quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Asymmetry


Jogo: Asymettry
Programadores: MANU & KIT
Género: shoot'em'up
Origem: Rússia

A partir de hoje, e à medida que formos vendo os jogo a concurso na YRGB 2025, iremos fazendo mini-reviews por ordem alfabética. Não iremos dar qualquer nota, até porque fazemos parte dos membros do júri e não achamos que fosse correcto divulgá-las publicamente. Essas foram apenas dadas à organização. De qualquer forma, iremos dando conta daquilo que gostámos mais e menos em cada jogo, assim, como a informação base dada pelos programadores.

Earth, the year 3025. After surviving a series of global catastrophes, humanity managed to avoid extinction and build a truly perfect society. But suddenly, a new threat emerged. Through a wormhole, Earth was drawn into a war between two powerful civilizations controlling thousands of galaxies beyond the visible part of the universe. The small planet held no interest for them, but the people caught in the crossfire faced total annihilation. Humanity had nothing to counter the aggression that had descended upon them. There was only one option left: to try to survive. Billions of cyborgs living alongside humans were retrained for a new task — the art of war...


Quem tem estado a par da cena homebrew do ZX Spectrum nos últimos, certamente identifica os criadores de Asymmetry. De facto, a Zosya Entretainments, uma editora responsável por alguns dos mais brilhantes jogos dos últimos anos, atrevemo-nos mesmo a dizer de sempre. Seja pela música ou pelo grafismo, incluindo o ecrã de carregamento, seja pelo gameplay, traz-nos logo à memória jogos como Valley of Rains ou Seraphima

A acção é frenética, implicando dedo rápido no gatilho e muita agilidade para se escapar aos inimigos, mas também para rapidamente chegarmos ao fim de cada nível, pois o tempo para o terminar é escasso. Se alguma coisa temos a criticar, apenas o facto dos 10 níveis serem muito curtos, por vezes terminando-se em cerca de um minuto. Mas quando um jogo tem os add-ons que se vai obtendo à medida que vamos eliminando os inimigos, quase ao nível de um R-Type, rapidamente nos esquecemos desses pormenores não tão bem conseguidos. 

Graficamente tem a qualidade habitual dos lançamentos da Zosya, com cores muito expressivas, sprites por vezes grandiosos, como podem apreciar nos ecrãs que deixamos, e nem uma intro foi esquecida, revelando o enorme cuidado que estes criadores, que dão pelo nome de Manu & Kit, colocam em cada um dos seus jogos. Isso é bastante visível quando montamos alguns dos veículos presentes no jogo, algo que já acontecia em Seraphima.

Pontos positivos: intro, grafismo, ecrã de carregamento, animação esplendorosa, música

Pontos menos positivos: originalidade, níveis muito curtos

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