quarta-feira, 25 de abril de 2018

O.P.Z


Nome: O.P.Z
Editora: NA
Autor: Dave Hughes
Ano de lançamento: 2018
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: NA
Memória: 48/128 K
Número de jogadores: 1

De facto talento não falta nesta nova geração de programadores do ZX Spectrum, pois criar um jogo em seis horas, mesmo que contendo apenas seis ecrãs, não é para todos. Mas isso não impediu que Dave Hughes (aka as R-Tape) fosse bem sucedido.

Tal como Thoroughly Modern Willy ontem analisado, também O.P.Z vai a concurso na competição da Spectrum Computing. E tal como esse, estamos também aqui perante um mini-clone de Manic Miner, isto é, um típico jogo de plataformas. Mas apesar de ter seis ecrãs apenas, não julguem que terminam a tarefa facilmente. É que os desafios são complicados e o último dos ecrãs é diabolicamente difícil, com plataformas que vão desaparecendo e reaparecendo, tapetes rolantes a levarem-nos para onde não queremos, tudo isto sem sequer termos tempo para respirar, quanto mais pensar onde meter os pés.


E também aqui existe uma pequena história para contar. Assumimos a personagem Norman (esperemos que o apelido não seja Bates), e em cada ecrã temos que recolher todas as cassetes que permite abrir a passagem (caixa azul) para o nível seguinte. Isso tudo num tempo limite, que até é bem generoso. O que não é tão generoso são os muitos inimigos que povoam os cenários, obrigando a um ziguezaguear constante.

Também já falámos dos tapetes rolantes e plataformas que desaparecem e reaparecem. Mas as dificuldades não ficam por aqui. Tal como em Manic Miner, também aqui existe o terreno que se vai degradando quando o pisamos, obrigando a reacções e reflexos ultra-rápidos. Entre outras maldades que saíram da mente fértil do programador...


O.P.Z não tem som, o que é uma pena, mas também seis horas de criação não dariam para muito mais, pois os gráficos até são bem jeitosos, os cenários imaginativos, convidando-nos a tentar passar os níveis para ver o que vem a seguir.

A jogabilidade é boa, com um nível crescente de dificuldade, muito embora a versão que tenhamos experimentado tenha vidas infinitas, permitindo-nos conseguir chegar rapidamente ao último nível (terminá-lo a história já é diferente).

Tal como habitual neste programador, O.P.Z é gratuito e pode aqui ser descarregado.

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