E de repente começam a sair jogos em catadupa aqui dos nossos vizinhos...
Wartris é o mais recente e mete frente a frente dois pesos pesados do panorama mundial, a URSS e os EUA. As figuras parecem-nos Brejnev e Nixon, mas independente de quem seja, o seu ar zangado diz-nos logo ao que vêm: fazer mossa no adversário.
Este novo jogo recria o popular Tetris, mas com algumas nuances. Podemos optar pela versão mais estandardizada de Tetris, isto é, um desafio a solo. Mas para isso, já existem muitas outras versões, algumas com bastante mais qualidade, e até lançadas muito recentemente.
Por outro lado, podemos também jogar contra o computador uma partida de Tetris normal. A principal lacuna que aqui encontramos é a velocidade a que as peças se movimentam e o próprio programador aconselha a aumentar a velocidade de processamento do emulador ou do Spectrum Next. Além disso, o computador não é um concorrente à altura, e rapidamente o conseguimos vencer (ideal apenas para novatos ou aselhas).
Mas, na nossa opinião, onde Wartris bate aos pontos a maioria da concorrência, é no desafio mano a mano contra um adversário humano. Não tanto pelo nosso adversário, embora já se saiba que aquilo que é feito a dois, geralmente é mais satisfatório, mas porque permite algumas maldades. Assim, sempre que se completa uma linha, surge um bónus aleatório que permite enviar peças ou linhas para o adversário, ou até roubar-lhe peças, sempre muito útil quando estamos à espera da peça mais desejada do Tetris. Isto anima sobremaneira o jogo.
Wartris parece-nos que traz assim algo refrescante ao mundo do Tetris, valendo a pena a sua aquisição. Para isso basta aqui virem.
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