terça-feira, 15 de outubro de 2024

Space Thunder DX


Space Thunder foi um jogo desenvolvido em 2021 por Isaias Diaz. E se bem se recordam, mesmo os shoot'em'ups não serem a nossa praia, gostámos particularmente deste (ver review aqui).

O autor lançou agora a nova versão, com alguns melhoramentos, a correcção de bugs, e algumas funcionalidades que não tinha conseguido resolver ou colocar na altura, quer por falta de tempo, quer por falta de conhecimentos técnicos. 

Vale a pena assim virem aqui descarregar esta nova versão, nunca é tarde para dar uns tiros nos alienígenas. É gratuito, mas agradece-se uma pequena doação ao seu autor, como forma de o recompensar por este agradável trabalho.

Monitor and Disassembler (ZX81 MIA)


Steven Brown, elemento integrante do (dream) Team Zeddy, presenteou-nos com mais uma pérola para o ZX81. E apesar de não ser um jogo, vem de uma prestigiada editora, a Cystal Computing. Os programadores agradecem.

Podem aqui descarregar Monitor and Disassembler, ficamos com o catálogo da Crystal um pouco mais completo.

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Listagem de programas da Santoli


Alguém já se questionou que programas tinha a J.A.Santos / Santoli para venda? Pois encontrámos uma lista com mais de 200 nomes...

Poderão aqui descarregar a listagem.

Máquina (type-in)


O Carlos Fernandes teve um trabalhão doido com este programa da Mini Micro's número 11, mas conseguiu digitá-lo, permitindo termos mais um type-in completo. O programa apresenta um desenho de uma máquina fotográfica e permite depois gravá-lo para cassete.

Poderão aqui descarregar este programa criado pelo Carlos Castelo.

domingo, 13 de outubro de 2024

Miner Problems (MIA)


Depois de Moons of Migos, ainda em 1984, Terry Lloyd desenvolveu um segundo jogo, mais uma vez com forte inspiração de Manic Miner, mas indo beber a mecânica do seu primeiro jogo, e trazendo também à memória Frank N Stein (recentemente Colin Stewart lançou Dr. Acula, quem sabe não venhamos também a ter uma sequela de Miner Problems).

A jogabilidade é agora melhor, até porque a velocidade de movimentação do nosso personagem é mais lenta, facilitando-nos a vida. Mas não muito, pois mais uma vez temos obstáculos fixos, mas também as famigeradas setas, que substituem os raios laser do anterior jogo, e que nos matam se tivermos a infelicidade de estar na mesma plataforma e não conseguirmos saltar a tempo para nos desviarmos. De qualquer forma, o jogo é mais fácil e temos a possibilidade de inicialmente escolher o nível em que queremos jogar.

Poderão vir aqui descarregar Miner Problems e dar uma pequena contribuição ao seu autor. O génio já se começava alia a vislumbrar...

Moons of Migos (MIA)


Terry Lloyd dispensa grandes apresentações. Senão vejamos alguns dos jogos do seu brilhante portfolio: Auf Wiedersehen Monty, Future Knight, Jack the Nipper II, Krakout, Rick Dangerous, Rick Dangerous 2, Trailblazer... Satisfeitos? Deverão estar, pois esta lista incluí alguns dos jogos mais acarinhados pela comunidade.

Mas ainda antes de se tornar mega conhecido, no já distante ano de 1984, Terry Lloyd aventurou-se a fazer um pequeno jogo, inspirado em Manic Miner e Jet Set Willy. Inclusive, tentou que a Alligata Software, a Code Masters ou a Mastertronic o comercializassem, mas sem sucesso. Com isto, o jogo ficou esquecido e perdeu-se para o quase sempre. Mas eis que Terry Lloyd encontra um .z80 do seu jogo, partilhando-o com Planeta Sinclair e com o nosso amigo e contributor Steven Brown. Infelizmente, sendo um z80, perdeu-se parte do material, nomeadamente o ecrã de carregamento e as instruções, que provavelmente fariam parte de um bloco à parte. Quanto ao primeiro, não é possível recuperar-se, mas as segundas conseguimos encontrá-las no código. 

Eis então as instruções, escritas pelo seu futuro colega Simon Phipps. Aconselha-se a lê-las, pois desvenda alguns dos segredos do jogo:

Okay! Life wasn't easy for our Norbert, but then is it for anyone? Although, given his lifestyle, it really wasn't surprising that he perhaps found it a little more difficult to get on with than most people find... The only slight problem was that Norbert wasn't exactly living more like existing if that’s even the right word. In short, Norbert was what most common organic life forms in the galaxy would call robot, automaton, android (plastic pal who's fun to be with), rust bucket or simply-pain in the neck... The megatrix XII 4th generation protocol operative (m4-gpo) is the proper terminology!

 Norbert was having problems. It wasn't so bad being a robot, it was just having to cope with one simple problem, the fact that although Norbert had been created to solve many 'ordinary' problems, his brain power was so sophisticated that conversation with organic lifeforms was made as enlivening as that, which goes on between a single celled amoeba and a milliard on gargantubrain, which is pretty dull. 

It simply gave Norbert a headache thinking down to such a level, and so, one July morning in the middle of winter, he left his operating post on Yuggrugg 9 for better things... 

 Getting off Yuggrugg was no real problem, just a bit of extreme violence and Norbert was on his way. His first and last stopping point in this universe was on Froogon 7, a little outpost on the western spiral arm of the galaxy. Norbert was soon in trouble, though and his surroundings were rapidly altered after an argument with a mutanoid cfeperculatron, over a stuffed aardvark and 3 used teabags.

Blasted by a multi-universal transmutron beam, Norbert found himself in the strange and weird don't matter universe on a planet called Migon. Norbert turned round on his treads to view the magnificent squalor that was full of hideous hanging branches bricks, conveyor belts and robots left behind, by a strange godlike figure given the sacred name of Eugellama.

 The robots in the cave began to fire powerful beams of energy across the platforms on which Norbert stood, in a deadly but predictable pattern, and he decided to run and use the handy don't matter transporters (which simply transported things, after all, it don't matter where to!)

 There were two levers in the cavern along with (25) scrungite crystals, collecting (50) would allow Norbert to the next cave. The levers change conveyor direction and release (25) more crystals on collection of the first lot. 

There's also a strange lloydian device, known as a quirgatronic mono-directional destabilisation field rectification beam, in short, a rather sinister invisible field that zaps anything standing on it and places it on a remote platform in the cavern. To get back down well, you'll have to find that out for yourself.(snigger!) 


Aquilo que ressalta imediatamente em Moons of Migos, tendo em conta que estamos perante um jogo desenvolvido em 1984, são os gráficos, muito interessantes. Os cenários são claramente inspirados em Manic Miner, mas a mecânica do jogo é bastante diferente. É verdade que o objectivo é recolher os objectos, o que de resto ressalta das instruções que deixámos acima. Mas os inimigos não se movimentam, sendo o principal problema as colisões com as paredes, uma vez que os controlos são muito sensíveis (demasiados, até, sendo a única lacuna desse jogo).

Mas também existe um outro perigo mortal à espreita: os lasers que periodicamente lançam um raio que destrói Norbert, se este tem a infelicidade de ser apanhado por esse. Felizmente que são disparados em padrões regulares, pelo que ao fim de algum tempo sabemos exactamente para que plataformas nos devemos deslocar. 

A forma de se deslocar entre plataformas é através dos transportadores azuis. Permite-nos descer ou subir imediatamente, por vezes, se não nos lembramos do padrão dos raios laser, indo directos à boca do lobo. Mas as plataformas encerram também outro tipo de obstáculos, nomeadamente os tapetes rolante que se deslocam apenas num sentido. Há que saber fazer inverter a sua direcção. Mais complexo será encontrar a forma de chegar até aos pontos inacessíveis do ecrã. Só com muita persistência os iremos encontrar, mas parte do divertimento deste jogo consiste nisso mesmo, explorar tudo, mesmo aquilo que pareça menos óbvio. E não se esqueçam, depois de recolhermos os 25 objectos do ecrã, teremos que voltar a recolher mais 25, antes de nos deslocarmos a certo ponto que permite passar o nível. Qual o ponto? Terão que descobrir por vós.

Por fim, um agradecimento ao Rafael Lanita, grande aventureiro ("not"), que nos assinalou o jogo, e a Terry Lloyd, que nos permitiu partilhá-lo com a comunidade. Podem vir aqui descarregar esta pérola, o jogo é gratuito, mas uma pequena doação ao seu autor é inteiramente justa. Veremos quem será o primeiro a descobrir o número de níveis de Moons of Mingo...

CM: Os Jogos no Computador - 190

O ZX Spectrum continua ausente na edição de 7 de Março de 1993 de "Os Jogos no Computador", mas há outros motivos de interesse para quem aprecia retrogaming. A digitalização de Mário Moreira pode ser obtida neste link.

JND: Micromania - 120

A imparcialidade editorial nas plataformas abordadas foi o tema da Micromania de 29 de Março de 1992. Uma nota pessoal a que não resisto contar: as dicas (Alt-x e "Ken sent me") para o Leisure Suit Larry foram providenciais!!!

A digitalização de Miguel Brandão está disponível neste link.

sábado, 12 de outubro de 2024

Power of Yaddith


José Manuel Gris andava muito silencioso, pelo menos no que toca ao Zx Spectrum. Mas acabou de lançar Power of Yaddith, e é pró menino e prá menina... Quer isso dizer que o jogo tem duas variantes, King of Yaddith e Queen of Yaddith. E embora o objectivo seja o mesmo em ambas as variantes, a mecânica é um pouco diferente.

A história é engraçada e anda à volta do Deus Anicethoth, também conhecido como o bug vermelho com tentáculos. Depois temos dois personagens, John Styx e Tura Lee, fiéis e corajosos lacaios, portanto, candidatos a tomar posse do trono de Vaddith. Está assim explicado porque existem duas variantes, pois ou assumimos o papel de John, ou o de Tura.

Cada variante tem 14 níveis e em cada um temos que recolher todas as cápsulas mágicas que aparecem no ecrã. Depois de recolher todas num determinado tempo limite, surge a porta de saída que leva ao nível seguinte.

Apesar dos muitos inimigos que tentam impedir John e Tura de terem sucesso, Anicethoth é um Deus generoso e concede muitas ajudas, absolutamente necessárias para se conseguir chegar ao fim.

O jogo tem três níveis de dificuldade: normal, difícil e Phantis. Curioso este último, pois remete para um famoso jogo Espanhol que, ao contrário do que era habitual nos trabalhos de nuestros hermanos, era fácil. Já sabem assim com o que podem contar neste nível de dificuldade...

Podem vir aqui descarregar o(s) jogo(s) e dar uma pequena contribuição a José Manuel, que bem a merece.

Instruções para Reuniões


Enquanto vamos preparando umas surpresas do Professor Noémio Ramos para partilhar com a comunidade (as preservações do material estão a dar luta, são cassetes muito antigas, com muito ruído, e ainda por cima para o ZX81), deixamos as instruções para o programa Reuniões (ver aqui). Vinha num enorme lote que o Professor ofereceu ao Museu LOAD ZX, e que para já ainda está comigo (aguarda por uma ida minha a Cantanhede).

Vão acompanhando as notícias do Professor Noémio Ramos, podemos garantir que valem a pena e que acrescentam mais dados à história da programação nacional... 

Podem vir aqui descarregar o programa, agora completo com instruções.

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Novos lançamentos Play on Retro


A Play on Retro é uma editora Espanhola pela qual temos muito carinho, pelo menos tanto quanto aquele que metem nos seus lançamentos. Temos aqui em casa algumas das suas edições e o mínimo que podemos dizer é que são sempre um produto fantástico. Logicamente são edições muito limitadas, possivelmente a serem no futuro muito valorizadas pelos coleccionadores (não é o nosso objectivo quando adquirimos estas edições), mas além disso são sempre jogos de excelência, por vezes lançados em suporte físico fora do normal (Aliens Neoplasma ou a colectânea Power Up são exemplos disso).

Pois agora, e até dia 20 de Outubro, está disponível um novo conjunto de cinco cassetes, que podem ser adquiridas isoladamente ou em grupo (nós adquirimos o lote inteiro). As embalagens são tipo clam shell, o que desde logo é uma novidade, as cassetes são impressas em ambos os lados, tendo versões bilingue da maior parte dos jogos (ES e EN). E pelo que já vimos, com muita informação sobre cada um deles, nomeadamente nos manuais com oito páginas que fazem parte de cada cassete.

Quanto aos jogos, confiram aqui:

Estamos a falar de jogos de topo, portanto, todos galardoados no GOTY, e as cassetes não se coíbem de mostrar isso mesmo (é para nós um orgulho ver que os nossos galardões são depois colocados nas versões físicas e nas páginas dos criadores dos jogos).

Como podem adquirir? Para isso basta virem aqui fazer a pré-reserva, poderão estar seguros que estão a ajudar uma pequena editora que lança edições muito exclusivas, mas nas quais colocam imenso amor e trabalho.

Last Battle


Nome: Last Battle
Editora: Hackers Squad
Autor: NA
Ano de lançamento: 1997
Género: Estratégia
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston Mouse
Memória: 128 K (TRD)
Número de jogadores: 1
Descarga: Aqui

Há uns tempos, um leitor de Planeta Sinclair desafiava-nos a fazermos a análise a jogos do período mais obscuro do ZX Spectrum, isto é, aquele que mediou o final da vida comercial, em 1993, até ao ressurgimento (mais ou menos 2015). E é curioso, pois andávamos precisamente, aos poucos, a ver os jogos desse período, já que desconhecemos a maior parte do que foi feito nesses anos, excepção para o que é nacional. Optámos então por pegar em jogos um pouco diferentes daquilo que era mais habitual aparecer nessa altura (plataformas ou aventuras de arcada), pelo que a escolha para uma review recaiu em Last Battle.

Este jogo, com claras semelhanças com Dune, que tem uma brilhante versão para o ZX Spectrum, e também na linha de Civilization, a obra-prima de Sid Meier, não chega a atingir o brilhantismo desses, embora nem por isso seja desprovido de interesse. Algumas lacunas fazem com que se torne um pouco monótono (é demasiado parado), o que é uma pena, pois teria tudo para se tornar um clássico.

Comecemos então pelos pontos menos positivos. Em primeiro lugar, falta-lhe a dinâmica de Dune. É verdade que em Last Battle estamos perante um jogo por turnos, enquanto que Dune decorre em tempo real. E isso faz uma grande diferença em termos da dinâmica imprimida ao jogo, até porque o ZX Spectrum tem óbvias limitações quando comparado com os PCs, e jogos por turnos que tão bem funcionam nos computadores com maior memória (o já referido Civilization, mas também a saga X-COM), e que oferecem outro tipo de atractivos, a começar pelo grafismo, já no ZX Spectrum tem que se valer doutro tipo de armas, nomeadamente de uma forte componente estratégica e que define projectos vencedores com Vulcan, Battlefield Germany, Johnny Reb II, entre outros. E Last Battle fica muito atrás dos jogos referidos nessa vertente, não obstante os vários níveis de dificuldade, que vão desde o inofensivo, até ao impossível. 

Outro ponto que carecia de melhoramentos, e está também relacionado com a dinâmica que falámos, é o período que medeia o iniciarmos a construção da nossa máquina de guerra, nomeadamente meter as cidades a produzir unidades, e entrarmos em batalhas a sério com o adversário. Podem contar com três a quatro horas até isso acontecer e muita gente não terá paciência para um tão longo período "morno".

Por fim, e para terminar os pontos menos bons, o interface de controlo poderia ser mais optimizado. É certo que tem opções que aceleram e facilitam a vida ao jogador, como a possibilidade de avançar os turnos quando não existem acções de relevo que mereçam a nossa atenção, a possibilidade de saltar para a próxima cidade ou unidade rapidamente, ou definir locais distantes para enviar as unidades (opção "course"). Mas no cômputo geral, sente-se que falta ali qualquer coisa e que perdemos demasiado tempo a olhar para aquilo que as unidades e cidades estão a fazer (por exemplo, para se ver o que uma cidade está a produzir, tem que se entrar na mesma), em vez de andarmos em batalhas.

Face a estas críticas / lacunas, poderiam pensar que não gostámos do jogo. Nada disso, gostámos, tanto que passámos dois dias de volta do jogo e mesmo assim, pese embora avanços consideráveis num nível de dificuldade intermédio, ainda estamos longe de derrotar o inimigo. 

Tudo começa então numa simples cidade, a qual alberga duas unidades. A cidade pode desde logo começar a produzir outras unidades, quer de guerra, quer de exploração, que podem ser terrestres ou navais. São seis os planetas pré-definidos (existe um editor lançado pela mesma altura que permite construir os mundos à nossa medida), sendo que a nossa base encontra-se num continente, que pode ou não ter cidades inimigas, e que tendo, devem desde logo ser conquistadas (não é difícil). Mas o grosso do inimigo encontra-se noutra ilha / continente e para a atingirmos, teremos então que construir navios de transporte que permitam depois deslocar as unidades para a sua proximidade. É fundamental encontrar-se um equilíbrio entre tropas atacantes, defensivas, nomeadamente navais, e robôs de reparação de unidades (devemos tê-los junto às nossas tropas, doutra forma pode-nos faltar poder de fogo).

Os mapas são gerados aleatoriamente, estando as cidades previamente definidas. Sente-se a falta de uma unidade que permita construir novas cidades, pelo que é fundamental tomarmos as bases inimigas o quanto antes, pois são essas que vão depois custear o nosso esforço de guerra. Atenção também que nem todas as cidades produzem o mesmo. Algumas produzem apenas unidades menos nobres, pelo que temos tendência a deixá-las sem produção alguma, para não se perder tempo com elas. Não esperem também produzir unidades navais em cidades que não estejam adjacente ao mar, pelo que é também estratégico desde logo conseguirmo-nos apoderar dessas bases, única forma de controlar os oceanos e também fazer chegar aos outros continentes as nossas unidades.


Last Battle tem ainda outras opções, algumas quase obrigatórias. Podemos assim ver um mapa global do planeta, assinalando os locais por onde já passámos (à boa maneira de Civilization, o mapa vai sendo desvendado à medida que as nossas unidades passam), ou ver os reports que são fornecidos após cada turno com o desenrolar da batalha. Mas também tem algumas menos habituais, como a mudança do modo de controlo direccional, o tipo de scroll, o tipo de detalhe da batalha, etc.. Existe assim muito para entreter qualquer general que se preze.

Graficamente fica aquém de Dune. Bem sabemos que este não é o elemento primordial a ter em consideração neste género de jogos, e embora cumpra com a missão, talvez se pudesse aprimorar um pouco mais as unidades e o próprio terreno de jogos. De qualquer forma, não é por aqui que Last Battle perde a batalha.

Last Battle é então um jogo indicado para os wargamers e amantes de jogos de estratégia. Aqueles que estão mais virados para jogos de arcada, rapidamente irão ficar entediados devido à extrema morosidade da acção. Mas também é bem conhecido da comunidade o gosto que temos por este tipo de jogos, pelo que tem a nossa aprovação e aconselhamos todos aqueles que se vão iniciar neste género, a darem uma espreitadela. Poderão ficar surpreendidos e ficarem fãs do género...

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Learn to Read e LOGO (FDD)


Temos hoje mais uma disquete do Luís Bandeira, da Timex, recuperada pelo João Encarnado. Inclui os programas Learn to Read 1 e LOGO.

Poderão aqui descarregar o conteúdo da disquete.

FMR: 2024-25 Edition


Já se tornou habitual termos actualizações ao icónico Football Manager, jogo desenvolvido por K.J Toms em 1982 e ainda hoje um dos melhores do género. Isto porque G. Anderson, desde 2011 que tem vindo a melhorar o jogo, não só actualizando o nome de jogadores, equipas, etc., mas contemplando imensas novas opções (são tantas que só mesmo vendo), superando clássicos como Football Director ou The Double (atenção que é necessário ter 128K de memória).

É então possível jogar-se no campeonato nacional e assumir o papel de Ruben Amorim, por exemplo, e levar o Sporting Clube de Portugal ao bi (uma inevitabilidade). Quem conhece o original, facilmente entra no esquema. Os restantes, também, pois apesar das dezenas de opções que agora se encontram à disposição do treinador, é tudo muito intuitivo.

Podem aqui vir descarregar a versão 2024-2025 de Football Manager Revisited, merece inteiramente que se dê uma espreitadela. E um agradecimento à página ZX Spectrum, foi graças a eles que descobrimos a nova versão.

Room 310: the Awakening


Dareint até nos deixa sem fôlego, tal a quantidade de novas aventuras (e novas versões) que lança todos os anos. No passado fomos vendo algumas das suas aventuras com bastante atenção (por exemplo, a Tempestade, que até foi traduzida para Português - ver aqui), e estão excepcionalmente bem escritas. Quanto a Room 310, o jogo foi desenvolvido em 2022, na altura apenas em Castelhano e com o nome Habitación 310: El Despertar, tendo chegado a ser premiado no GOTY desse ano, e que até deu origem a uma sequela. Pois, para quem não entende a língua de Cervantes, pode agora deliciar-se com a versão em Inglês do primeiro episódio. 

A história é um pouco diferente dos outros jogos de Daniel Revenga (Dareint), no entanto, não dispensa a forte aura de mistério que caracteriza todas as suas aventuras. Somos então colocados no papel de Sandra Garland que, tal e qual uma Miss Marple, tem que desvendar o mistério do desaparecimento da sua querida amiga Ariatna e os segredos obscuros que rodeiam a residência de estudantes Nuevo Amanecer. Podem assim contar com muitos quebra-cabeças para resolver e muita exploração dos cenários, só assim será possível desvendar todos os obscuros segredos. E tudo com um feeling muito 80's...

O jogo é gratuito, mas pode-se (e deve-se) fazer um donativo ao seu autor, por tudo aquilo que tem feito pela comunidade. Para isso basta aqui virem.

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Bolsa (MIA)


Vamos jogar à Bolsa? É isto que a J.A.Santos / Santoli propõe em mais um programa que foi preservado do enorme lote de cassetes que o tio do João Diogo Ramos cedeu ao Museu LOAD ZX.

Poderão aqui descarregar Bolsa.

Superpermutations


O Zé Oliveira continua a brincar com a matemática. Aliás, não é por acaso que o seu percurso na informática até tenha começado na sua juventude, quando ganhou um prémio nesta área.

Desta vez apresenta-nos Superpermutations, uma pequena curiosidade que revela alguns segredos das permutações.

Poderão aqui experimentá-lo online e aqui descarregá-lo.

terça-feira, 8 de outubro de 2024

Teste Geográfico (MIA)


Do Osvaldo Picoito, via Pedro Pimenta, chega um pequeno jogo onde temos que demonstrar os nossos conhecimentos ao nível de Geografia.

Poderão aqui descarregar o programa e não façam como nós, utilizem letras maiúsculas.

Scorpirus (ZX81 MIA)


Pensavam que o ZX81 não podia ter jogos rápidos? Pois então não conhecem Scorpirus. O que não é de admirar, pois o jogo ainda não estava preservado na Spectrum Computing.

Este é mais um jogo da Ere Informatique preservado pelo Team Zeddy, isto é, Steven Brown, Luís Rato e Thomas Heckmann, acompanhados de Mark Westmoreland, podendo aqui ser descarregado. 

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Análise de Frequência (type-in)


Na Mini Micro's número 11 saiu mais um programa de um dos seus colaboradores habituais: Arlindo Correia. Este pequeno utilitário mede a frequência de letras num texto.

Poderão aqui descarregar o programa.

The Ruin of Øceanus Pr1me e A1rlØck à venda

The Ruin of Øceanus Pr1me foi lançado em 2023 e este jogo escapou ao radar da comunidade (até agora). A quem não escapou, foi à Poly.Play que avançou com um dos seus tão famosos lançamentos, recheados de extras. Temos algumas das suas edições e podemos confirmar que são sempre brutais. Ainda por cima, para Portugal não se paga as abusivas taxas de alfândega e CTT.

Quanto a esta aventura, desde logo um alerta: contém mensagens e situações de cariz bastante violentas, não aconselhada a menores. Mas também não será esse o público alvo, certamente.

Podem aqui vir comprar este lançamento, que desde já aconselhamos. Tem versões para o Spectrum Next e o +3, entre outras plataformas.

Se preferirem testar antes a aventura, podem aqui vir descarregá-la e dar uma pequena contribuição a Marco Innocenti, que bem o merece. Não se esqueçam de antes carregar o CP/M.

Mas as novidades da Poly.Play não se esgotam por aqui, pois também foi colocado à venda outra aventura de Marco Innocenti que saiu em 2023 (o antecessor de The Ruin of Øceanus Pr1me), e que também escapou ao radar da comunidade (porque não foram devidamente divulgadas, uma vez que a sua qualidade é evidente?).

Desta vez calhou a A1rlØck a sorte. E mais uma vez é uma aventura com conteúdos apenas para adultos, o que desde logo será um bom chamariz.

Podem aqui vir comprar esta edição recheada dos habituais extras da Poly. Play, o que fortemente recomendamos, tendo versões para o +3, Spectrum Next, entre outras plataformas. E poderão aqui descarregá-la, se preferirem primeiro experimentá-la, pelo que aconselhamos a dar uma pequena doação ao seu autor.

Se acharem que o sistema de carregamento é complexo por causa do CP/M, não se esqueçam que usa o mesmo de The Ghosts of Blackwood Manor, e que nem por isso evitou que se tornasse uma das grandes aventuras do ano passado (inesquecível ter saído quando estávamos em pleno concerto dos New Model Army, uma banda com muitas referências nessa aventura).

Tomem também atenção à página de Marco Innocenti, pois está para breve nova brincadeira (para adultos).

domingo, 6 de outubro de 2024

CM: Os Jogos no Computador - 189


A edição de 28 de Fevereiro de 1993 de "Os Jogos no Computador" não contém qualquer referência ao ZX Spectrum. De qualquer modo, a digitalização de Mário Moreira está disponível neste link.

JND: Micromania - 119


A Micromania de 22 de Março de 1992 vem recheada de dicas para jogos de diversas plataformas (inclusive uma dica muito apreciada para a versão DOS do Sim City). Podem descarregar a digitalização de Miguel Brandão neste link.

sábado, 5 de outubro de 2024

Programas de Noémio Ramos: Horários


Depois de na semana passada termos deixado Mapa das Reuniões dos Professores para os Conselhos de Turma, do Professor Noémio Ramos, desta vez temos o seu programa mais complexo. E o que podemos dizer é que este programa é um verdadeiro mundo. Vamos deixar apenas o conteúdo de uma das disquetes, as restantes são semelhantes, contendo muitos dados de diversos anos referente à escola onde o Professor leccionava. Importante é o programa estar agora preservado. E é uma pena só agora termos conhecimento do mesmo, poderia perfeitamente ter sido comercializado nos anos 80 por empresas como a Procompe.

Junto com o programa, deixamos as notas e as memórias do mesmo, nas palavras do próprio Professor Noémio Ramos.

Como utilizar o programa no FDD 3000:

  1. Inserir a disquete. Se não começar automaticamente, carregar o executável "Start"
  2. Quando é pedido "Nome do Sistema', introduzir:  run_hora.bas. De seguida digitar "C" maiúsculo (atenção, utilizar sempre maiúsculas).
  3. Fazer "Edit" ("Caps shift" + "1")
  4. Digitar "E"
  5.  Com a tecla de Espaços ir até à opção "gestão de dados" e fazer "Edit" (não esquecer, "Caps shift" + "1")
  6. Digitar "E"
  7. Fazer "Enter" (aparece o ecrã abaixo)
  8. Escolher opção "B" e aguardar uns (muitos) segundos
  9. quando no prompt aparecer "arquivo" e uma lista com os ficheiros, digitar "HORA1", seguido de "C" (carregar), aguardando mais uns (muitos) segundos.
  10. Neste momento os dados encontram-se carregados, escolhendo-se de seguida a opção "consulta de horários" (não esquecer, tem que se fazer "EDIT" para se seleccionar essa opção, seguido de "E".
  11. Depois de mais uns segundos, fazer-se "Enter", sendo finalmente finalizada a escolha, e tem-se então acesso à informação sobre turmas, professores e salas.
  12. Escolher por exemplo "Professores", colocar um qualquer número de código e o número de professores, e tem-se acesso aos horários.
  13. Brincar com as restantes opções deste excelente e complexo programa. Nem todas têm dados, 


Como podem ver, este programa é um verdadeiro achado, tendo sido verdadeiramente útil na organização das turmas e professores da Escola Gil Vicente. E muito agradecemos ao Professor Noémio Ramos por nos ter contactado (Museu LOAD ZX), não só permitindo a recuperação do seu espólio ao nível de software (ainda temos muita coisa para ver e recuperar, desde disquetes, mas também cassetes), assim como a doação de material precioso que fez ao museu. Isto é verdadeiro património histórico da programação Portuguesa...

Podem vir aqui descarregar o conteúdo da disquete e algumas das memórias do Professor (temos muitas mais).

Tipster (MIA)


O Luís Rato enviou-nos mais uma pérola que ainda estava dada como perdida, Tipster, um programa lançado pela EI Systems em 1985.

Já todos sabemos como os Britânicos são doidos pelas corridas de cavalos e pelas apostas. Pois este programa tem as duas vertentes. E por aquilo que vimos no tutor, opções não faltam a Tipster, sendo talvez dos programas mais completos do género.

Poderão aqui descarregar Tipster.