Nome: Through the Trap Door
Editora: Piranha
Autor: Don Priestley
Ano de lançamento: 1987
Género: Aventura
Teclas: Redefiníveis
Joystick: Kempston
Número de jogadores: 1
Through the Trap Door é o sucessor natural de Trap Door, uma aventura que obteve um grande sucesso no Spectrum. O jogo foi criado por Don Priestley, programador amplamente conhecido pelas suas aventuras com gráficos descomunais e por um sentido de humor imbatível. Foi assim com Popeye, que marcou uma era, Benny Hill, Flunky (que parodiava a família real britânica), entre outros.
Mas para se ter gráficos tão grandes e com tanto detalhe, inevitavelmente que a jogabilidade e a rapidez do jogo sofriam com isso. E este jogo não é diferente dos já referidos, sofrendo ainda de um outro problema: a falta de originalidade. De facto, quando Trap Door surgiu, foi muito elogiado, não só pelos seus gráficos, mas também pelos desafios que apresentava, sempre com a tal pitada de humor característica deste autor. Já Through the Trap Door, os desafios não são tão atractivos, pelo menos para quem jogou o primeiro jogo da série, soando um pouco a déjá vu.
Para quem não conhece a saga, assumimos a pele de Berk ou de Drutt, personagens de uma série de TV para crianças. Ao longo dos vários níveis temos que ir resolvendo os vários desafios que nos apresentam, sendo necessária uma grande dose de perícia para controlar estas duas personagens (em especial Drutt mais o seu irresistível apetite por nutritivas minhocas.
Os gráficos, como habitual em Don Priestley, são no mínimo muito bons, e o jogo consegue cativar-nos logo de início. Para quem gosta de aventuras com algum pensamento lateral, não vai ficar desiludido com o jogo. Mas para quem não é fã deste tipo de jogos, ou para quem já passou pelo primeiro dos jogos da série, poderá sentir alguma dose de desilusão, até porque deste autor espera-se sempre o máximo.
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