terça-feira, 16 de abril de 2024

Lesma II (MIA)


Continuamos a encontrar copiadores nacionais em catadupa. O que hoje disponibilizamos, Lesma II, encontrava-se numa das cassetes do Vasco Gonçalves e é tão simples como o Pirata.

Poderão aqui descarregar o copiador.

Programa do Synergy




Apresentamos o programa do Synergy! Os horários estão no fuso horário Português. Estamos à vossa espera!

Venham até Cantanhede, ao museu LOAD ZX, dias 4 e 5 de Maio.

Tabela Periódica


Já em tempos tínhamos partilhado Tabela Periódica (ver aqui). O programa tinha um Grande defeito: era extremamente lento. Agora, o Zé Oliveira resolveu o problema tornando-o oito vezes mais rápido. Querem saber como? Questionem-no na caixa de mensagens...

Poderão aqui descarregar o programa.

Jogos de Bubu no itch.io


Tal como Luca Bordoni, também Bubu Marcianito tem estado a colocar os seus jogos em formato digital no itch.io. Estas versões apenas saíram em edição física, levando a que apenas uma pequena parte da comunidade tivesse acesso aos jogos. Primeiro foi Tetris, depois e agora Botanic e Anteater, completando a sua Arcade ZX Collection. 

Cada jogo tem um custo de 5 euros, podendo aqui ser descarregado. Para versão digital não será propriamente barato, mas pelo menos o Tetris, que temos, é excelente.

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Explorer


Tal como Explorer 2, jogo do qual já aqui falámos, também a prequela, Explorer, ainda não estava disponível em formato digital, apenas via edição física pela Bumfun Software. E o mais engraçado é que este shoot'em'up, apesar de ter sido totalmente rescrito em 2015, deriva de uma versão em BASIC que Luca Bordoni desenvolveu no já distante ano de 1989.

A este trabalho ainda não tínhamos tido acesso, mas vamos nos próximos dias dar uns tiros por aqui, pois parece ser interessante, apesar de muito simples.

Poderão vir aqui descarregar o jogo e dar uma pequena contribuição a seu autor. Já agora, visitem a sua página e vejam os restantes trabalhos que ficaram agora disponíveis digitalmente, alguns pela primeira vez. Também podem aqui descarregar Explorer 2, caso não tenham o jogo.

The 8-Bit Wars


Este jogo desenvolvido por Luca Bordoni e pelo saudoso Andy Remic, data de 2022. Mas nunca tinha sido lançado digitalmente, apenas em versão física via Cronosoft, pelo que a maior parte da comunidade nunca a ele conseguiu ter acesso. Mas o jogo foi agora disponibilizado no itch.io, podendo-se então ver aquele que foi um dos últimos trabalhos de Andy e que acompanhou o seu documentário com o mesmo nome.

Mas além de Bordoni e Any Remic, também Clive Saboteur contribuiu para esse trabalho (com o ecrã de carregamento), assim como Rich Hollins, com a hipnótica e muito bem conseguida música, um original de Rob Shedwick.

Quanto ao jogo, este mete-nos na pele do aventureiro Bob Smith, que tem que recolher as peças de 8 bits espalhadas pela galáctica e trazê-las de volta ao Museu Galáctico dos Computadores. Muita acção e plataformas é o que podemos encontrar por aqui. E parece ser bem divertido.

Podem aqui descarregar o jogo, é gratuito, mas uma pequena contribuição é prémio justo e uma forma de homenagear Andy... Além disso, o resto da obra de Bordoni também já se encontra disponível nessa plataforma.

Sachy Psion + Reversi + Backgammon


O Luís Rato enviou-nos mais uma compilação da Didaktik, devidamente traduzida para Checo (parece-nos), com três jogos famosos de tabuleiro: Xadrez, Gamão e Reversi. Desconhece-se da legitimidade deste lançamento, provavelmente não será oficial, no entanto, para os coleccionadores, é algo muito apetecível.

Poderão aqui descarregar esta colectânea.

Viagem Espacial (type-in)


Terminamos hoje os type-ins da Mini Micro's número 6, de Janeiro de 1985. Viagem Espacial foi digitado pelo Carlos Fernandes, que muito nos tem ajudado nesta tarefa de preservação dos type-ins desta revista Portuguesa. E o jogo até é bastante interessante, apesar da sua simplicidade.

Poderão aqui descarregar Viagem Espacial.

domingo, 14 de abril de 2024

Vida (MIA)


Vida vinha numa das cassetes que o José Miguel ofereceu ao Museu LOAD ZX e aparentemente terá sido desenvolvido pelo Toneca.

Quem tiver curiosidade de saber até que ano vai viver, basta fazer este pequeno teste. Fizemo-lo, e parece que ainda nos vão ter que aturar mais uns bons aninhos...

Poderão aqui descarregar o programa.

CM: Os Jogos no Computador - 165

Na edição de 13 de setembro de 1992 de "Os Jogos no Computador" podemos ler a advertência de um leitor sobre o impacto da pirataria no que resta do mercado de jogos para o ZX Spectrum. A digitalização de Mário Moreira pode ser obtida neste link.

JND: Micromania - 095


A 6 de outubro de 1991 foi publicada mais uma edição da Micromania, recheada de muitas dicas, pokes, análises (como Ice Breaker) e o mapa habitual na secção de trabalhos dos leitores. Podem descarregar a digitalização realizada por Miguel Brandão neste link.

sábado, 13 de abril de 2024

El Bigotudo


 Nome: El Bigotudo
Editora: Red Triangle
Autor: Romancha, Jerri, MmcM, Shadow Maker, Oscar Martin Garcia
Ano de lançamento: 2024
Género: Aventura
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston
Memória: 128 K
Número de jogadores: 1
Descarga: Aqui

Quem andava com saudades dos jogos vindos do outro lado da cortina de ferro, tem agora motivos para deliciar-se com o novo trabalho de Romancha (White Jaguar) e companhia. E vamos ser sinceros, é o melhor jogo que vemos em muitos, muitos meses (talvez anos). Atrevemo-nos a dizer que supera mesmo Seraphima, Wonderful Dizzy ou Marsmare: Alienation, três dos melhores jogos que saíram nos últimos tempos. E falamos nesses três, porque duma forma ou doutra, têm semelhanças com El Bigotudo. Se por acaso são daqueles que dizem que tudo o que se faz hoje em dia não chega aos calcanhares dos anos 80 (nesse caso não sabem o que têm vindo a perder), poderemos referir mais dois jogos que também vêm à memória: Dan Dare e V, este último pelos muitos quebra-cabeças que vão encontrar durante esta aventura.

Da história do jogo já aqui falámos, além de que a página dos criadores tem a história e as instruções com maior detalhe, devidamente acompanhados de um curto, mas magnífico manual. Quando o folheamos pela primeira vez, ficamos quase na mesma. Isso não se deve a uma falha da equipa programadora, que desenvolveu um jogo magnífico e depois já não teve tempo (ou dinheiro) para elaborar um manual detalhado. Não, isso é totalmente propositado, pois a ideia é irmos explorando o jogo e desvendando os seus muitos segredos, dando o manual apenas algumas pistas. E só depois de muito explorarmos os corredores desta base alienígena, começamos a apreender na totalidade os esquemas que constam no manual. Ou talvez não, pois alguns são quase tão indecifráveis como os códigos de V ou Captain Blood.

O cuidado dos programadores neste lançamento estende-se à intro, a qual temos possibilidade de ver assim que carregamos El Bigotudo. Dá logo um cheirinho daquilo que vamos encontrar e apresenta-nos o herói desta aventura, um beberrão inveterado, que entorna cervejas e whisky, como as pessoas normais bebem água. Mas apesar disso, é valente, e mesmo tendo sido metido à força pelos alienígenas na sua base, vai fazer de tudo para regressar a casa. A propósito, o jogo tem vários finais e mesmo depois de o terminarmos, as surpresas não cessam...

Mas comecemos do início. Acordamos então na base alienígena, composta por cinco níveis ligados por um elevador, que além de servir de transporte, é também um local muito útil para nos escondermos dos robôs que patrulham os corredores. Há-os de várias formas e feitios, alguns são apenas zombies, que não ofereceriam perigo por ai além, não fossem aos magotes. Temos sempre a possibilidade de nos disfarçarmos de zombi, para isso vestindo a máscara que um indigente troca connosco, se lhe oferecemos o que ele pede. Esses são fáceis de identificar, normalmente estão encostados a um canto, com ar de quem estiveram a fazer companhia ao nosso herói nos copos. Além disso, normalmente pedem objectos a condizer, como tabaco ou facas. Mas dão-nos sempre algo muito útil em troca.

Mais chatinhos são os robôs, que periodicamente e se sentem a nossa presença, disparam. Além de serem de maiores dimensões que os zombies, e por isso mais difíceis de serem ultrapassados com um salto, patrulham normalmente pontos que têm armadilhas nas quais podemos cair, duplicando o perigo. Mas nada que três tiros bem dados não resolva, pressupondo que encontramos a arma e as balas.

Nos pisos inferiores existem ainda os guardiões robotizados, que disparam assim que entramos no seu raio de acção. Para esses, temos que estudar muito bem o caminho que fazem, por forma a evitá-los (a nossa arma nada pode contra eles).

Junta-se a este rol de monstruosidades, seres viscosos que se agarram aos tectos e caem quando menos se espera, engenheiros informáticos (no último andar) que deveremos saltar (não convém desperdiçar balas com estes), e ainda robôs com periscópio que se encontram no satélite, ao qual podemos aceder se encontrarmos um capacete e conseguirmos activar o elevador.

Poder-se-ia pensar que os inimigos e os muitos obstáculos que povoam os corredores são o nosso principal problema. Longe disso, pois ao final de algum tempo, já sabemos como contornar todos os perigos. O principal problema está nos muitos quebra-cabeças que vamos encontrando ao longo da aventura. E se para alguns, são dadas pistas ou até são problemas bem conhecidos das pessoas, como o da primeira imagem, no qual temos que conseguir dividir o liquido entre dois contentores, outros são menos óbvios, nomeadamente o do gerador de quantum, responsável por activar ou desactivar certas partes da base. Neste caso, só com a experiência e muitas tentativas conseguiremos perceber como aquilo funciona (e já agora, qual a sua utilidade).

Outra dificuldade, pelo menos até encontrarmos a forma de a resolver, tornando-se depois uma boa ajuda, são os inúmeros atalhos que se encontram na base. Alguns são óbvios, pelo menos depois de os conseguirmos desvendar. Mas outros estão bem escondidos, e só por tentativa e erro é que damos com eles. Um conselho: experimentem tudo em todos os locais. Por vezes poderão ficar surpreendidos com as portas de cavalo que vão encontrar. Deixamos também uma nota: é possível ficar-se bloqueado no jogo, entrando por um atalho e indo parar a uma sala sem retorno, e onde todas as portas se encontram bloqueadas (no painel de controle no nível 3 tínhamos bloqueado precisamente as portas). Mas é apenas um pequeno pormenor.

A par de uma jogabilidade fantástica e de quebra cabeças extremamente inteligentes, e que nos irão tomar muitas horas até os conseguirmos resolver, os cenários são também magníficos. A profusão de cores é assombrosa, não existindo nem um pouco de color clash, no entanto, não se perdendo a sensação que estamos perante um jogo do ZX Spectrum. Graficamente, como no resto, atinge a excelência, e o som alinha pelo mesmo diapasão. A equipa programadora não descurou um único pormenor e por vezes paramos e limitamo-nos a ficar apenas a ver, deslumbrados, os cenários que se desenrolam à nossa frente.

El Bigotudo é uma obra-prima do ZX Spectrum, entrando directamente para a restrita galeria dos melhores jogos de sempre. É totalmente absorvente e viciante, e podemos garantir que quem o experimentar, não vai descansar enquanto não chegar ao fim. Sem dúvida alguma, é o jogo do ano até agora, e só não arriscamos a dizer que vai ser o principal candidato ao GOTY, porque até final do ano vamos ter algumas surpresas bem saborosas e que ainda estão no segredo dos deuses (a nossa boca é um túmulo).

O jogo tem um custo de 3 euros. O que podemos dizer é que é uma pechincha. Há muito tempo que não dávamos por tão bem empregue dinheiro com um jogo...

O Sábio (MIA)


Se ainda se recordam dos posts com os 25 MIAs mais procurados (ver aqui) ou, mais recentemente, a série de artigos que colocámos sobre preservação (ver aqui), talvez se recordem de O Sábio, um título de 1990 de um Nuno Miguel e que tomámos conhecimento através do Correio da Manhã. Pois foi graças a esses artigos que o Dinis Pires contactou o Museu, e depois o Planeta Sinclair, dizendo que tinha a cassete com o jogo. Doutra forma, seria praticamente impossível arranjar o original, pois o nome do autor do jogo é demasiado genérico para se encontrar através de uma busca na internet.

Metemo-nos então a caminho e fomos ter com o Dinis para procedermos à preservação da cassete. Essa estava impecável e, não só conseguimos preservar este jogo em BASIC, mas também um princípio de um jogo que estava a ser desenvolvido pelo próprio Dinis e que se encontrava no lado B.

O Sábio é um jogo que se desenrola em duas partes. A primeira é muito simples, 50 livros caem do céu e temos que os apanhar, para depois podermos estudar. Para passarmos para a segunda parte, teremos que pelo menos conseguir apanhar 80% dos livros.

Sendo bem-sucedidos e tendo a lição estudada, passamos à segunda parte, na qual são apresentadas 20 questões de cultura geral (bem, assumindo que o tema Benfica é considerado como cultura). Temos que responder acertadamente a pelo menos 10 questões para concluirmos o jogo.

O Sábio foi desenvolvido em BASIC e é de facto básico. Mas tem uma ingenuidade cativante e convida-nos a chegar ao fim. Só é pena as questões serem sempre iguais, pois isso aumentaria a longevidade do jogo. De qualquer forma, para trabalho aparentemente feito por um amador de tenra idade, parece-nos muito bem. Resta agora saber por onde anda este Nuno Miguel e se terá mais trabalhos para o Zx Spectrum.

Poderão aqui descarregar O Sábio. Era vendido por correspondência e tinha um custo de 150 escudos.

sexta-feira, 12 de abril de 2024

Labjoana (MIA)

Continuando a partilhar o conteúdo das cassetes do Vasco Gonçalves que já tínhamos preservado há uns cinco anos, desta vez temos aquilo que parece ser mais um type-in. O nome com que foi gravado é Labjoana, o que não quer dizer que seja o seu nome oficial. De resto, temos o vulgar jogo de labirintos, no qual temos que encontrar a saída. Simples, mas engraçado.

Poderão aqui descarregar Labjoana.

A Capital: Pokes & Dicas - 19 de Julho de 1991

À medida que se vai entrando pelos anos 90, menos material do ZX Spectrum vai aparecendo nas revistas e jornais da época. Não é portanto de estranhar que no suplemento de 19 de Julho de 1991, apenas apareçam dicas e os mapas de Shadow of the Beast.


Poderão aqui descarregar o suplemento.

Concurso BASIC Apascalado compilado - River Crossing


A demonstração desta semana é um puzzle em que é necessário atravessar um rio transportando um cão, um gato e um rato. Este puzzle é baseado no livro "Computer Puzzles - For Spectrum and ZX81" (1982), por Ian Stewart e Robin Jones.

Este programa tem como único objectivo familiarizar os concorrentes com esta técnica insólita de programar no ZX Spectrum. Em relação à versão do concurso anterior, não foram feitas alterações - apenas foi compilado.

Para correr o programa online, clicar aqui.

Para ver a listagem e fazer o download dos ficheiros clicar aqui.

Convidamos os leitores a examinar a listagem e a fazer alterações no programa. Todos os programas BASIC Apascalado que apresentamos nesta série podem ser melhorados e todos os leitores estão convidados a melhorá-los.

Quem estiver interessado no concurso, pode ler o regulamento aqui:

Quem estiver interessado em saber mais sobre esta linguagem e sobre como compilar os programas, pode clicar aqui.

Em caso de dúvidas, não hesitem em perguntar.

quinta-feira, 11 de abril de 2024

José do Telhado (MIA)


Das cassetes do Vasco Gonçalves, conseguimos recuperar José do Telhado, mais um copiador de origem nacional, desenvolvido em 1984.

Poderão aqui descarregar este utilitário.

Afinal, quem está na lona gigante com o C5?


O Museu LOAD ZX conseguiu localizar a pessoa presente na lona gigante com o Sinclair C5, oferecida por Grant Sinclair (sobrinho de Sir Clive Sinclair) e que se encontra exposta no museu.

Trata-se do jornalista John Passmore, a quem o Museu deu a conhecer este surpreendente facto. Ele fez uma publicação engraçada no Facebook sobre o contexto em que a foto foi obtida na época para o Daily Mail. Podem ler este post aqui.

Uma aventura que o Diário de Coimbra também fez questão de documentar entretanto numa breve notícia que podem ler aqui.

Flexifile (FDD)


 Mais um pérola que o João Encarnado retirou das disquetes do Rui Viotty, da  Timex: Flexifile. O programa funciona com o CP/M. Para o carregar, têm que fazer o seguinte:

  1. Inserir o Monitor Emulator (versão Abril) na drive A e correr o mesmo, fazendo LOAD * "start" 
  2. Inserir na drive A o CP/M e fazer o "FDD3000 Reset" (menu "Machine do Fuse")
  3. Inserir o ficheiro do Flexifile na drive A
  4. Inserir uma disquete vazia na drive B 
  5. Digitar dir para ver os ficheiros contidos na disquete
  6. Depois basta digitar o nome do programa

Todos os programas já foram disponibilizados por Planeta Sinclair. Quanto ao Flexifile, poderão aqui descarregá-lo.

Anti-Lune (MIA)


Michael Bruhn, aka Frankie na Spectrum Computing, conseguiu desencantar mais uma pérola, registando o momento no YouTube (pode aqui ser visto). O jogo é Anti-Lune, um clone de Scramble lançado em 1984 pela Informatique Service. 

O jogo, embora um pouco lento, é bastante interessante, nomeadamente quando conseguimos passar para as cavernas inferiores, onde o nível de dificuldade aumenta substancialmente. Além disso, introduz a parte dos reabastecimentos, sempre visualmente engraçado.

Poderão aqui vir descarregar o jogo. Não se esqueçam de deixar uma palavra de incentivo a Michael, bem merece por aquilo que tem feito pela comunidade.

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Campo de Minas (MIA)


O terceiro jogo que o Hugo Ferreira nos enviou foi Campo de Minas, possivelmente um type-in de uma revista, com um clone do bem conhecido Mined-Out.

Poderão aqui descarregar o jogo.

MicroHoppy


Que IvanBasic era um génio, já nós o sabíamos. Para isso basta ver os muitos jogos que fomos falando ao longo dos tempos no Planeta Sinclair, além de mais alguns pequenos trabalhos que não falámos aprofundadamente, mas que nem por isso deixam de ser meritórios. Depois, temos as conversões de alguns jogos famosos do ZX Spectrum, como o Micro Profanation ou Micro Gauntlet. Mas agora elevou a fasquia a patamares inimagináveis, com uma conversão de Hopping Mad, um jogo lançado pela Elite em 1988, retendo a jogabilidade do original. E tudo em apenas 10 linhas de BASIC. Espantoso, não é?

Pois foi isso que IvanBasic fez com MicroHoppy, um jogo que infelizmente não foi concluído a tempo de entrar na competição Basic 10 Liner da Homeputerium. Não temos dúvidas que seria um forte candidato a vencer essa competição. Mas apesar de não ter entrado a tempo no concurso, IvanBasic concluiu à mesma o jogo, disponibilizando-o em breve pela comunidade (estejam atentos às actualizações na sua página no Twitter - ver aqui).

Com 10 linhas apenas de código, não é de admirar que MicroHoppy tenha apenas duas teclas: acelerar e desacelerar. Com isso controla-se um conjunto de quatro balões, permanentemente aos saltos, tendo que se apanhar os restantes balões que pontualmente voam na nossa direcção, ao mesmo tempo tendo que se evitar os muitos inimigos, obstáculos e armadilhas que vão surgindo.

Cada vez que um dos quatro balões que controlamos bate num obstáculo, rebenta, e temos menos hipóteses de chegar ao fim, quer porque se ficarmos sem balões, perde-se uma vida, quer porque quanto mais balões tivermos, mais fácil se torna apanhar os outros que voam na nossa direcção (aumentam a nossa volumetria).

MicroHoppy tem oito níveis e à medida que vamos avançando, as dificuldades aumentam. Ou porque surgem mais inimigos, ou porque os balões que caminham na nossa direcção aparecem mais esparsamente, ou porque o próprio terreno se torna cada vez menos firme. Um nível em particular, o 6, é muito complicado, não pelo número de obstáculos, mas sim pelo número de buracos. Temos assim que temporizar na perfeição o movimento dos nossos balões, para que não caiam nos buracos. Quando isso acontece, normalmente rebentam todos no mesmo ponto em sequência, não existindo alternativa que não seja recomeçar o nível. Se a isso, tivermos que conjugar o movimento e salto dos nossos balões, por forma a que se apanhe os balões que voam na nossa direcção, já se consegue imaginar o grau de dificuldade. Terminando o nível 8, recomeça-se do primeiro nível, mas com um grau de dificuldade maior. O objectivo será assim fazer o maior número possível de pontos.

Hopping Mad, ups, MicroHoppy é assim um exercício de programação fora de série, mas que, além disso, oferece uma jogabilidade que muitos jogos em CM não conseguem ter, já para não falar em BASIC compilado ou puro. E se não acreditam, descarreguem-no assim que esteja disponível no itch.io (ver aqui) e confirmem com os vossos próprios olhos.

terça-feira, 9 de abril de 2024

Planeta Grool (MIA)


Outro dos programas que o Hugo Ferreira nos enviou foi Planeta Grool. Parece ser mais um type-in de alguma revista ou livro da época de 80, e um daqueles jogos que o Zé Oliveira tanto gosta de melhorar. Algum dos nossos leitores identifica a sua origem?

Poderão aqui descarregar o jogo.

AziPack


Nem sempre é fácil conseguir seguir todos os lançamentos de alguns autores, ainda por cima quando existem tantas competições com pequenos jogos. Por vezes deixamos escapar alguns lançamentos. Mas agora, para colmatar essa lacuna, Azimov criou um pack com todos os seus pequenos jogos, que participaram em competições como a Bytemaniacos, a 10Lines Contest ou a Crap Games Competition.

Poderão vir aqui descarregar o pack. São 11 pequenos jogos, com algumas pérolas pelo meio. É gratuito, mas uma pequena contribuição é prémio justo para o seu autor.

segunda-feira, 8 de abril de 2024

Pro Golf II (System 4)


A versão de Pro Golf II lançado em Espanha pela System 4 ainda andava por ai perdida. Mas o Luís Rato enviou-nos esta versão, incluindo o manual de instruções em Espanhol. É uma boa oportunidade para experimentarmos este jogo.

Poderão aqui descarregar Pro Golf II, versão System 4.