sábado, 29 de abril de 2017

Segundo dos objetivos do Spectrum Next atingido


E a campanha do Spectrum Next continua a muito bom ritmo. Neste momento o segundo dos objetivos do crowdfunding do Spectrum Next foi atingido (o primeiro foi ter atingido o limite mínimo para ser financiado). Quer isso dizer que vamos ter um computador com mais capacidade e permitindo mais funcionalidades.

£350,000 - A Better, Stronger Next
We expand the SLX9 FPGA to its bigger brother, the SLX16. What does it do? Glad you asked: we can add much more hardware features into the Next (60% more room), making it a better computer than it already is! 

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Rediscovered Realms


Passou-nos despercebido há uns meses, mas graças a um iminente membro do fórum Spectrum for Everyone, Will Woodvine, descobrimos Rediscovered Realms. Não estamos aqui perante um único jogo, nem sequer novo, mas sim uma compilação de quatro aventuras de texto criados por Paul Jenkinson no período 1983-1985: The Firm, Spirit of Death, In Search of the Yeti e Bron´s Kingdom.


Entretanto o programador que tem sido amplamente falado nos últimos tempos em Planeta Sinclair, teve a oportunidade de melhorar alguns aspectos dos jogos originais, mantendo-lhes a sua base estrutural. Aproveitou ainda para dar uma nova "roupagem", ficando agora os jogos com um aspecto mais moderno e sendo mesmo possível aceder a um menu inicial que carrega cada um deles em separado.

Pelo breve análise que fizemos, estamos perante quatro aventuras simples, totalmente despretensiosas, relativamente fáceis de concluir e que são o ideal para um iniciado neste género de jogos. Além disso o pacote incluí ainda um manual que dá informação básica sobre cada uma das aventuras e sobre este género de jogos.

Como é habitual neste programador, a compilação é gratuita e pode ser aqui obtida.

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Solução completa Crystal Kingdom Dizzy (remake) parte 2 (níveis 4 e 5)

E fica o resto da solução para Crystal Kingdom Dizzy, exclusivo de Planeta Sinclair. Com estas dicas já não têm desculpa para não chegarem ao fim.

terça-feira, 25 de abril de 2017

Wolfcastle McBaine


Nome: Wolfcastle McBain
Editora: NA
Autor: C. Oscar Garcia
Ano de lançamento: 2017
Género: Labirinto
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Número de jogadores: 1

E mais um jogo na calha. Já perdemos a conta aos novos lançamentos este mês. E mais um programado pelos nossos vizinho, com recurso ao motor La Churrera, sendo este o primeiro trabalho de Oscar Garcia.

Nesta aventura, McBain é o típico herói, pesado física e intelectualmente, mas que para os trabalhos que exigem poucos miolos, muita força bruta e bom manejo de armas de fogo é suficiente. Tem assim que encontrar e desactivar 3 bombas que se encontram em poder dos nazis comunistas (esta carga ideológica era perfeitamente dispensável). Mas antes tem que encontrar as ferramentas que as permitem desactivar. E como se isso não bastasse, o caminho encontra-se pejado de inimigos, na forma de outros soldados (alguns perseguem-nos, outros têm um movimento perfeitamente previsível), outros predadores e até alguns drones.


No entanto, pouco mais temos que fazer do que deambular pelos cenários à cata das bombas e ao final de algum tempo torna-se maçador. Por outro lado, sendo criado através do La Churrera e pese embora toda a cor presente, também os cenários acabam por se tornar monótonos. Já do som nem vale a pena falar, é a irritação do costume com os jogos criados através deste motor.

De qualquer forma é gratuito e sendo o primeiro trabalho, o programador merece nova oportunidade. Poderão descarregar aqui Wolfcastle McBaine.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Arrancou a campanha Kickstarter do Spectrum Next


É oficial, arrancou finalmente a campanha Kickstarter do Spectrum Next. Neste momento apenas começou há 1 dia e já tem praticamente o financiamento assegurado, o que já era de esperar dado o mediatismo envolvido neste projecto. Aliás, todas as opções especiais já se encontram praticamente esgotadas.

As características finais do computador são:

  • Processor: Z80 3.5Mhz and 7Mhz modes
  • Memory: 512Kb RAM (expandable to 1.5Mb internally and 2.5Mb externally)
  • Video: Hardware sprites, 256 colours mode, Timex 8x1 mode etc.
  • Video Output: RGB, VGA, HDMI
  • Storage: SD Card slot, with DivMMC-compatible protocol
  • Audio: 3x AY-3-8912 audio chips with stereo output + FM sound
  • Joystick: DB9 compatible with Cursor, Kempston and Interface 2 protocols (selectable)
  • PS/2 port: Mouse with Kempston mode emulation and an external keyboard
  • Special: Multiface functionality for memory access, savegames, cheats etc.
  • Tape support: Mic and Ear ports for tape loading and saving
  • Expansion: Original external bus expansion port and accelerator expansion port
  • Accelerator board (optional): GPU / 1Ghz CPU / 512Mb RAM
  • Network (optional): Wi Fi module
  • Extras: Real Time Clock (optional), internal speaker (optional) 

Para quem o quiser adquirir, para Portugal os preços ficam entre as 200 e 240 libras (portes incluídos).

Todos os pormenores aqui.

domingo, 23 de abril de 2017

ZX Spectrum faz hoje 35 anos

Foi há precisamente 35 anos que este Planeta se tornou um local um pouco mais feliz: a 23 de Abril de 1982 Sir Clive Sinclair lançou aquele que se tornou no ícone de uma geração, o ZX Spectrum.

Evolução do ZX 80 e ZX 81, apareceu inicialmente nas versões de 16 K e 48 K, mais tarde tendo um upgrade para os 128 K, mas permitindo fazendo maravilhas com tão limitada memória.

E 35 anos depois está longe de estar morto e enterrado, bastando ver o novo software que vai aparecendo semanalmente, o novo hardware que está em curso (como o Spectrum Next ou inúmeros novos interfaces), ou até projectos mais estranhos como consolas baseadas neste computador e teclados bluetooth.

Esperemos que se sigam mais 35 anos tão recheados como foram estes últimos.

sábado, 22 de abril de 2017

Flappy, the Ghost


Nome: Flappy, the Ghost
Editora: NA
Autor: Gabriel Cuesta Arza
Ano de lançamento: 2017
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Número de jogadores: 1

Flappy, the Ghost é o quarto jogo a aparecer para o Spectrum no espaço de uma semana. Mesmo sendo um trabalho estritamente amador (basta ver que nem sequer tem loading screen, apenas a informação de que está a carregar), não deixa de ser interessante todo o dinamismo que ultimamente tem existido à volta deste sistema. E amanhã será dia de aniversário para o Spectrum...

Estamos aqui perante um típico jogo de plataformas, no qual o nosso objectivo é apenas levar Flappy, um simpático fantasma, a chegar à saída em cerca de meia dúzia de níveis, cada um deles com apenas quatro ou cinco salas, o que retira alguma longevidade a esta aventura. Em cada uma das salas temos inimigos para negociar e plataformas para saltar, sendo o timing e precisão de salto, à semelhança da maioria dos jogos do género, factor essencial para levarmos a nossa missão a bom termo.


Os gráficos são básicos, coloridos, mas existindo algum colour clash, como podem verificar no ecrã em cima. Aliás, esse é o ecrã final do jogo, tendo nós, mesmo com a habitual falta de jeito, lá chegado em menos de meia hora, o que mostra bem o quão pequena esta aventura é. Talvez o programador pudesse colocar um tempo limite para cada nível, à semelhança de Ollie and Lissa (jogo com o qual existem algumas semelhanças), permitindo aumentar o seu período de vida útil.

O som também é básico e a jogabilidade adequada para o efeito. Para primeiro jogo parece-nos um exercício engraçado e não destoaria dentro da categoria budget dos anos 80. Sendo gratuito ainda melhor, podendo-se obter aqui Flappy, The Ghost.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Dead Space


Nome: Dead Space
Editora: NA
Autor: Radastan
Ano de lançamento: 2017
Género: Labirinto
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Sinclair
Número de jogadores: 1

Dead Space é o novo jogo de Radastan, numa semana marcada por várias novidades para o Spectrum, sendo uma delas candidata a jogo do ano (Dizzy).

Nesta aventura fazemos parte da tripulação da estação científica Omega-Six, que foi infectada por uma experiência mal sucedida. A estação tem agora que ser urgentemente evacuada, mas apesar da maioria da tripulação ter-se transformado em mutantes que convém evitar (a não ser que queiram perder uma das vossas quatro vidas), existem onze sobreviventes que devemos resgatar e que estão escondidos no meio da estação, que não é mais que um labirinto de salas recheadas de inimigos e obstáculos.

A par dos mutantes, que embora tenham movimentos previsíveis seguem percursos que parecem feitos propositadamente para nos dificultar a vida, existem também campos de força que temos necessariamente que evitar, doutra forma seremos electrocutados.


Apenas temos as quatro teclas direccionais, não havendo possibilidade de eliminar os nossos inimigos, portanto a nossa acção resume-se a vaguear pelas diversas salas à cata dos sobreviventes, o que ao final de algum tempo se torna um pouco monótono. Por outro lado, e é mais uma das fragilidades deste jogo, o facto do número de sobreviventes que vamos resgatando não ficar visível, às páginas tantas já não sabemos quantos é que faltam serem encontrados para terminarmos a nossa missão.

Os gráficos são pequenos, mas funcionais, o som minimalista e a acção desenrola-se com uma boa fluidez, contribuindo para uma boa jogabilidade. Fosse o jogo um pouco mais profundo, talvez ter alguns puzzles ou tarefas para se cumprir, e poderia obter melhor pontuação. Quem sabe, futuramente, numa versão melhorada.

Dead Space é gratuito e pode aqui ser obtido.

terça-feira, 18 de abril de 2017

Genblast!


Nome: Genblast!
Editora: NA
Autor: Dave Hughes
Ano de lançamento: 2017
Género: Shoot'em'up
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Número de jogadores: 1

Genblast! é a nova brincadeira de Dave Hughes, criado no motor Games Designer e baseado no jogo da Atari de 1979, Asteroids. Mas ao contrário de muitos programas que têm aparecido nos últimos tempos, Genblast! pouco (ou nada) acrescenta relativamente ao original.

Aqui, em vez de asteróides que se fragmentam sempre que os atingimos, temos estranhas criaturas que vão deambulando erraticamente pelo ecrã, cada vez mais rápido à medida que vamos avançando de nível. São apenas sete, portanto não esperem uma grande longevidade, se bem que o jogo não seja propriamente fácil. Mas com um pouco de sorte, rapidamente chegam ao seu final (logo na primeira tentativa atingimos o quarto nível).


Além disso, Genblast! é monótono, pois limitamo-nos a vaguear pelo centro do ecrã, a tentar evitar ou atingir os nosso inimigos. Ao fim de cinco minutos já nos fartámos e rapidamente deixamos o jogo de lado e carregamos Blasteroids, que leva o original a uma dimensão muito maior.

Nem mesmo os gráficos e o som salvam Genblast!. Fracos e previsíveis, contribuem para a vulgaridade deste lançamento. De qualquer forma é gratuito e podem aqui vir descarregar. Sendo apenas uma experiência do programador no uso do Games Designer, merece que se dê uma espreitadela, até porque poderá dar-vos ideias para criar algo semelhante.

domingo, 16 de abril de 2017

Crystal Kingdom Dizzy (remake)


Nome: Crystal Kingdom Dizzy
Editora: NA
Autor: Evgeniy Barskiy, Dmitri Ponomarjov, Oleg Origin, Sergey Kosov, Marco Antonio del Campo
Ano de lançamento: 2017
Género: Aventura
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Número de jogadores: 1

Para comemorar os 30 anos do primeiro jogo da saga Dizzy, programadores ilustres como Basrskiy e Oleg Origin resolveram fazer um remake de Crystal Kingdom Dizzy e muito convenientemente lançá-lo neste período festivo, onde os ovos são obrigatórios. E para quem é fã da série original vai ficar maravilhado com este remake. É incrível como conseguiram colocar tanta coisa em apenas 128 K.

Este remake segue muito de perto a edição lançada em 1992, já no fim do primeiro período de vida útil do Spectrum (já se pode dizer que existe um novo período, tantas são as novidades que ultimamente apareceram). Daí que este seja um dos jogos mais raros da Code Masters (editora responsável pelo lançamento original) e que atinja valores exorbitantes no mercado. Os desafios são muito semelhantes, mas os gráficos deste remake são espantosos, fazendo-nos esquecer da aventura original.


Quem jogou Crystal Kingdom Dizzy de 1992 vai verificar que a progressão é parecida, sendo os puzzles na sua maioria bastante lógicos, mas existindo muito a explorar, sendo que alguns locais são menos óbvios de serem localizados e é necessário algum pensamento"fora da caixa".

Também é exigida alguma perícia nos dedos para se conseguir escapar aos morcegos, ratos, pássaros e demais criaturas que nos vão sugando alguma energia. Além disso, cair de locais altos tem o mesmo efeito das demais criaturas, pelo que as 5 vidas com que começamos a aventura são manifestamente poucas. E atenção que Dizzy continuam sem respirar debaixo de água e pontas aguçadas quebram os ovos.


Crystal Kingdom Dizzy desenrola-se ao longo de 4 secções, havendo códigos para cada um dos níveis e facilitando-nos assim um pouco a vida, pois evita começarmos o jogo sempre do início. Muito útil, pois não pensem que este é daqueles jogos que se terminam rapidamente. Serão necessárias muitas horas a explorar todos os objectos e locais até se conseguir ir lentamente progredindo.

Os gráficos e o som são realmente fabulosos e são os elementos que mais evoluíram relativamente ao original. De resto, a jogabilidade mantém-se no nível máximo e consegue prender-nos ao teclado durante muito tempo (pelo menos até terminarmos a aventura).


E o melhor de tudo é que Crystal Kingdom Dizzy, ao contrário dos jogos da Code masters que continuam sem estar libertos em freeware, é completamente gratuito. Basta aqui vir buscar.

sábado, 15 de abril de 2017

Preview: The Sword of Ianna


Está para breve a saída de mais uma mega-produção da Retroworks, The Sword of Ianna. E pelo que deu para ver no trailer de apresentação, poderá vir a ser o jogo do ano. Graficamente a fazer lembrar Castlevania, tem também elementos de Prince o Persia. E com dois nomes como estes como referência, o resultado final seguramente que virá a ser de excelência.

Espreitem então o trailer e verifiquem, com os vossos próprios olhos, se o que dizemos é verdade e se não vos deixa com água na boca...

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Ultimate Play the Game


A Ultimate é, sem sombra de dúvida, a mais mítica editora do Spectrum, isto apesar de ter lançado apenas pouco mais de uma dúzia de jogos em quatro anos. Mas a qualidade e inovação que que os irmãos Stamper imprimiam aos seus programas, copiados depois por muitos programadores, levaram a que as revistas britânicas da altura lhes tecessem rasgados elogios. A excepção foi a fase pós-1986, quando a Ultimate foi adquirida pela US Gold e os dois últimos jogos com o selo da Ultimate, Martianoids e Bubbler, tiveram pontuações medianas, embora, mesmo assim, a Sinclair User desse a pontuação máxima (imerecidamente, na nossa opinião).

Em 1988 foi ainda lançada a compilação Ultimate Play The Game: The Collected Works, que juntamente com os 3 últimos lançamentos desta editora atingem valores muito altos no mercado.

A última aventura do sabreman, Mire Mare, nunca chegou a ser lançada, embora corressem rumores que o jogo estava numa fase muito avançada de desenvolvimento.

Jogos recomendados por Planeta Sinclair: Jetpac, Atic Atac, Sabre Wulf, Knight Lore, Alien 8

terça-feira, 11 de abril de 2017

The Spectrum Show: issue 16


Paul Jenkinson não pára... São jogos, vídeos, magazines, tudo de altíssima qualidade. E pelos vistos tem mais 2 jogos na calha.

Acabou agora de lançar o número 16 da revista The Spectrum Show e naturalmente que o novo jogo do autor, Code Zero, tem algum destaque. Mas são muitos os motivos de interesse desta revista, que cada vez tem mais páginas (já vai em 42). Assim podem contar com as news, reviews de jogos antigos e modernos, artigos sobre programação e até a demo scene tem aqui lugar.

A revista é gratuita e podem aqui vir descarregar.

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Elite


Nome: Elite
Editora: Firebird
Autor: Philip Mochan, Ricardo J.M. Pinto, Dominic M.N. Prior, Mark Wighton
Ano de lançamento: 1985
Género: Estratégia
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Número de jogadores: 1

Elite é talvez dos jogos mais complexos e densos da história do Spectrum, mas também um dos mais aliciantes, daí que seja considerado um jogo de culto e tenha dado origem a muitos clones, alguns de grande qualidade, como foi o caso de Academy.

A atenção e carinho dado a Elite foi tanta que juntamente com a cassete vinha um livro com uma história sci-fi baseada no jogo, um poster, cartões indicativos das teclas para o Spectrum 48 K e para o Spectrum + / toastrack (fundamental, pois meio teclado é necessário para o jogo), e até o famigerado sistema de protecção lenslock, que felizmente foi abandonado em edições posteriores. Por tudo isso, e apesar de Elite custar £ 14.95 (dos jogos mais caros do mercado), tinha um excelente rácio preço / qualidade e não houve magazine que não o louvasse.  

A história de Elite é também bastante complexa e para quem se quer iniciar no jogo impõe-se a leitura do manual de instruções. Mas para se ser minimamente bem sucedido, só muitas horas de voo o tornarão num piloto experimentado e apto para o desafio proposto. De forma muito simplista temos que nos tornar um combatente de elite e para isso temos que i) ser bom comerciante e negociador para obter lucros avultados que permitem equipar a nossa nave com mais e melhores equipamentos, nomeadamente defensivos e de combate ii) ganhar prestígio (e dinheiro), abatendo piratas e outros inimigos dos humanos, bem como cumprir certas tarefas que dão recompensas avultadas. Claro está que em algumas transacções ilícitas (escravos, narcóticos, tabaco, etc.) se obtém lucros mais avultados, mas corremos o risco de nos tornarmos fugitivos e termos a polícia atrás de nós. O que necessariamente irá acontecer numa fase mais avançada.


Uma simples review não é suficiente para conseguir explicar tudo o que Elite propõe, mas estamos perante um excelente jogo de estratégia, que requer de nós a tal capacidade de negociação e de selecção das mercadorias, assim como do melhor planeta para as comercializar, mas também muita acção. As sequências de combate e de aproximação às estações orbitais onde realizamos as trocas são uma verdadeira dor de cabeça, já que conduzir a nossa nave requer muita capacidade de concentração e algum talento, assim como muitas horas de voo até dominarmos o seu complexo sistema de navegação.

Podemos, no entanto, assegurar que vale a pena perdermos algum tempo a aprender a manobrar a nossa nave, que embora não sendo a coisa mais intuitiva deste mundo, permite-nos, ao fim de algum tempo e com a ajuda do compasso que se encontra no tableau du bord, ganhar algumas batalhas. Doutra forma, muito dificilmente conseguiremos avançar no jogo, pois não iremos durante muito tempo evitar captar a atenção dos nossos inimigos e ter que entrar em combate.


Em suma, estamos perante um dos melhores jogos alguma vez realizados para o Spectrum e, que para quem tiver disponibilidade para passar algum tempo inicial a levar pancada e a destruir naves, será depois recompensado com muitas horas de entretimento. E tem ainda o chamariz adicional de constar um português nos programadores responsáveis por Elite.

sábado, 8 de abril de 2017

Vega Plus: será desta?


Decorreu ontem à noite a convenção "Dizzy" em Nottingham. E pelos vistos foi apresentado a um público muito restrito a Vega Plus em funcionamento, algo que os backers há muito exigem. Consta que proeminentes membros da cena Spectrum, casos dos Oliver Twins e Will Woodvine já tiveram oportunidade de a experimentar e não ficaram desiludidos. Resta sabes se estamos ainda perante protótipos, ou se efectivamente são peças produzidas para lançamento no mercado.

Correm já alguns vídeos (não oficiais) no Facebook, mas a RCL ainda não fez nenhum update com o assunto. De qualquer modo é um assunto ao qual iremos estar atentos.

sexta-feira, 7 de abril de 2017

ZX-Draw


Os espanhóis continuam a dar cartas no universo Spectrum. Assim, Rafa Maraf acaba de lançar um editor gráfico que automaticamente gera o respectivo código em Basic.

ZX-Draw vai facilitar a tarefa de quem quer criar gráficos, em especial lineares, dadas as funcionalidades disponíveis no programa, imediatamente transpondo o código para Basic e permitindo depois ser compilado através de programas como o HiSoft, MCoder, etc.. Trata-se portanto de uma ferramenta simples, que vai ajudar os programadores na concepção de cenários estáticos (muito útil para aventuras gráficas, por exemplo,).

O programa é freeware e está disponível no site do autor, juntamente com documentação de apoio.

quinta-feira, 6 de abril de 2017

The "Big" Javi's Adventure


Nome: The "Big" Javi's Adventure
Editora: NA
Autor: Metsuke
Ano de lançamento: 2017
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Número de jogadores: 1

The "Big" Javi's Adventure foi recentemente lançado através de um dos célebres podcasts do El Mundo del Spectrum, fazendo lembrar as emissões radiofónicas dos anos 80 que "emitiam" jogos para que os pudéssemos gravar para uma cassete e carregar posteriormente no computador. A ideia, embora não sendo original, é bastante atractiva, criando desde logo um elemento saudosista. Mesmo não sendo o jogo nada de especial, mas já lá vamos...

A história reza que  o malvado Vegatrón e os seus acólitos decidiram roubar os membros do já referido El Mundo del Spectrum (para quem não conhece, vale a pena visitar o seu blogue), escondendo todo o material para o próximo podcast. Cabe agora ao nosso herói, de nome Javi Ortiz, recuperar as 60 cassetes, disquetes e folhas que permitem que a emissão vá para o ar. Assim, ao longo de mais de 30 ecrãs temos que evitar todo o tipo de obstáculos e inimigos, num típico jogo de plataformas onde o timing e precisão de salto são os elementos mais importante.


Mas apesar de ter alguns pontos engraçados (experimentem a ficar parados durante algum tempo), o jogo não nos entusiasmou por ai além, fazendo lembrar muitas outras aventuras criadas com o motor La Churrera dos Mojon Twins. O sistema de colisão também não é o melhor, embora na maioria das vezes até seja uma preciosa ajuda. Os próprios gráficos são vulgares, bastante coloridos, provocando algum colour clash, mas que não influencia sobremaneira na acção.

Sendo gratuito não podemos pedir muito mais, além disso a forma como este jogo aparece no mercado faz-lhe ganhar alguns pontos. Para quem ainda não o tem, pode aqui vir descarregar.

Fica também a "batota" disponibilizada pelo autor:
  • Vidas infinitas: Poke 30752,0
  • Imunidade: Poke 33718,175
Em suma, estamos perante um jogo que vos pode entreter durante umas horas, mas que fica a milhas de platformers recentes como a saga Monty, Ooze ou Foggy, todos aqui analisados há relativamente pouco tempo.

terça-feira, 4 de abril de 2017

Genesis: Day of a New Day


Nome: Genesis: Day of a New Day
Editora: Retroworks
Autor: Utopian, Sejuan, Anjuel, Pagantipaco, WYZ, Riskej
Ano de lançamento: 2010
Género: Shoot'em'up
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Interface Two
Número de jogadores: 1

Da espanhola Retroworks Team saiu em 2010 um belíssimo jogo, na tradição de R-Type, com os cenários a fazerem lembrar Chronos. Estamos portante perante um puro shooter, que exige de nós reflexos ultra rápidos, tal a velocidade estonteante com que a acção decorre.

A história pouco interessa, mas ao longo de 7 difíceis níveis temos que libertar o nosso planeta de uns incómodos invasores. Para isso temos que em primeiro lugar escapar da Terra, visitar depois 5 planetas para recolher as partes de uma nave que depois nos irão permitir, no último nível, libertar o nosso planeta. Ao longo deste tortuoso caminho vamos encontrar centenas de inimigos que convém abater, não esquecendo a nave mãe no final de cada nível. Para ajudar a nossa missão poderemos ir recolhendo alguns power-ups que nos permitem aumentar as capacidades da nossa nave e mais facilmente eliminar os inimigos.


Os gráficos, embora monocromáticos, são bastante agradáveis (e futuristas), contribuindo para manter a rapidez da acção. O som está ao nível do restante pacote, e este apresenta pormenores deliciosos como seja o de activar ou desactivar o efeito de inércia da nave.

Finalmente, a apresentação de Genesis é pouco menos que espectacular, tal o cuidado com que este produto foi apresentado e que fornece até os templates para as cassetes, à semelhança de Harbinger Convergence, de 2016.



Em suma, este é um jogo a não perder de forma alguma, quer sejam fãs ou não deste tipo de jogos.

domingo, 2 de abril de 2017

ZX Spectrum Next para breve


E já começou a contagem decrescente para o crowdfunding do ZX Spectrum Next. Foi hoje feito o pedido à Kickstarter e agora só depende da aprovação desta para o projeto arrancar. Tinha a sua piada ter como data de início o dia 23 de Abril, diz em que o ZX Spectrum faz 35 anos.

Iremos acompanhar este assunto de perto, até para fazer esquecer a desilusão que tem sido o Vega Plus.

sábado, 1 de abril de 2017

Principais novidades de Abril de 1982

Há precisamente 35 anos atrás, as principais novidades na cena Spectrum foram:
  • A 23 de Abril de 1982 foi lançado oficialmente o ZX Spectrum.
  • A Prestel pensa lançar um adaptador que permita aos possuidores de um ZX 80, ZX81 e futuramente o ZX Spectrum, acederem a um serviço semelhante ao de teletexto.
  • Começam a surgir rumores da produção de um sistema de disquetes (Microdrive) pela Sinclair.
  • Por enquanto ainda não existem jogos dedicados ao Spectrum 48 K, apenas para o ZX80 ou ZX81, muitos a fazerem uso da expansão de 16 K.
  • Por outro lado surgiu uma expansão de 32 K para o ZX 81, cortesia da AudioComputers, e um pack de 64 K pela Memotech.
  • De 15 a 17 de abril de 1982 decorreu a 3rd London Computer Fair, a maior feira europeia dedicada a computadores pessoais.
  • Foi também em Abril de 1982 que saiu o primeiro número da Sinclair User.