segunda-feira, 31 de julho de 2017

Hyperkill


Nome: Hyperkill
Editora: NA
Autor: Mat Recardo
Ano de lançamento: 2017
Género: Acção
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Sinclair
Número de jogadores: 1

Há cerca de mês e meio dizíamos que Mat Recardo tinha feito uma auspiciosa estreia com The Ship of Doom e que aguardávamos já com alguma expetativa o seu novo jogo. E fez-nos a vontade, lançando quase em tempo recorde Hyperkill, um clone superior de Cybernoid. As semelhanças com este são muitas, desde o tipo de inimigos e obstáculos, o movimento da nossa nave, os add-ons que vamos obtendo ao longo do jogo, etc.. Mas quando o original é bom e a cópia não fica atrás, temos toda a legitimidade para clonar.

Em Hyperkill apenas o grau de dificuldade não foi clonado. É que Cybernoid tinha tanto de bom, como de difícil, levando a que muita gente abandonasse o jogo por não conseguir avançar mais do que meia dúzia de ecrãs, quer no primeiro, quer na sequela. Isto não se passa aqui, pois apesar de alguns obstáculos serem verdadeiros quebra-cabeças, existe a possibilidade de, com abundância, apanharem pílulas que repõem a vossa energia, outras que vos tornam indestructíveis durante algum tempo (fundamental para passar os obstáculos que não são destruídos com o vosso laser ou bombas) e outras que criam um campo de força que varre todos os inimigos que se aproximam.


De resto a acção é semelhante. Vão avançando quadro a quadro (existem quarenta e quatro ecrãs diferentes num único nível) e é-vos exigido um poder de reacção muito rápido, pois por vezes, assim que entram num novo quadro, surgem logo no vosso encalço alguns inimigos.

Quando chegarem ao ecrã final (ver imagem abaixo), talvez o mais complicado de todos, terão que descobrir como rebentar o campo de forças e reactivar o sistema de segurança que vos permite dar por finda a missão. Mas até lá chegar vão ter que suar muito.


Os gráficos são bastante bons, quase sem problemas de atributos ou colour clash, e o som também é bastante aceitável. A melodia, da autoria de Sergey Kosov, apesar de contribuir para criar alguma tensão durante a acção, poderia ter a opção de ser desligada, pois é um pouco repetitiva. Mas isso é apenas um pormenor. Além disso, e apesar das teclas não serem redefiníveis, o autor brindou-nos com duas opções, uma para destros, outra para canhotos.

Sendo gratuito e podendo ser aqui descarregado, também poderão contribuir com algumas libras para o seu autor, se o entenderem. E quem quiser optar pela versão física, em breve estará disponível pela Psytronik Software e pela Bum Fun Software. Agora, e tendo terminado o jogo, vamos seguir o concelho do seu autor e beber uma cerveja.

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