sexta-feira, 15 de junho de 2018
Lost in Worlds
Nome: Lost in Worlds
Editora: NA
Autor: Nihirash!
Ano de lançamento: 2018
Género: Plataformas
Teclas: Não redefiníveis
Joystick: Não
Memória: 48 K
Número de jogadores: 1
Graças a Pixel Perfeito, uma vez mais tomámos conhecimento de um jogo russo, Lost in Worlds, sendo este o primeiro trabalho para o Spectrum de Nihirash!, que é como quem diz, Alexander Sharikhin. E para estreia não se podia pedir muito mais, embora o jogo sofra de algumas fragilidades que vão limitar bastante a sua longevidade. Mas o que não é de estranhar, já que foi criado através do Platform Game Designer, com todas as lacunas inerentes a este motor.
Em primeiro lugar, refira-se que este é mais um clone de Manic Miner. Quem não gosta do género poderá passar à frente, pois não vai aqui encontrar nada que não tivesse já sido feito em mil e um outros jogos. Além disso, o facto de não possuir som e do grau de dificuldade ser elevadíssimo, vai desde logo fazer com que muito boa gente não insista. O que é uma pena, pois Lost in Worlds até tem alguns aspectos que lhe dão algum carisma, nomeadamente os cenários, cujo colorido capta facilmente a nossa atenção, muito embora os gráficos não tenham nada de especial, sendo até constituídos, em muitos locais, por blocos, apenas.
Quem não se importar com as limitações referidas, vai ter um desafio interessante pela frente. Em cada cenário terá que apanhar todos os objectos num tempo limte, para então atingir a saída e passar ao nível seguinte. E aqui reside outro dos aspectos que não gostámos em Lost in Worlds: assim que começam o nível seguinte, tem logo que se pôr a mexer, pois ou levam com um inimigo em cima, ou a plataforma onde começam se desintegra ou desaparece. Não faz qualquer sentido começar-se um nível sem sequer ter possibilidade de se traçar o caminho que se vai fazer, tornando o jogo frustrante.
O sistema de colisão está apurado, demasiado, até. Seria conveniente um pouco mais de tolerância, pois iria fazer com que o nível de dificuldade baixasse um pouco, diminuindo o grau de frustração. É que as nove vidas com que iniciamos o jogo esgotam-se num ápice (a maior parte das vezes no início de cada nível).
parece-nos assim que o autor descurou a jogabilidade do seu trabalho. Talvez pudesse ter "convocado" alguns jogadores experimentados que o ajudassem, testando o programa em todos os seus aspectos. Além disso, por vezes a colagem a Manic Miner é demasiado evidente, como poderão ver na imagem acima, embora isso não nos choque minimamente (mas poderá haver quem não goste). Perante isso tudo, Lost in Worlds será um jogo recomendado apenas para os fãs de Manic Miner.
Poderão descarregar o jogo na página do autor, e, se gostarem, poderão deixar uma pequena contribuição, o que sempre motiva os programadores a lançarem mais jogos.
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