sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Zx Nights


Nome: Zx Nights
Editora: NA
Autor: Valdir
Ano de lançamento: 2016
Género: Aventura
Teclas: NA
Joystick: NA
Número de jogadores: 1

ZX Nights é o novo jogo do português Valdir, de quem em tempos aqui já analisámos ZX Striker. E é extremamente difícil catalogar este novo programa, uma vez vez que tem elementos de aventura, dungeons and dragons, estratégia e até de jogo de tabuleiro. Posto isto, passemos então à sua análise.

Em ZX Nights estamos na pele de um cavaleiro que tem que através de inúmeras batalhas e tarefas ganhar fama que lhe permita desafiar o Senhor da Guerra e tomar o seu lugar. Para lá chegar temos que atingir a pontuação máxima (99) nesse critério, mas até lá iremos perder e ganhar muitas batalhas. E aqui entra o elemento aleatório, pois em algumas das tarefas que nos são impostas é uma questão de escolher a opção correta e esperar que os Deuses estejam do nosso lado, ganhando pontos preciosos, não só na fama, mas também nos critérios que vão depois definir se estaremos mais ou menos apetrechados quando entramos em batalha (número de lançamento de dados, saúde e energia).


Quando entramos no modo de batalha, além do factor sorte, entra um outro mais importante que é o da estratégia. Tanto para nós como para os nossos inimigos existem 5 tipos de elementos que consoante calhe 2, 3 ou 4 vezes nos dados (daí a importância do número de lançamentos que nos é atribuído, pois permite-nos ir guardando os dados que nos interessam, um pouco como no poker), poderão infligir danos nos nossos adversários (ataque, simbolizado pela espada), melhorar as nossas defesas (armadura e saúde, simbolizados pela armadura e pela cruz). Os 2 elementos adicionais são os da sorte (deathblow) e morte (caveira), que calhando em número de 4 nos fazem ganhar ou perder imediatamente a batalha. A propósito perder uma batalha não implica perder o jogo, apenas uma diminuição da pontuação nos vários elementos.

É assim muito importante analisarmos o nosso adversário e ver se é mais favorável apostarmos as nossas fichas (neste caso os dados), no ataque, na defesa, ou até, quem sabe, no deathblow (no caso da batalha final com o Senhor da Guerra deverá ser um elemento a ter em conta).


E a batalha final será mesmo com esse Senhor da Guerra, que como poderão ver acima, possuí atributos muito superiores aos restantes inimigos, pelo que temos que suar bastante para o derrotar.

Em suma, estamos perante um jogo extremamente divertido, bem implementado, e que não descansamos enquanto não o terminamos.

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