sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

Krilin y el Castillo de las 7 Dagas


Nome: Krilin y el Castillo de las 7 Dagas
Editora: NA
Autor: Juntelart
Ano de lançamento: 2022
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Número de jogadores: 1
Memória: 48 K
Link para descarga: Aqui

Antes de avançarmos para a análise de mais um jogo, devemos congratular um novo programador, Juntelart, que tem com Krilin y el Castillo de las 7 Dagas o seu primeiro trabalho, pelo menos para o ZX Spectrum. Fez também uma consulta na comunidade, que o aconselhou a utilizar um motor como o MK1, indicado para quem não está familiarizado com Assembly. Dito e feito, temos agora um típico jogo de plataformas desenvolvido com esse popular motor, com todas as vantagens, mas também defeitos, que lhe são inerentes.

Confesso também que não conhecia a personagem principal do jogo, embora seja uma figura muito conhecida da "novela" Dragon Ball. Assim, quando peguei pela primeira vez no jogo, e não tendo lido antes a história ou as instruções (quem não?), não deixei de ficar surpreendido em ver uma estranha carantonha a espreitar no canto superior esquerdo, que de resto já tinha aparecido no ecrã de carregamento. Mas explicação dada por alguns dos leitores de um fórum português ligado ao ZX Spectrum, permitiu-me então melhor ficar enquadrado na história.

Krilin era então um jovem apaixonado pelas artes marciais e que foi educado no templo de Ōrin. Os seus colegas e professores sempre o desprezaram, algo que o afectou. Um dia, secretamente ouviu o mestre contar aos seus discípulos sobre a existência do Grande Torneio de Artes Marciais Tenkaichi Budōkai e de um dos melhores mestres de artes marciais da Terra. Era o deus das artes marciais Kame Sen'nin. Isso interessou-lhe deveras, mas no final, o professor explicou que por muitos anos ninguém havia treinado sob o comando de Kame Sen'nin. Isso apenas aconteceria se algum discípulo lhe trouxesse as sete adagas do Castelo Encantado (e é aqui que nós entramos em cena). 

O castelo está recheado de armadilhas e outras surpresas que colocam à prova as habilidades de quem tentar encontrar as adagas. Mas nada que desmotivasse Krilin, que vestiu uma fatiota preta, para passar despercebido no templo, e muniu-se de um saco cheio de shurikens, caminhando em direção ao castelo encantado. Os shurikens bem jeito vão dar, pois o castelo é também palco do exército de robôs de Red Ribbon, liderado pelo malvado Dr. Gero.

Mas além das adagas, existem outros elementos que é fundamental recolher-se. Algumas salas estão bloqueadas, sendo necessário encontrar as chaves que abrem as portas. No entanto, nem sempre o caminho mais directo é o melhor, e se utilizarmos uma chave no local errado, poderemos ter que dar a volta toda ao castelo até encontrar uma nova chave. Também é conveniente apanhar os feijões mágicos, pois permitem recuperar dez unidades de energia (começamos com 50, mas rapidamente vão sendo delapidadas ao mínimo contacto com os inimigos ou obstáculos).

Os cenários, em termos de desafio, são interessantes, no entanto estão um pouco despidos. O fundo preto comum a todos os ecrãs, assim como a falta de uma melodia, proporcionam uma certa monotonia, não sendo um grande incentivo para se chegar ao final do jogo, que por sinal não é muito comprido nem muito difícil. Mas talvez por essa razão, quisemos terminá-lo (e só assim, no ecrã final, percebemos que uma certa figura aparecia no jogo Gimmick! Yumetaro Odyssey). De alguma forma foi recompensador e no final ficámos com a sensação que estávamos perante um jogo pouco original, mas divertido. Além disso, sendo o primeiro trabalho de Juntelart, existe espaço para grande evolução e estamos seguros que o seu próximo projecto irá colmatar algumas destas lacunas.

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