uma autêntica loucura, com imensos novos jogos a saírem a toda a hora. O ritmo é tão elevado, e ainda por cima a coincidir com o aniversário do Museu LOAD ZX, que não conseguimos dar conta do recado e analisar todos os jogos antecipadamente, pelo menos com o cuidado que lhes é devido. As nossas desculpas a algum programador que tenha sentido que o seu jogo deveria ter tido mais destaque em Planeta Sinclair.

Dito isso, fica a notícia de que foi lançado Ninja Secret Agent, um novo jogo de acção e plataformas desenvolvido com recurso ao ZX Game Maker, que tantos jogos tem permitido criar ultimamente. E apesar de estarmos sobrecarregados e até termos pensado em dar apenas uma espreitadela breve a este jogo, a verdade é que o jogo envolveu-nos de tal forma que acabámos por o terminar.

Tecnicamente Ninja Secret Agent não tem nada que o diferencie das dezenas (ou centenas) de jogos do género. Mas o seu autor conseguiu algo que por vezes não é conseguido em programadores de renome, e não nos referimos apenas à primeira época dourado do ZX Spectrum, ou seja, criar um jogo na verdadeira acepção da palavra (não apenas um experimento ou uma demo, por muito inovadora que seja), munindo-o com as características que cativam um jogador, e o levam a chegar até ao fim.

Este ninja que controlamos salta graciosamente, dispara shurikens contra os inimigos (convém alguma parcimónia, não são infinitos), e por vezes tem que matutar muito bem no caminho a tomar, não vá ficar preso em algum local menos digno (de um ninja). Além disso, tem algo verdadeiramente inovador, música original, algo que já começa actualmente a escassear.

Poderão aqui descarregar Ninja Secret Agent, vem de ITHO, naquilo que nos parece mais uma estreia no mundo da programação para o ZX Spectrum. Além disso, podem ver a apresentação do jogo em directo no canal do nosso amigo EL Spectrumero. Para isso basta aqui virem.

Nota adicional: já devem ter reparado que ultimamente não temos deixado os scores nas reviews que fazemos, com excepção dos jogos da primeira época dourada do ZX, assim como um ou outro jogo mais recente que sabemos que não irá trazer polémicas. A isso se deve as mensagens abusivas (algumas de foro criminal - xenófobas, racistas, homofóbicas, sexistas e até ameaças físicas) que recebemos no passado de dois ou três energúmenos (bem conhecidos da comunidade e useiros neste tipo de comportamento). Deixamos este esclarecimento para que os autores dos jogos não pensem que por não deixarmos nota, não gostámos do seu jogo.

Emissão online do 5º aniversário do Museu LOAD ZX

 

É já hoje, a partir das 20h30, a emissão do directo do 5º aniversário do Museu LOAD ZX. Não percam, pois vamos ter uma enorme surpresa durante a emissão!!!

Poderão assistir à emissão no YouTube, no vídeo acima, e poderão também interagir connosco. Estamos à vossa espera...

JND: Micromania (P&B) - 42

A Micromania de 5 de fevereiro de 1989, a primeira do mês, foi dedicada aos microcomputadores de 16 bits, mais especificamente, ao Atari ST, cujos fãs podem recordar na digitalização de Miguel Brandão, disponível neste link.

sábado, 1 de novembro de 2025

NOSY em Português - Um novo terror no Spectrum

Há algo de estranho no ar… e, desta vez, fala português.

A Teknamic está a preparar o lançamento da edição portuguesa de NOSY, o conhecido jogo de terror sobrenatural criado pelo génio de Javier Fopiani, agora com tradução inédita para o português e uma edição física exclusiva, em produção.

Luz e escuridão. Fé e medo. Entre planos astrais e memórias perdidas, uma criança chamada NOSY tenta escapar dos horrores de um orfanato amaldiçoado.


A versão portuguesa, limitada e numerada, será lançada em dezembro e trará novidades e extras que serão revelados nas próximas semanas.

Quem quiser ser o primeiro a saber quando esta edição estará disponível, pode registar o seu email na lista de espera neste link!

Mais detalhes em breve!

Até lá… mantém as luzes acesas.

LUZ DE LUA E ESCURIDÃO, DUAS CRIANÇAS A REZAR, CHAMADAS NOSY E FYSON

FYSON DIZ: NOSY SINTO COMO SE ALGO NOS OBSERVASSE NAS SOMBRAS

SE OLHARES PARA O LADO ONDE ESTÁ A LUA, PARECE QUE OS DETÉM

"E DO FUMO SAÍRAM GAFANHOTOS SOBRE A TERRA, E FOI-LHES DADO PODER

COMO O TÊM OS ESCORPIÕES DA TERRA."APOCALIPSE 9:3 7

Cycle Planner & Growth Tracker

 

Os programas do ZX Spectrum também serviam para planeamento familiar, e este Cycle Planner & Growth Tracker que Steven Brown desencantou na sua arca do tesouro, estava dado como perdido, quer como programas individuais (são dois), quer em formato compilação compilação, como aqui temos. Aliás, todos os programas desta editora especializada em software da área da medicina, encontravam-se dados como perdidos.

Entretanto, Steven Brown criou a sua própria página para ir partilhando as preservações que vai fazendo. Porque não ajudá-lo, acedendo à página e dando um pequeno apoio? Podem aqui ver a página.

Poderão aqui descarregar Cycle Planner & Growth Tracker.

Phantomas BASIC

O último jogo que saiu no Concurso BASIC 2025 e que ainda não havia sido apresentado em Planeta Sinclair é Phantomas BASIC, da autoria de Mike Vk. 

Sabemos que o jogo ainda vai ter algumas melhorias, mas nesta primeira abordagem, detectámos vários bugs, impedindo-nos de passar sequer o segundo ecrã. Inclusive, é possível entrar-se no BASIC se experimentarmos saltar no ponto mais alto neste ecrã. Talvez as melhorias que vão ser feitas, resolvam estes e outros problemas. 

Poderão aqui descarregar Phantomas BASIC, aguardemos agora pela versão corrigida do jogo. Quanto à competição, foi um tremendo sucesso, com mais de três dezenas de trabalhos a serem avaliados pelos jurados.

Operation Bee


Operation Bee é um jogo muito simples na concepção, mas complexo como uma colmeia para quem o queira vencer. Isto porque mete-nos a fazer cálculos com os diversos tipos de operações em matemática e porque também simula aquilo que se passa numa colmeia de abelhas. 

O objectivo é conseguir obter exactamente o valor previamente definido, mostrado no ecrã, para isso ir escolhendo os números que se encontram disponíveis, realizando as várias operações. Apenas temos dúvidas se todos os quebra-cabeças serão completáveis (provavelmente sim). 

Poderão aqui descarregar Operation Bee, vem de Kerl, programador muito habituado a desenvolver jogos em BASIC.

Speed Race


Hoje será dia de actualizar tudo o que saiu de novo no Concurso BASIC 2025, e comecamos com Speed Race, que até já o tínhamos, mas com os afazeres do Halloween, ainda não lhe tínhamos conseguido pegar. Isto porque o jogo é produto nacional, vindo de David Magalhães, que apesar da sua juventude, já tem um percurso bastante interessante no ZX Spectrum.

Speed Race remete mais uma vez para um jogo de tabuleiro, neste caso para duas pessoas, fazendo também lembrar os populares Scalextrics. E é curioso, pois faz-nos também lembrar muito um jogo de tabuleiro que tínhamos em criança, cujo nome já não nos recordamos. Talvez a inspiração tenha mesmo vindo daí.

Poderão aqui descarregar Speed Race, um interessante desafio para duas pessoas. E aqui poderão jogá-lo online.

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

Rebel Wars


Nome: Rebel Wars
Editora: NA
Autor: Mananuk
Ano de lançamento: 2025
Género: Acção
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Número de jogadores: 1
Memória:  128K
Link para descarga: Aqui

Mananuk está de regresso, e logo com um jogo com 360 missões!!!! Sim, leram bem, são 360 missões que estão ao dispor de quem se atrever a ser um rebelde (com causa), em Rebel Wars. Claro que são muitas variantes, nem doutra forma seria possível num computador com apenas 128K de memória, mas não deixa de ser impressionante e aumenta bastante a longevidade deste jogo, que por sinal também é bastante divertido. Mas nada têm a recear, é possível chegar-se ao final após o cumprimento com sucesso de 25 missões.

Mananuk também não se esqueceu dos fãs de língua Portuguesa, porque eles também os há. Não tantos como a comunidade Espanhola, mas regra geral são bastante "ruidosos", pelo que na página de Rebel Wars também estão as instruções em bom Português. É sempre um prazer ver os programadores oferecerem-nos estes pequenos mimos...

Mas vamos a Rebel Wars. Reza a história que durante anos, um soldado da aliança estelar Orion Kane tem sido treinado em missões de abordagem e resgate (nós, pois claro). Tornou-se perito não só em armas, mas também em pirataria e reparação de equipamentos electrónicos, entre outras habilidades, e foi agora requisitado pelo alto comando para uma nova missão. Assim, a bordo da nave Mark VII, parte em direcção ao destino que lhe traçaram, dirigindo-se a uma das naves estelares inimigas utilizada para transporte de tropas, suprimentos e prisioneiros.

A primeira coisa a fazer, depois de escolher o modo de controlo no menu inicial, é ler o briefing da missão. Esta fase é muito importante, pois existem inúmeras variantes de missões a cumprir, conforme já referimos, cada qual com os seus objectivos e especificidades, e é fundamental perceber aquilo que há a fazer. Basta não o lermos bem, como aconteceu connosco no primeiro jogo, para depois ficarmos bloqueados, sem saber como avançar.

As missões variam entre o resgate de reféns, tornar inoperacionais os sistemas da nave inimiga, plantar uma bomba no reactor nuclear (numa corrida contra o tempo - existem várias com este cariz), recolher amostras alienígenas, ou simplesmente matar o comandante inimigo, entre outras (são de nove tipos diferentes). O segredo para se ter tanta missão é utilizar um pouco a lógica que aprendemos na escola. Todas as variáveis e opções se encontram disponíveis no código do jogo e nos respectivos ecrãs, sendo depois ligadas ou desligadas conforme a missão que nos foi atribuída. Quer isso dizer que à medida que vamos correndo os diversos cenários, vamos vendo instrumentos ou mecanismos da nave que para determinada missão não têm qualquer utilidade, mas que são utilizados em outras missões. Foi assim criada, de forma engenhosa, uma maneira de se conseguir colocar tanta coisa em tão pouca memória.

Mas mesmo com todas estas variantes, é inevitável que ao final de algum tempo já saibamos de cor e salteado o mapa da nave, que embora com pequenas variações, permanece o mesmo. Até mesmo o movimento dos inimigos começa a ser previsível, pelo que começamos a andar pelos corredores da nave cada vez mais rápido e a terminar as missões em menos tempo. Foi portanto prudente, da parte de Mananuk, colocar o término da batalha após as 25 missões, doutra forma poder-se-ia tornar demasiado repetitivo.


A página do itch.io com o jogo contém algumas dicas, mas deixamos aqui outras, que serão certamente uma ajuda a quem quiser avançar rapidamente em Rebel Wars. Assim, aconselhamos a que se comece por recolher os dois cartões de acesso, que se encontram sempre no mesmo local, perto de uma das três entradas (e saídas) da nave. A partir daí, já temos acesso a todos as áreas da nave e podemos ir então à procura dos pontos-chave para se cumprir com os objectivos.

Dedo rápido no gatilho também é necessário, até porque não há limite de munições. É necessário é ter muito cuidado com os OneZhou, seres semelhantes a feiticeiros, que quando morrem, sai lá de dentro um gusarapo, avançando numa direcção imprevisível. Tirando o Comandante, são os seres mais temíveis no que diz respeito a inimigos.

Destaque ainda em Rebel Wars para a excelente banda sonora, com diversas melodias bastante frenéticas da autoria de EA (não confundam com o vinho Alentejano), e uma magnífica intro que dá o mote para este excelente jogo. Só por isso já valeria a pena experimentar o jogo.

Para terem acesso a Rebel Wars, basta virem aqui descarregá-lo e dar uma pequena contribuição ao seu autor, prémio muito justo para este excelente trabalho. Podem também vir aqui ver o nosso amigo Javi Ortiz a fazer a apresentação do jogo, fazer os primeiros testes, e conversar com Mananuk. 

Jogo do Mês: S1NCLA1R C1TY

Atic Atac - All Hallows Eve no itch.io


Há dois anos, Allan Turvey tinha presenteado os seus patrocinadores com uma versão de Atic Atac que  suportava o modo ULAplus e com música a condizer. Experimentámos o jogo e adorámos, como podem aqui ver. Pois agora, e para celebrar o Halloween, o jogo está disponível para o público em geral.

Podem aqui vir descarregar Atic Atac - All Hallows Eve e dar uma pequena prenda a Alla, que bem o merece!

Blood of Dracula


Nome: Blood of Dracula
Editora: Furillo Productions
Autor: IADVD, Molomazo
Ano de lançamento: 2025
Género: Shoot'em'up
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Sinclair
Número de jogadores: 1
Memória:  48K
Link para descarga: Aqui

Já sabemos que o Halloween é terreno fértil para o surgimento de novos jogos, nomeadamente contemplando temáticas horripilantes e assustadoras. E a equipa Furillo Productions, isto é, IADVD & Molomazo, mais uma vez não deixam passar a oportunidade, lançando um novo trabalho. Há um ano foi o galardoado Escape from Happy Hills: Parrish Origins, desta vez temos algo diferente, até porque adquiriram o S.E.U.D., o motor que permite desenvolver shoot'em'ups e que ganhou um grande fôlego nos últimos anos (basta ver a quantidade de jogos que saíram com recurso a essa ferramenta), e aproveitaram então para experimentar algo diferente (atenção, é bem provável que não fiquem por aqui no que toca ao S.E.U.D.).

Blood of Dracula é a homenagem aos clássicos filmes de terror gótico desenvolvidos pela Hammer, uma produtora nascida no distante ano de 1934, e que teve o seu expoente máximo nas décadas de 50, 60 e 70. Durante esse período, reinventou clássicos como Dracula, Frankenstein e The Mummy, muitas vezes com os actores Christopher Lee e Peter Cushing nos papéis principais. E o mais surpreendente é que a Hammer ainda existe, tendo-se reinventado a partir de 2008. Mas falemos um pouco da terrível maldição que dá o mote a Blood of Dracula. 

Assim, sob o brilho sinistro de uma lua vermelho-sangue, os antigos selos sagrados da Ordem do Mosteiro Carmesim foram quebrados. Após longos anos de confinamento, Vlad Tepes, também conhecido como Conde Dracula, Príncipe das Trevas, escapou da sua prisão, impelido pela fome e por uma sede ardente de vingança. Das criptas geladas do mosteiro, o Senhor dos Mortos-Vivos inicia o seu regresso ao trono da noite. No entanto, o seu caminho de regresso ao castelo está repleto de inimigos: guardiões da Ordem Carmesim, relíquias sagradas, camponeses fanáticos, guerreiros do Oriente, criaturas traiçoeiras e, ao fundo da estrada, nada mais, nada menos, do que o próprio Van Helsing. Cabe a nós fazer justiça a Conde Dracula, tantas vezes mal tratado na literatura e na Sétima Arte, retratando-o sempre como um vilão, e não como a doce personagem, digna desta fantástica noite que é o Halloween.

Quem conhece os shoot'em'ups desenvolvidos por Rich Hollins, Lee Stevenson ou Sebastian Braunert, sabe o que aqui vai encontrar. um jogo que não é muito longo (nem poderia ser, o motor S.E.U.D. não tem assim tanta memória disponível), mas sem qualquer constrangimento ao nível da fluidez da acção, sempre com um scroll constante, independentemente daquilo que se passe no ecrã. E quando se junta o grafismo e a capacidade de criar cenários atractivos como é apanágio da equipa Furillo, então é meio caminho andado para ser um projecto bem-sucedido, como é aqui o caso.

Embora o motor não seja assim tão flexível como o ZXGM, AGD ou La Churrera, a cada novo trabalho, surgem algumas novidades. E a que encontramos em Blood of Dracula, ou pelo menos não nos lembramos de ter visto noutro jogo criado com o S.E.U.D., é a tecla que permite eliminar todos os inimigos no ecrã. Mesmo o jogo não tendo um nível de dificuldade por ai além, existem momentos em que aparecem tantos inimigos no ecrã, que essa opção se torna muito útil. E a dupla programadora não se poupou a esforços para nos ajudar a chegar ao fim dos cinco níveis e libertar o injustiçado Conde Dracula. Existem dois objectos no meio de tudo o resto que nos rouba energia, que podem (e devem) ser apanhados, pois concedem energia extra ou imunidade durante uns segundos. Normalmente estão é em locais de difícil acesso, mas não se pode ter tudo...

Blood of Dracula é assim mais um interessante jogo criado pela Furillo. Desenvolvido apenas como uma brincadeira de Halloween, pela sua qualidade, pelo grafismo, pelos cenários criados, é perfeito para se ficar por casa e passar uma Noite das Bruxas descansada à frente de um ZX Spectrum. Para isso apenas têm que vir aqui descarregar o jogo e aproveitar para dar um pequeno doce a esta equipa de programadores, que tanto têm feito pela comunidade.

Um Feliz Halloween para todos!

Halloween 2025 Teknamic

Um pequeno recadinho! Chegou o Halloween e, com ele, a promoção habitual desta época no itch.io da Teknamic. Quem adora o ZX Spectrum e o Atari 2600 tem 50% de desconto ou apenas 9,90 pelo pack de 8 jogos, que agora inclui um novo jogo (Gráfica Maluca) para o Atari 2600, lançado em comemoração aos 20 anos da revista Jogos 80 - projeto parceiro e amigo dos portugueses! O link da promoção encontra-se aqui.

PS: amanhã serão anunciadas as novidades de inverno da Teknamic, que acreditamos serem relevantes para a cena do ZX Spectrum em língua portuguesa!