segunda-feira, 17 de julho de 2017

Break/Space


Nome: Break/Space
Editora: NA
Autor: Blerkotron
Ano de lançamento: 2017
Género: Estratégia
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: NA
Número de jogadores: 1

De vez em quando aparecem jogos que nos surpreendem pela sua simplicidade e originalidade, mas que estão tão bem implementados que se tornam viciantes. É o caso de Break/Space, um puro jogo de estratégia espacial por turnos, que há uns meses atrás entrou numa competição bem conhecida da cena Spectrum e que demonstra aquilo que se pode fazer com tão pouca memória. E a coisa correu tão bem que deu agora origem a um upgrade, com a acção um pouco mais rápida (um dos poucos defeitos deste jogo).

E apesar de estarmos perante um jogo que utiliza muito poucos recursos, vem acompanhado de um extenso (e excelente) manual de instruções, que explica muito bem o conceito e a sua mecânica. Aconselha-se a sua leitura antes de pegar em Break/Space, embora por tentativa e erro também depressa lhe apanhem o jeito.

Mas também a história de Break/Space vem lá descrita. Assim, após um acidente, ficamos encalhados numa zona inexplorada do Universo, onde nem tudo o que parece, é. Para voltarmos para casa teremos que encontrar quatro componentes que permitem à nossa nave fazer o regresso em segurança, através dos famosos wormholes (quem quiser saber o que isto é, aconselha-se a ler Stephen Hawking ou Brian Greene). Infelizmente, esta parte do universo é habitada por seis raças alienígenas, algumas amigáveis, outras nem por isso, com quem podemos trocar mantimentos ou lutar por eles (ou em alternativa fugir com o rabo entre as pernas, não sem que fique um pouco chamuscado).


Mas o Universo é muito rico e além destas raças vamos encontrar planetas desabitados (nos quais poderemos obter minérios) e outros habitados (onde podemos comprar e vender stocks, reparar a nave, comprar armamento, etc.). Aliás, a vertente comercial tem que ser dominada se querem chegar a bom fim, um pouco à semelhança de Elite (versão muito mais básica, obviamente).

Mas ao contrário de Elite, as cenas de batalha são aqui muito simples e limitam-se a escolher o tipo de arma que queremos utilizar, tal e qual como nos jogos do estilo Dungeons & Dragons. Será talvez o elemento menos favorável deste jogo, pois às tantas optamos apenas por fugir, para não estarmos à espera que a batalha termine, o que pode ser penoso.


Se ao nível gráfico e de som Break/Space não tem nada que sobressaia, o mesmo não se pode dizer da sua jogabilidade, que leva nota máxima e é responsável por aqui voltarmos com regularidade. É que além disso um mapa diferente é gerado de cada vez que carregamos o jogo, pelo que teremos sempre que utilizar uma nova estratégia se queremos ser bem-sucedidos.

Quem pretender descarregar o jogo pode aqui fazê-lo gratuitamente.

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