quinta-feira, 28 de julho de 2016

Pussy: Love Story from Titanic


Nome: Pussy: Love Story from Titanic
Editora: Fatality / LCD Design
Autor: Freeman, Mast, Ars, Razzlers, Fun Forge
Ano de lançamento: 1999
Género: Puzzle (parte 1) / Shoot'em'up (parte 2)
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Kempston, Interface Two
Número de jogadores: 1

Quem esperava  encontrar em Pussy: Love Story from Titanic marotices, pode tirar o cavalinho da chuva, pois o jogo tem muitas referências a um filme, mas que nada tem a ver com aquilo que a primeira parte do título poderia indicar. Trata-se de Titanic (versão Kate Winslet e Leonardo Di Caprio), e estamos aqui perante um curioso programa austríaco com duas partes completamente distintas.

A primeira parte é realmente aquela que vale a pena, pois é um puzzle bastante bem conseguido, tendo até algumas semelhanças com Quadrax, que já aqui foi analisado. Assumimos então a pele do Leonardo que tem que ir resgatar a Kate. Para isso tem que chegar até ela (ou fazê-la chegar até nós), subindo e descendo escadas, destruindo plataformas, entrando em tele-transportadores, etc.. Embora pareça fácil, existem níveis extremamente complicados, com muito pensamento lateral associado e em que o mais certo é ficarmos bloqueados entre blocos e não termos outra solução que não seja reiniciar o jogo. Felizmente que existem passwords para os 50 níveis que estão incluídas nesta primeira parte, evitando ter que voltar a passar pelos mesmos caminhos.


Já na segunda parte do jogo, estamos perante um vulgaríssimo shoot'em'up, que em comum com a primeira parte só o facto de também termos que ir ao encontro da Kate para conseguirmos completar Pussy. O cenário é passado debaixo do mar, pelo que temos que ir disparando contra peixes, tubarões e outras criaturas marinhas. Ao mínimo contacto com estas criaturas, é a morte do artista. E não nos podemos esquecer de ir recolhendo as garrafas de oxigénio que aparecem quando eliminamos algumas das criaturas.


Os gráficos são excelentes, ainda mais tendo em conta a altura em que o jogo apareceu, 1999, quando os novos programas para o Spectrum escasseavam. Embora no global esteja muito bem implementado, a segunda parte fica aquém da primeira, no entanto, em conjunto, valoriza esta edição que ainda se encontra comercialmente no mercado.

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