Paradise Café continua, quase 40 anos depois do seu lançamento, a ser motivo de conversa de jogadores e da comunidade, e não só no nosso pais. O Mário Viegas falou sobre este jogo em 2018 (ver aqui), e este post está regularmente em primeiro lugar do top semanal de Planeta Sinclair. Aliás, tem quase 10 vezes mais visitas que o post que se encontra em segundo lugar, o que diz bem do interesse que o jogo revela tanto tempo depois.
Vamos abster-nos de fazer grandes comentários do jogo, pois o Mário já o dissecou e também é público aquilo que, em termos pessoais, acho deste jogo. Também não vale a pena perguntarem-nos quem é o seu criador. No dia em que ele queira que se revele o nome, teremos todo o gosto em anunciá-lo por aqui. Mas até lá, fiquemo-nos apenas pelo nome pelo qual se tornou conhecido: Damatta.
O que aqui nos traz hoje é um remake do original de 1985. Não terá grandes mudanças estruturais ao nível da sua mecânica, mas foram corrigidos bugs (alguns críticos) e a velocidade e fluidez aumentou substancialmente, naquilo que era uma das maiores lacunas do original. Assim até dá mais prazer (sem qualquer duplo sentido) andar por esta rua interminável, repleta de portas que se abrem directamente para a tentação (por vezes apenas para dissabores, em especial se não temos documentos ou a arma).
O programa incluí agora um novo Random Number Generator e, por isso mesmo, foram desbloqueados alguns diálogos. Torna-se assim um pouco mais imprevisível e menos limitado, melhorando a sua jogabilidade.
Graficamente também teve algumas melhorias, e aquele flicker irritante desapareceu, mantendo-se o colour clash, mas isto já é uma imagem de marca do ZX Spectrum, não sendo portanto problema.
Já ao nível de som, foi introduzida uma melodia AY, o que quer dizer que Paradise Café corre agora no 48K ou no 128K. Caso prefiram o silêncio tal como foi concebido em 1985, basta corrê-lo no modo 48K. Mas para uma nova experiência sensorial (mais uma vez, sem duplo sentido), experimentem-no jogar em todo o seu esplendor na versão com mais memória.
E quem foi o responsável por isto? Nada mais, nada menos, que TheShich. Talvez se lembrem dele, pois foi o responsável por esta obra-prima, Tetris Championship Edition, onde demonstra toda a sua mestria ao nível da programação. E fez um excelente trabalho, permitindo a todos os que não dominam a língua Portuguesa a apreciarem este jogo, por muito errado ou imoral que seja o seu conceito.
Poderão vir aqui descarregar a nova versão de Paradise Café. Façam-na por vossa conta e risco...
Espétacle!
ResponderEliminareheh
Eliminar👌👌
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