sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

1984



Nome: 1984
Editora: Incentive Software
Autor: Rob M.H. Carter
Ano de lançamento: 1983
Género: Estratégia
Teclas: Não aplicável
Joystick: Não aplicável
Número de jogadores: 1

Todos os políticos portugueses deviam ser obrigados a passar por um teste, antes de estarem aptos a entrar para o Governo. E bem que poderia ser este o teste que os políticos teriam que fazer e obter aproveitamento. Doutra forma reprovariam e seriam obrigados a ter mais lições de como governar um Estado.

Estamos aqui perante um puro jogo de estratégia. Neste caso estamos à frente dos destinos de um país e temos que ir tomando opções que têm consequências ao nível do orçamento de estado, inflação, rácio industrial, balança de pagamentos, etc.. O objectivo é conseguir equilibrar as contas públicas, mantendo em níveis aceitáveis 5 vectores: Governo, Indústria, População, Instituições Financeiras e Balança Comercial Externa.

Mas tal como na vida real, o desafio é bastante complicado. Manter sindicatos, trabalhadores, industriais, banqueiros e demais stakeholders satisfeitos é tarefa quase impossível. E mais tarde ou mais cedo a corda parte-se de um dos lados, pelo que já nos podemos dar por satisfeitos se conseguirmos durar o tempo equivalente a uma legislatura (4 anos).


Os gráficos são praticamente inexistentes, limitando-se a alguns gráficos ilustrativos da situação de cada vector. Mas também não são necessários para este tipo de jogos. O som também é praticamente inexistente. No entanto, o que valoriza muito este programa é não só a sua simplicidade, mas também a forma intuitiva como vamos seleccionando as várias opções à nossa disposição. De facto, ao contrário de outros programas do género, aqui temos a real sensação que as nossas opções têm de facto influência nos resultados obtidos.

Apesar de ser um jogo bastante básico escrito no período jurássico do Spectrum, e de ser um tema que à partida afasta muitas pessoas, é altamente recomendável para quem quer passar umas boas horas de entretimento, fazendo de conta que é o PM de Portugal (ou de Inglaterra, neste caso).

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